No mercado digital, é preciso ultrapassar desafios constantes para permanecer à frente da concorrência e superar necessidades e expectativas dos usuários. Nesse cenário em que o volume de dados é considerável, a capacidade de extrair insights estratégicos dessas fontes tornou-se um importante diferencial competitivo.
Consequentemente, a cultura data-driven passou a ser apontada como uma resposta eficaz para empresas que buscam viabilidade e excelência, especialmente no desenvolvimento e aprimoramento de aplicativos, plataformas e sistemas.
Neste artigo, exploramos como a adoção dessa abordagem revoluciona a tomada de decisões relacionadas aos produtos digitais. Desde a coleta e análise de dados até a definição de métricas e KPIs, compartilhamos como essa mentalidade ajuda a otimizar processos, impulsionar a inovação e alavancar o crescimento dos negócios.
As organizações precisaram desenvolver a habilidade de compreender profundamente o comportamento de seus usuários, com o objetivo de antecipar tendências e otimizar continuamente suas soluções. Nesse sentido, na rotina de um time de produto, existem diferentes tipos de informações qualificadas que podem ser consideradas no desenvolvimento e aprimoramento de um software:
Segundo Bruna Ricardo, Product Manager da SoftDesign, a análise desses dados revela funcionalidades com muitos incidentes e pontos onde os usuários encontram mais dificuldades, ajudando a priorizar melhorias.
É importante destacar que os produtos geram uma quantidade significativa de dados. Diante disso, é comum questionarmos: quais dados devemos analisar e priorizar? Para responder a essa pergunta, é necessário revisitar os objetivos de negócio e definir as métricas-chave a serem acompanhadas, orienta.
Wagner Machado, Diretor de Tecnologia na Green Card, reconhece que implementar uma cultura data-driven ainda é uma missão repleta de desafios, pois envolve múltiplos stakeholders e provoca uma evolução significativa no modo de pensar e trabalhar.
Promover melhorias em nosso aplicativo, a partir do feedback dos usuários, é o melhor exemplo de Data-Driven Development. Ao monitorar o nosso desempenho, temos a oportunidade de transformar avaliações negativas em melhorias que impactam diretamente nossos clientes. Isso é o que mais nos chama atenção em termos de bons resultados.
O uso dos dados e métricas varia de acordo com a maturidade da solução digital. Se o produto está em fase inicial e em busca do product-market fit, os dados qualitativos e de resultados de experimentos serão os mais utilizados. Afinal, certamente o aplicativo, plataforma ou sistema ainda não possui uma base relevante de usuários para que os desenvolvedores analisem e identifiquem tendências.
Por outro lado, quando o produto já está em fase de crescimento e possui uma grande base, existem uma série de técnicas, frameworks e ferramentas disponíveis no mercado. Entre elas estão:
Para conseguir chegar no melhor produto possível, é necessário definir objetivos e KPIs de negócio já na fase inicial de sua criação. Para Bruna, essa etapa é fundamental antes mesmo de se definir quais serão as métricas do produto, ferramentas e frameworks utilizados no seu desenvolvimento.
A definição prévia do que precisa ser desenvolvido e mensurado permite que sejam criadas hipóteses aderentes aos objetivos de negócio. Além de se conceber inicialmente o produto digital mais viável, isso permite também identificar ao longo do processo áreas específicas do produto que precisam ser aprimoradas para alcançar o resultado desejado.
Nem sempre as organizações têm os KPIs, objetivos de negócio e diferenciais de marca bem definidos. Quando se trata de desenvolver um produto, essa situação se torna ainda mais complexa. Portanto, é crucial estabelecer um objetivo claro para poder determinar quais funcionalidades devem ser desenvolvidas, ressalta a PM da SoftDesign.
Isso significa que os objetivos irão direcionar o desenvolvimento até que o time consiga provar que por meio dos dados coletados é possível tomar decisões melhores. Gradualmente, esse movimento incentiva uma cultura data-driven nos clientes. Em contrapartida, quando as decisões não são orientadas por dados, existe o risco de o time de desenvolvimento passar a atuar como uma fábrica de funcionalidades, frequentemente desenvolvendo recursos que os usuários não necessitam, o que resulta em um desperdício de tempo e dinheiro.
A coleta e análise constante de dados permitem uma compreensão plena sobre o comportamento de uso de funcionalidades. Com isso, pode-se determinar qual parte do produto e que tipo de usuário serão priorizados, orientando assim o desenvolvimento da solução digital.
Quando os times conseguem colocar em prática o seu conhecimento sobre dados, o resultado é um produto mais enxuto, que estará pronto para ser lançado rapidamente no mercado. Sendo assim, é crucial compreender que sua empresa não precisa criar um produto altamente complexo antes de lançá-lo. Afinal, é no mercado que obtemos feedback e métricas essenciais para direcionar o produto e satisfazer as necessidades reais dos usuários.
Bruna Ricardo argumenta que, com dados adequados, podemos fazer previsões e comunicar de forma mais eficaz. Para ela, adotar uma cultura orientada por dados significa ter uma visão estratégica do produto. Como PM, ela destaca que o maior benefício é utilizar o roadmap como uma ferramenta de comunicação, garantindo que todos os envolvidos saibam para onde o produto está caminhando.
Por último, ser data-driven é uma responsabilidade de todos. Logo, é essencial criar uma consciência coletiva de que as métricas têm um impacto direto no produto e no trabalho realizado.
Desenvolver com um time missionário, orientado a métricas, faz uma grande diferença nos resultados. Para mim, o principal benefício é a economia. Se podemos concentrar esforços em funcionalidades que podem ser implementadas em dois meses em vez de seis, isso inevitavelmente resultará em uma geração maior de receita sem a necessidade de um investimento tão alto, conclui.
Na SoftDesign, desde a concepção reunimos dados quantitativos e qualitativos para desenvolver produtos viáveis e com alto poder de engajamento. Atuamos com times missionários, que se apoiam no desenvolvimento ágil para definir roadmaps e prazos confiáveis.
Ajudamos nossos clientes a tomar decisões melhores ao identificar gargalos e propor soluções para impulsionar uma jornada de inovação efetiva, aumentando sua competitividade e otimizando o desenvolvimento. Na Green Card, por exemplo, identificamos por meio de nossas análises que a empresa precisava aumentar a carga horária da equipe de QAs para melhorar a eficiência do ciclo de desenvolvimento.
Para o Diretor de Tecnologia da Green Card, essa mentalidade ágil e data-driven colabora muito com a evolução do produto:
As métricas que a SoftDesign nos apresenta são específicas para o nosso negócio, e por meio desses dados medimos os nossos números com eficiência. Evoluímos consideravelmente nos últimos anos, principalmente no processo de desenvolvimento de software. Além disso, aprimoramos a gestão de equipes e processos, e temos dados e informações qualificadas para tomar decisões mais orientadas e seguras.
Se a sua empresa também precisa de apoio para adotar a cultura data-driven, entre em contato conosco. Nossa maturidade e conhecimento em métodos ágeis nos permitem entregar produtos de forma incremental e em interação contínua com os usuários e o mercado. Conheça o nosso jeito de desenvolver software no vídeo abaixo:
26 de setembro de 2024
16 de agosto de 2024