O principal objetivo de estabelecer um modelo de negócio, quando estamos falando de um novo negócio, é compreender de forma clara como determinada empresa irá funcionar, inclusive como pretende alcançar o sucesso financeiro. Isso inclui responder como irá gerar receita, quais são os custos fixos e variáveis, qual será o seu posicionamento no mercado, e como irá interagir com clientes, fornecedores e parceiros.
Encontrar respostas para essas questões exige uma série de conhecimentos. No universo dos produtos digitais – que suportam a operação de um negócio de base digital – depois de criar um plano estratégico, seu aplicativo, plataforma ou sistema ainda precisará ser validado com usuários reais, por meio de testes e experimentações.
Pensando nisso, exploramos a seguir o Canvas do Modelo de Negócio de Osterwalder, e apresentamos o nosso serviço de Experimentação. Ambos são aliados essenciais na jornada de inovação de novos negócios digitais.
O Canvas do Modelo de Negócio
Segundo Alexander Osterwalder e Yves Pigneur (2004), um modelo de negócio expressa a forma como uma organização cria, entrega e captura valor. Para materializar esse conceito, os especialistas desenvolveram uma ferramenta que é referência no mundo do empreendedorismo: o Business Model Canvas.
Esse quadro estratégico, que consiste no desenho da estrutura empresarial, permite que empreendedores enxerguem como todas as partes do negócio se relacionam. Por isso, o Canvas do Modelo de Negócio pode ser usado na criação de qualquer negócio, seja ele digital ou não. Ele contém as seguintes informações:
- Parcerias-chave: quem são os fornecedores e parceiros que irão fortalecer estrategicamente o modelo de negócio;
- Atividades-chave: o que a empresa precisa fazer para implementar esse modelo e entregar valor aos stakeholders;
- Recursos-chave: quais são os recursos necessários para operar, como ativos físicos, financeiros e humanos;
- Estrutura de custos: quais são os custos fixos e variáveis do modelo de negócio, incluindo compra de recursos, remuneração de pessoas colaboradoras, entre outros;
- Proposta de valor: quais os benefícios e vantagens que o negócio possui em relação aos concorrentes, com foco em melhorar a vida das pessoas;
- Relacionamento com o cliente: como a empresa se relaciona com seus consumidores, e como se comunica em atendimentos e interações online;
- Segmento de clientes: quais são as personas, público-alvo e segmentos de mercado que o negócio visa atender;
- Canais de distribuição: como a empresa entrega a sua proposta de valor aos clientes como, por exemplo, venda direta, e-commerce e aplicativos.
- Fluxo de receita: qual a forma como a sua empresa irá ganhar dinheiro, por meio da comercialização de produtos, serviços, anúncios, entre outros.

Com o Business Model Canvas finalizado, é possível ter uma visão mais estruturada do negócio, identificando ameaças e oportunidades, o que contribui para tomadas de decisão mais seguras e assertivas. Porém, estruturá-lo pode não ser uma tarefa fácil: os diferentes níveis de conhecimento e maturidade das empresas têm impacto nesse processo.
Experimentar Para Acertar
Sabemos que, na teoria e no papel, tudo parece funcionar de forma orquestral. Entretanto, na prática, estruturar o modelo de um negócio é um desafio complexo. No caso de negócios digitais, startups enfrentam maiores dificuldades visto que, diferente de corporates, não possuem uma base sólida de clientes e outros modelos de negócios lucrativos em operação.
Por isso, reduzir riscos e incertezas do fit de mercado do produto é crucial antes de investir recursos no desenvolvimento do Software que dá apoio a operação do negócio, afinal os recursos nas pequenas empresas são ainda mais escassos para buscar esta validação.
Nesse sentido, o nosso serviço de Experimentação oferece profissionais experientes que atuam na validação de diferentes modelos de negócios. Ele é inspirado em técnicas, métodos e abordagens que são referências mundiais como, por exemplo, Lean Startup, Testing Business Ideas e Customer Development, além obviamente do Business Model Canvas.
