A usabilidade em testes de software
Na SoftDesign, trabalhamos com a Concepção e o Desenvolvimento de produtos e serviços digitais. Eu atuo como UX Designer em diversos projetos, em times multidisciplinares compostos ainda por Product Owners, desenvolvedores e analistas de testes. Esses últimos têm a importante tarefa de garantir a qualidade dos softwares e devem observar, entre outras coisas, questões relacionadas à usabilidade das soluções.
Por isso, no final de julho, ministrei um treinamento para nossos QA’s sobre A usabilidade em testes de software. O objetivo foi de compartilhar conhecimentos sobre a área de UX/UI, a fim de auxiliar no aprimoramento do olhar dos testers sobre jornadas de uso, sobre a interação dos usuários com os produtos que desenvolvemos.
A importância da usabilidade
Tudo o que desenvolvemos será usado por alguém. Esse uso gera uma experiência que pode ser muito boa ou péssima, independente do funcionamento do produto – ou seja, se ele funciona perfeitamente ou não. Um exemplo disso é o famoso software da declaração do imposto de renda: ele funciona, mas não existe nenhuma pessoa nesse planeta que goste de usá-lo. E por quê?
Porque ele não tem uma boa usabilidade.
Mesmo quando a gente não sabe exatamente o que nos incomoda, reunimos vários sentimentos e frustrações ao declarar o imposto de renda ou ao usar outro aplicativo, produto, serviço que não tenha uma boa usabilidade. Por esse motivo, quando falamos em garantir a qualidade do produto, não podemos nos limitar a apenas validar se algo está funcionando ou não. A usabilidade é um requisito importantíssimo de qualidade.
Como realizar testes focados em usabilidade
Uma boa forma de começar é conhecendo e internalizando as famosas heurísticas de Jakob Nielsen, que são diretrizes de design que, quando aplicadas, ajudam a minimizar o esforço cognitivo do usuário. Quando as utilizamos nos produtos que desenvolvemos, conseguimos chegar mais perto do “simples, fácil e intuitivo” que todos queremos.
Entre as heurísticas podemos citar: visibilidade do status, correspondência entre o sistema e o mundo real, controle e liberdade do usuário, consistência e padrões, prevenção de erros, estética e design minimalista. Para saber mais sobre essas e outras heurísticas, você pode acessar esse texto aqui.
A partir do momento que entendemos essas diretrizes e sabemos exatamente o que queremos evitar na experiência do usuário, conseguimos avaliar se o nosso produto está ferindo a usabilidade de alguma forma. Podemos então, fazer melhorias para garantir uma experiência melhor.
Benefícios das análises de usabilidade
Quando todos do time possuem o conhecimento desses conceitos, fica muito mais fácil identificar quando algo não está de acordo, e mais rápido conseguimos resolver possíveis gaps de usabilidade. Por este motivo, é tão importante que os QA’s tenham essa percepção e incluam tal análise em seus testes.
Ainda, o benefício para o produto final vai muito além do mais direto, que é garantir uma boa experiência ao usuário. De forma mais ampla, quando a experiência é positiva, resulta no maior engajamento do usuário e na maior fidelização.

Fonte: https://www.wearebrain.com/blog/customer-ux-ui/ux-designers-and-qa-engineers-collaboration/
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