- Desenvolvimento de Software
O desenvolvimento de aplicativos faz parte da estratégia de vários negócios, seja para uso interno ou como produto digital para ser lançado ao mercado.
O processo é complexo e um dos maiores desafios da criação de apps é a escolha do melhor caminho: diversas linguagens, requisitos, métodos e frameworks podem ser aplicados. Mas quais entregarão os melhores resultados?
É isso o que mostraremos ao longo do conteúdo. Você descobrirá as etapas fundamentais, os prós e contras de cada tecnologia, custos associados, tendências para acompanhar e muito mais!
Aplicativos móveis são desenvolvidos para dispositivos móveis como celulares e tablets, que contam com plataformas específicas como iOS e Android. Já os aplicativos web são acessados via navegador e, por isso, funcionam em qualquer dispositivo com acesso à internet, como computadores e Smart TVs.
Em termos de desenvolvimento, cada um tem suas particularidades quanto às linguagens de programação adotadas, recursos do dispositivo que podem ser explorados — como a câmera e o GPS, por exemplo —, requisitos de design necessários, tecnologias de segurança e até a forma de publicação.
Conseguir diferenciar bem o desenvolvimento mobile e o desenvolvimento web é o primeiro passo para essa jornada, que contará com etapas, tecnologias e procedimentos que são específicos para cada um.
Para desenvolver um aplicativo inovador e que, sobretudo, atenda às necessidades dos usuários e aos objetivos de negócio, siga os passos:
A seguir, veja cada um deles em detalhes.
Essa etapa fixa as bases para o desenvolvimento de todo o produto e, por isso, não fazê-la gera grandes riscos de desperdício de recursos.
Nesta fase, você precisará definir o objetivo do aplicativo. Para tanto, responda à pergunta de forma breve e clara: “Qual problema este aplicativo resolverá?”.
E, como você deve imaginar, será complicado responder a essa questão se você não tiver uma visão nítida de quem é o público-alvo. Saber para quem queremos desenvolver uma solução permite criar uma proposta de valor consistente, que é a promessa do que o aplicativo entregará e o que o diferenciará dos concorrentes.
Ferramentas como criação de personas e mapas de empatia são úteis para aprofundar o entendimento do público-alvo e suas necessidades.
Fonte: RD Station
A segunda fase serve para traduzir a visão estratégica em algo mais palpável. Isso significa, na prática, criar um briefing com os requisitos do projeto. Nele, você deve especificar:
Assim, ficará mais fácil alinhar as expectativas de todos os stakeholders e preparar toda a equipe, dando clareza sobre onde se quer chegar.
Algumas metodologias podem ajudar muito nessa etapa, como os Diagramas Unified Modeling Language (UML), que permitem visualizar a hierarquia e relação entre elementos que envolvem o desenvolvimento de aplicações:
Fonte: Miro
E, aí, fica a pergunta: quais são as melhores metodologias para usar na concepção do produto, que inclui os passos 1 e 2? Por vezes, contar com especialistas é a melhor escolha para focar no que é essencial, usar as melhores práticas e agilizar o processo.
É isso o que fazemos no serviço de Concepção de Produtos Digitais!
Agora é hora de sair do campo da teoria e começar a visualizar o que foi idealizado nas etapas anteriores.
Para isso, você precisará criar wireframes e protótipos do app, que mostrarão uma estrutura básica e iterativa das interfaces do aplicativo antes de seu desenvolvimento completo.
Ferramentas como Figma, Miro, Sketch e Adobe XD são muito utilizadas para criar essas visualizações, simular a experiência do usuário e, além disso, já começar a aplicar as melhores práticas de UX Design.
É importante entender que há várias opções disponíveis. Um aplicativo pode ser desenvolvido nativamente, de forma híbrida, ou utilizando uma solução de código único:
Se você decidir entre uma abordagem híbrida ou de código único, ainda terá que selecionar um dos diversos frameworks disponíveis, como React Native, Xamarin, Ionic e PhoneGap.
