No universo dinâmico dos negócios, a metodologia Lean Startup tornou-se um guia estratégico essencial para lançar produtos digitais de sucesso. Afinal, ela norteia a fase de validação de aplicativos, plataformas e sistemas, garantindo a sua viabilidade e aceitação no mercado, por meio de experimentos que reduzem riscos e geram aprendizados.
Neste artigo, compartilhamos como essa abordagem pode ser adaptada e aplicada em empresas que possuem processos estabelecidos e uma estrutura organizacional mais complexa. Um conteúdo imprescindível para empreendedores e lideranças que buscam investir de forma segura no desenvolvimento de software de suas soluções.
Ao longo da jornada de descoberta e validação, explorar e compreender os fundamentos da Lean Startup é vital para construir produtos digitais que não apenas sobrevivam, mas prosperem em um mercado altamente competitivo e em constante transformação. O seu ciclo incremental é baseado no processo construir, medir e aprender. Seu ciclo incremental se baseia no processo construir, medir e aprender. Ele permite que a empresa se adapte rapidamente às mudanças, corrigindo falhas e aprimorando o produto de acordo com as necessidades e preferências dos usuários.
A metodologia Lean Startup, criada e difundida por Eric Ries, propõe um modelo de trabalho baseado em ciclos curtos. Nesse processo, o time constrói um MVP para avaliar a receptividade do mercado e captar feedback dos usuários. Em seguida, é feita a medição dos resultados para compreender a interação dos clientes com o produto. Com base nesses dados, o aprendizado é extraído dessa experiência, permitindo a adaptação da solução digital. Esses ajustes são realizados de forma ágil e permitem a evolução contínua por meio de novos ciclos iterativos.
Entretanto, não se deixe enganar pelo nome, já que essa metodologia tem grande impacto em empresas já consolidadas, a fim de impulsionar a inovação e reduzir o desperdício de recursos.
Na prática, a Lean Startup oferece um conjunto de ferramentas e princípios que permitem priorizar a iteração rápida, a coleta de feedback e a validação constante das hipóteses por meio de experimentos.
No entanto, de acordo com os seus conceitos, construir não significa criar um produto funcional, visto que em muitos casos o ideal é desenvolver um protótipo estático, por exemplo. Ou seja, o importante é que em cada ciclo se construa algo mais barato e rápido possível para gerar novos aprendizados, medindo resultados e definindo métricas confiáveis que indiquem o caminho: persistir ou pivotar.
Redução de riscos financeiros, processos mais ágeis e econômicos, aprendizado contínuo, maior aceitação no mercado e desenvolvimento de produtos mais atraentes são apenas alguns dos benefícios que a validação de produtos digitais oferece às empresas. Mas, afinal, como esse processo funciona na prática? Quanto tempo as organizações devem investir na validação de suas soluções?
Os principais objetivos dessa fase são aprender sobre o produto digital e reduzir incertezas. Nesse sentido, o tempo de duração e a profundidade de cada validação depende do grau de inovação e do contexto empresarial. Ou seja, quanto mais inovador for o seu aplicativo, plataforma ou sistema mais tempo será necessário para mitigar os riscos do investimento.
Sendo assim, a fase de validação pode ser rápida para produtos com pouca incerteza, levando em média quatro semanas. Por outro lado, pode durar mais de um ano para uma empresa em busca do product-market fit de uma solução digital inovadora. Geralmente, consideramos que três meses são suficientes para aprender sobre o produto, o mercado, o público-alvo e o modelo de negócio em questão.
Porém, lembre-se que quem guia esse processo são as ideias e hipóteses formuladas na fase anterior, de ideação do produto digital, em que o principal objetivo é encontrar o problem-solution fit. Já durante a fase de validação, pesquisas são aprofundadas e experimentos são colocados em prática para validar essas suposições. Dessa forma, o primeiro passo deve ser definir um mapa priorizado dessas ações, conforme a imagem abaixo:
Se você está seguindo a lógica da metodologia Lean Startup, é preciso escolher o que construir a cada iteração. Para tal, existe uma literatura ampla sobre técnicas de experimentação que podemos utilizar nesta etapa. A base de tudo é o pensamento científico, ou seja, identificamos uma hipótese, desenhamos um experimento e medimos os seus resultados. Abaixo estão algumas técnicas que você pode usar na fase de validação do seu produto:
O processo de experimentação deve ser incremental. Isso significa que, a cada ciclo, devemos optar por um tipo de experimento mais complexo e realista. Nesse sentido, essa experiência será mais longa e terá um investimento financeiro maior quando comparada a anterior, afinal, irá envolver mais pessoas e recursos. Esses experimentos irão trazer conhecimentos mais aprofundados e confiáveis para fundamentar a sua tomada de decisão. Como resultado, você terá dados mais objetivos e estratégicos.
Nesse momento, é natural que você esteja se questionando sobre como escolher o que construir, e como considerar o feedback das pessoas usuárias no seu processo de validação de produtos digitais. Pois saiba que essa escolha está relacionada ao estágio em que o produto se encontra, aos objetivos que a empresa deseja alcançar e, claro, depende das hipóteses que queremos validar.
Por exemplo, ao criar protótipos ou MVPs Low-Code é possível testar conceitos e funcionalidades com os usuários antes de investir recursos significativos no desenvolvimento completo do produto. As entrevistas e pesquisas também possuem um papel crucial, já que são a chave para compreender as dores e as reais necessidades dos clientes. É essa combinação de diferentes experimentos ao longo do ciclo de vida do produto digital que torna possível o fornecimento de insights estratégicos para iterar e melhorar a performance e a user experience da solução.
Acreditamos que a experimentação incremental é a melhor forma de aprender rápido sobre a viabilidade de uma ideia. Além disso, esse processo de validação nos permite economizar tempo e garantir segurança de investimento. Por isso, na SoftDesign, conduzimos ciclos ágeis que priorizam uma hipótese ou risco, planejamos experimentos que geram novos aprendizados e coletamos dados da execução para decidir com você o que é melhor para o seu produto.
Nosso jeito de experimentar é baseado em referências atuais do mercado e vai além da metodologia Lean Startup. Com base em nossa experiência, o MVP continua sendo uma das técnicas mais utilizadas para validar produtos digitais.
Esse, inclusive, foi o experimento que conduzimos para a Broscope – uma plataforma de aulas online que conecta professores e alunos. A startup nos procurou para validar sua ideia e modelo de negócio, por meio dos serviços de Concepção e Experimentação.
Se a sua empresa possui serviços de entrega digital e grandes negócios em mente, mas não possui capacidade de absorver essa demanda de experimentação com o time interno, entre em contato conosco. No vídeo abaixo, compartilhamos detalhes de como testamos ideias e validamos soluções digitais. Assista!
29 de outubro de 2024
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