Desenvolver um produto digital envolve o esforço de criar algo que será utilizado e que trará algum impacto positivo aos usuários. Para garantir isso, a validação de produto é um ótimo termômetro.
Com ela, as empresas conseguem entender bem seus produtos e traçar estratégias para melhorias contínuas. Dessa forma, torna-se mais fácil inovar e contribuir para o mercado como um todo.
Ficou interessado? Saiba tudo sobre como validar um produto digital ao longo do conteúdo!
A validação do produto digital é a etapa em que se verifica se um produto está, de fato, pronto para o mercado — ou seja, se tem um bom product market fit.
Na prática, é o momento de ouvir os clientes, experimentar e fazer testes para atestar se a versão final é a ideal ou se a empresa ainda precisa iterar para ajustar.
Pode ser focado em qualidade, em desempenho, em suavidade da experiência de uso ou ainda mesmo em segurança. Ou em todos esses elementos ao mesmo tempo.
Então, em um ciclo de desenvolvimento que começaria com um planejamento e ideação, a validação é mais ou menos a penúltima etapa. É uma fase final, próxima do lançamento.
Além disso, podemos dizer que ela é:
Esse tipo de tática é fruto direto do uso de metodologias ágeis. Afinal, no Agile, as entregas curtas e frequentes garantem o sucesso do produto e a viabilidade em termos de tempo e orçamento.
A validação de um produto utiliza técnicas e metodologias específicas, como: Minimum Viable Product (MVP), testes de usabilidade, testes A/B, entrevistas com usuários, iteração baseada em feedback, etc.
Vamos analisar cada uma delas abaixo:
Vamos agora listar o processo de validação e estabelecer uma linha do tempo com os passos exatos:
Vamos entender agora como validar produtos digitais com as melhores estratégias. Confira:
Peter Drucker uma vez disse que a “cultura come a estratégia no café da manhã”.
Isso significa que sua estratégia, no papel, não tem valor, ela é apenas um conjunto de hipóteses. E quanto mais inovador for o negócio, mais incertas são as hipóteses.
Claro que faz sentido esboçar estratégias, ter ideias e criar modelos de negócio. Mas é necessário estar totalmente ciente de que essas construções são:
Aí entra a necessidade do desapego: na sua trajetória construindo uma inovação digital, não é possível estar apegado a uma ideia inicial, ou a um modelo de negócio específico, mesmo quando pesquisas, testes e o mercado dão sinais de que ele não funciona.
Além disso, a jornada entre a ideia e o product market fit:
É necessário ter resiliência para atravessar essa fase de incertezas. Saber que pode não dar certo de primeira, e estar preparado para passar meses em ciclos de validação.
Nesse caso, é útil lembrar sempre: quanto mais inovador, mais incerto. Então se você está buscando disrupção, esteja preparado para longos períodos de experimentos e validação.
Uma questão importante para sobreviver no mercado é o controle financeiro. Isso significa saber qual o seu cash burn rate (a velocidade com a qual você vai investir) e, assim, otimizar o uso do dinheiro.
Não importa se ele vem de bootstrap, de investidores ou da empresa que está tentando criar um negócio inovador. A fase de validação não é sprint, é maratona!
O pior cenário é quando o empreendedor não tem desapego às suas ideias iniciais e não enxerga a maratona.
Nesses casos, o que acontece é:
Só que nessa mentalidade de produto completo, o empreendedor se organiza financeiramente para correr uma sprint, e não a maratona.
Dessa forma, gasta todo o tempo e dinheiro que tem construindo um sonho, não sobra nada para os ciclos de validação. É como apostar todas as suas fichas numa única jogada – o risco dessa estratégia é muito alto.
Por isso, acredito que o exercício de fazer projeções financeiras para a etapa de validação, ainda que cheio de dúvidas, é uma das melhores maneiras de desenvolver esse desapego e se convencer de que é importante começar logo a testar e aprender.
Como já falamos, a fase de validação é uma trajetória de incertezas.
A questão é que seres humanos não convivem bem com elas. Estamos programados para encontrar padrões, e ao longo da evolução desenvolvemos vieses cognitivos.
Ao empreender, entram em ação vieses de confirmação e de ancoragem, que podem nos impedir de enxergar com clareza.
Na fase de validação é preciso estar atento, ter ouvidos de escutar e olhos de enxergar, para:
Não dá pra focar no número de curtidas de redes sociais e ignorar funis de conversão cheios de furos.
O foco em métricas de vaidade pode ser resultado de um viés de confirmação, mas também aparece quando falta integração.
Mesmo uma startup ou spin-off sendo uma organização pequena, há o risco de a comunicação não fluir e não haver uma estratégia integrada.
Na fase de validação há muita informação sendo coletada. O produto é como um avião cheio de sensores, com:
Toda essa informação precisa circular, ser conhecida e discutida pelo time como um todo.
Assim, se existe um esforço de venda, se alguém está trabalhando na presença online, se há pessoas na operação, se tem gente fazendo suporte: todos precisam estar cientes de que a fase atual é de validação.
Deve estar claro para o time o que estamos testando agora e o que queremos aprender com isso. É necessário que a equipe tenha consciência de que nenhuma métrica de eficiência local importa nessa fase.
Aliás, falando de consciência e compartilhamento de informações, não há como cruzar essa fase sem se apoiar em conhecimento.
Assim, para realizar a fase de validação é importante aprender:
Isso não significa que você vai encontrar receitas prontas: a validação de um produto digital está no universo dos problemas complexos, e por isso é de natureza empírica.
Mas ainda que não exista um mapa pronto para seu trajeto, existem ferramentas conhecidas que podem te auxiliar a enxergar o caminho, e experiências anteriores para ajudar a aprender a ler os padrões do terreno.
A sugestão é buscar sobre:
Você não vai ganhar soluções prontas: não dá simplesmente para copiar a experiência do outro, porque no domínio da complexidade a relação de causalidade não é tão simples para poder ser replicada.
Mas com esse estudo você pode ampliar seu repertório de opções estratégicas, e estar mais preparado para responder às situações que irão aparecer durante a etapa de validação.
Neste texto, abordamos a importância da validação de produtos, explicando o que é, como validar, e mais, reforçando que ela envolve pesquisa de mercado, entrevistas com usuários, protótipos, testes de usabilidade e várias outras técnicas.
Essas práticas são cruciais para ajustar e refinar a ideia até que ela se alinhe com as expectativas dos usuários. O esforço vale a pena: uma fase de validação bem feita é o que transforma uma ideia em um produto digital de impacto.
Se você e sua empresa conseguirem, de fato, validar uma solução e atingir o product market fit, você criará a história de um negócio de sucesso, inovador, e, talvez até, disruptivo.
Nesse sentido, a SoftDesign possui o time de especialistas certo para ajudar nessa jornada, garantindo que você não desperdice recursos e atinja seus objetivos com eficácia.
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Aqui estão as respostas para algumas perguntas frequentes sobre validação de produtos:
A validação de um produto é o processo de testar um produto para garantir que ele resolve um problema real e atende às necessidades dos usuários.
Para validar um produto, utilize pesquisas de mercado, entrevistas com usuários, protótipos e testes de usabilidade para coletar feedback.
Crie um produto validado iterando constantemente com base no feedback dos usuários, ajustando e refinando a ideia até que ela atenda às expectativas do mercado e dos stakeholders.
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