Além disso, talvez você também queira explorar plataformas de desenvolvimento mobile, como Kony ou Red Hat MAP, que oferecem não apenas o framework, mas também ferramentas integradas para publicação e integração com um outro tipo de software, como o ERP.
Para manter um processo ágil e iterativo, você precisará desenvolver uma rotina de testes para entender como os usuários interagem com o app, identificar problemas potenciais e obter feedbacks.
Esse é um grande diferencial das empresas de desenvolvimento de aplicativo que têm a cultura data-driven e usam os dados a seu favor. Aqui, na SoftDesign, esse é um aspecto indispensável!
Algumas ferramentas úteis para isso são UserTesting e Hotjar. Paralelamente, implemente a QA, que executa testes sistemáticos para identificar bugs e garantir que o aplicativo funciona como deveria.
Metodologias como Test-Driven Development (TDD) e Behavior-Driven Development (BDD), junto com ferramentas como JUnit, por exemplo, são bastante usadas para validar a qualidade do software.
Para lançar, é essencial ter clareza sobre qual é o Produto Mínimo Viável (MVP) e garantir que a entrega contém as funcionalidades básicas necessárias para resolver o problema do usuário e validar a proposta de valor.
Mas, depois de lançado, o trabalho continua! Use ferramentas de monitoramento e análise, como Google Analytics, para rastrear o uso e coletar dados e, assim, identificar oportunidades de melhoria.
Como forma de atualização contínua — fundamental ao desenvolvimento de aplicativos —, adotar metodologias ágeis como Scrum ou Kanban costuma ser uma boa escolha!
Isso porque:
Existem aplicativos que ficam prontos em dois meses, enquanto outros podem levar até um ano. Para alguns, basta contar com a equipe interna, mas, outros, demandam ajuda externa especializada. Por isso, o valor pode variar de dezenas a centenas de milhares de reais.
Para obter uma estimativa real, é necessário compreender primeiro:
Ou seja, se a empresa busca uma estimativa detalhada para o desenvolvimento do app, é necessário dedicar um tempo para pensar na solução e nos seus detalhes.
Na SoftDesign, auxiliamos nossos clientes por meio do serviço de Concepção. Durante essa etapa, colaboramos para criar o aplicativo, selecionando as tecnologias adequadas e realizando as estimativas necessárias.
Se você está considerando esse desenvolvimento, é provável que queira conhecer seu custo a longo prazo. Por isso, vamos explorar algumas situações:
É um tipo projetado para auxiliar nas operações internas de uma organização, como processos, comunicação, gestão de recursos, gestão de ponto, CRM, vendas, etc.
Sua infraestrutura (sistemas integrados e servidores), geralmente já existe na empresa. Por exemplo, como acontece quando o aplicativo está integrado ao CMS interno.
Porém, é importante levar em consideração que as tecnologias estão sempre em evolução, o que pode exigir atualizações de compatibilidade, implementação de novas funcionalidades, entre outras atividades.
Esse é um cenário bastante distinto. Se você gerencia um negócio cujo produto principal é um aplicativo, dificilmente será possível afirmar que um dia ele estará “100% pronto”.
De acordo com a Metodologia Lean Startup, é provável que você lance uma versão inicial, porém estará constantemente adicionando novas funcionalidades, aprimorando a usabilidade, respondendo ao feedback dos usuários e até mesmo pivotando o seu negócio.
Portanto, nesse contexto, é importante considerar a manutenção frequente do seu app, mantendo a equipe de desenvolvimento próxima para realizar alterações e melhorias de maneira ágil.
Para publicar novos apps na Play Store você precisará criar uma conta no Google Play Console, aceitar o contrato de desenvolvedor que contém todas as regras e pagar os US$ 25 cobrados como taxa de inscrição.
Na App Store, você precisará criar uma conta de desenvolvedor no Apple Developer e seguir o passo a passo indicado para a configuração. Se o app estiver disponível para usuários em geral, você pagará US$ 99/ano. No entanto, se o aplicativo for restrito apenas aos funcionários da empresa, o valor é US$ 299/ano.