Na Experimentação, nossos times criam hipóteses para serem validadas a partir da análise do Canvas do Modelo de Negócio, considerando Proposta de Valor, Canais de Distribuição e Fluxo de Receita. Os pontos mais críticos são selecionados para teste e validação, com intuito de aprendizado e validação, visto que eles possuem impacto direto no sucesso do negócio digital e em sua viabilidade.
Assista ao vídeo abaixo para saber mais sobre esse serviço:
Cada Experimentação É Única
Como o próprio nome sugere, a Experimentação existe para testar soluções digitais e modelos de negócios. E quanto mais inovador for o seu negócio, mais importante essa etapa será. Afinal, só assim conseguimos compreender se o modelo de negócio e a solução digital realmente possuem fit de mercado. Mas, na prática, como fazemos isso?
Por meio de ciclos muito rápidos, nosso time de produto realiza diversos experimentos para validar o seu aplicativo, plataforma ou sistema. Atualmente, o MVP Low-Code é o experimento mais utilizado, pois ele é uma versão inicial do produto que se deseja desenvolver. A sua principal missão é validar a viabilidade de uma solução digital e o seu modelo de negócio, com o mínimo de esforço e investimento financeiro. Nesse caso a responsabilidade da pessoa desenvolvedora é configurar as opções escolhidas.
Já quando utilizamos o No-Code, nenhuma configuração ou customização manual é necessária, visto que templates e fluxos já estão prontos. Isso significa que o produto digital será desenvolvido sem a necessidade de utilizar linguagens de programação. Logo, é importante ressaltar que esse tipo de experimento utiliza interfaces gráficas no lugar de código.
Na Experimentação, também utilizamos protótipos, landing pages, campanhas de e-mails, anúncios online, entrevista com clientes e análise de tendências para realizar testes. A fim de definir quais experimentos serão utilizados, identificamos o custo-benefício e o tempo de planejamento e execução de cada opção. Assim, compreendemos se os benefícios esperados justificam os custos envolvidos.
Em resumo, para validar sua solução digital, desenvolvemos ciclos iterativos compostos por quatro passos:
- Planejar: definimos uma hipótese e planejamos os experimentos;
- Experimentar: colocamos os experimentos em prática e coletamos dados;
- Aprender: analisamos os resultados do experimento para gerar aprendizados;
- Decidir: decidimos se iremos pivotar, persistir ou encerrar a Experimentação.
Valide o seu negócio com a Experimentação da SoftDesign!
Lembre-se que para investir de forma inteligente é preciso saber se sua ideia possui evidências de sucesso. Nesse sentido, validar o seu modelo de negócio e sua solução digital não precisa ser um processo caótico, já que podemos contar com o apoio de técnicas e métodos.
Indicado para startups e corporates, o serviço de Experimentação da SoftDesign existe para reduzir riscos, aprender mais rápido, conhecer a realidade do mercado e validar soluções com usuários reais. Isso evita que você gaste tempo e dinheiro de forma desnecessária no desenvolvimento de produtos e serviços digitais que talvez nunca deveriam ser desenvolvidos.
De acordo com o CEO da SoftDesign, Osmar A. M. Pedrozo, o serviço de experimentação foi criado pela SoftDesign para apoiar a inovação e a validação de novos negócios. “Diferente do que muitos pensam, a inovação não é só sobre criatividade: é também sobre cultura, método, e sobre utilizar as técnicas, dados e conhecimento disponíveis para validar uma ideia de negócio o quanto antes possível, com usuários reais, de modo a apoiar a decisão de desenvolver ou não o produto final”, ressalta.
Na SoftDesign, nós estamos prontos para apoiar a sua jornada de inovação digital. Preencha o formulário abaixo e entre em contato conosco!
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