Ao longo do texto trouxemos alguns exemplos, mas aqui reuniremos as tecnologias mais conhecidas para a criação de apps:
Linguagem/Plataforma | Vantagens | Desvantagens |
Java (Android) | Ampla comunidade, rica biblioteca de APIs, integração com Android Studio | Complexidade e maior curva de aprendizado |
Swift (iOS) | Sintaxe clara, desempenho superior, suporte da Apple | Menor base de desenvolvedores, mudanças frequentes |
React Native | Código compartilhado, tempo de desenvolvimento reduzido, suporte JavaScript | Desempenho inferior a nativos, dependência de plugins |
Android Studio | Editor de código inteligente, emulador, análise de performance | Requer máquina potente, curva de aprendizado |
Flutter | Alta performance, código único para iOS e Android, widgets personalizados | Relativamente novo, comunidade menor que React Native |
Node.js | Alta performance para aplicações em tempo real, grande ecossistema de pacotes | Não é adequado para aplicativos que demandam muita CPU |
Xcode | Interface Builder, TestFlight, ferramentas de depuração | Exclusivo para macOS, tamanho grande |
Visual Studio Code | Flexível, extensões para React Native, depurador integrado | Necessita configuração manual, não é um IDE completo |
Leia também: Tecnologias de desenvolvimento de software: qual a melhor opção?
Agora, veja as principais tendências tecnológicas que estão moldando o futuro do desenvolvimento de aplicativos e você deve ficar de olho:
Na SoftDesign, o desenvolvimento de aplicativos que geram impacto e aplicam as melhores práticas do mercado passa por quatro etapas:
Durante essas fases, utilizamos técnicas de Design Thinking, Design Sprint e Lean Startup, além de conceitos de Modelos de Negócio e Negócios de Plataforma.
Estamos há 26 anos no mercado aprendendo continuamente. Conhecemos profundamente as melhores práticas e sabemos quais são as abordagens certas para cocriar soluções inovadoras e apoiar nossos clientes em suas jornadas de desenvolvimento de software, sempre de maneira ágil, incremental e colaborativa.
Conheça o jeito soft de validar produtos digitais no vídeo abaixo:
Para saber como fazemos isso na prática, veja o case da Spring Point, uma empresa que desenvolve ferramentas para tornar o setor eletromecânico mais eficiente. Juntos, criamos o QM Wizard e os resultados não poderiam ser melhores:
Tivemos outras experiências com empresas dos Estados Unidos e do Brasil, e o trabalho parecia ok, os projetos eram concluídos de acordo com o escopo. Mas agora que trabalhamos com a SoftDesign, compreendemos que uma parceria vai além disso: os profissionais da empresa estão realmente atentos ao nosso produto e a experiência que nossos usuários têm. Eles retornam com sugestões, ideias e maneiras de melhorar o projeto, e nos tornamos capazes de produzir um produto ainda melhor do que havíamos imaginado.” Troy D. Locke, CEO & Co-Founder da Spring Point
Ao longo do texto, abordamos as etapas que você deve considerar no desenvolvimento de aplicativos, desde a concepção até o lançamento. Juntos, vimos as tecnologias mais utilizadas e os custos associados a esse processo.
A partir de agora, para garantir o sucesso de seu projeto, é importante seguir boas práticas e ficar por dentro das tendências do mercado.
Para isso, conte com a ajuda dos especialistas da SoftDesign!
Nossos times ágeis são focados em entrega contínua e geração de valor. Trabalhamos de forma estratégica, orientados aos seus objetivos e métricas de negócio.
Veja, a seguir, a resposta para as principais dúvidas sobre o desenvolvimento de aplicativos:
É necessário seguir os passos de estruturação de ideias, especificações do aplicativo, prototipagem e design, desenvolvimento do aplicativo, testes e Quality Assurance (QA), e lançamento e manutenção.
Existem aplicativos que ficam prontos em dois meses, enquanto outros podem levar um ano. Também há a questão da especialização da equipe necessária. Por isso, o valor pode variar de dezenas a centenas de milhares de reais.
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