Você já pensou sobre como é composto um time de desenvolvimento de produto? Quando surge a necessidade de criar uma solução digital, seja um aplicativo, uma plataforma ou até um sistema interno, muitas pessoas logo pensam em contratar um programador. Mas será que é por aí que se começa? Será que existem outros profissionais essenciais na construção de produtos digitais? E quais são as prioridades que devem ser consideradas ao estruturar esse time?
Neste artigo, o primeiro de uma série sobre times que trabalham com produtos digitais, iremos explorar os perfis, papéis e conhecimentos necessários a um time de produto. Desta forma, você poderá optar pela melhor formação de acordo com a demanda.
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Na área de TI, antipadrão é aquela prática que, apesar de ser comumente usada, é ineficiente ou contra-produtiva. Nesse sentido, iremos analisar alguns dos erros mais comuns ao montar times de produto.
Pensar em como o time é estruturado é um ponto importante. O design da organização tem um impacto nos resultados, porque ajuda a deixar claras as responsabilidades, expectativas e até o nível de autonomia. Esse assunto é tão importante que já existe até uma área de estudo focada na estruturação dos times para atingir melhores resultados.
De acordo com Raphael Silva, Agilista da SoftDesign, é essencial pensar na estrutura do time baseando-se nas competências individuais dos envolvidos e em como elas podem se complementar, pois isso afeta diretamente o tamanho do time, os custos e o hand-off. “Esse é um fator de alto risco, se for feito por alguém que não entende o processo de construção de produtos digitais”, alerta.
Para não partir do zero, então, uma possibilidade é estudar alguns modelos já existentes para nos inspirar ao criar times. Tais modelos são fruto de processos ou de cases conhecidos de empresas famosas.
O modelo mais comum hoje é aquele sugerido pelo Scrum. Nesse framework, os papéis em um time de produto são: Scrum Master, Product Owner e Developers. É importante comentar que são papéis, e não cargos. Em última instância, um programador poderia assumir também o papel de Scrum Master. O Product Owner pode ser alguém do negócio, que participa ativamente junto ao time. E os Developers são todas as pessoas necessárias para realmente executar o trabalho, incluindo Programadores, Designers, Engenheiros de Qualidade, etc.
Se seguirmos as sugestões do Scrum, nossos times serão formados por dez ou menos pessoas, já que esse tamanho favorece a comunicação, a colaboração e a produtividade. No modelo Spotify, os times são maiores, e têm de seis a 12 pessoas.
Alguns agilistas utilizam a regra de sete pessoas, aceitando uma variação de duas para mais ou para menos. E tem ainda a regra da pizza usada por Jeff Bezos na Amazon: seu time deve ter um tamanho que seja possível saciar pedindo duas pizzas!
Mas é claro que toda a sua demanda de produtos digitais não vai ser resolvida por sete pessoas ou com duas pizzas! Na verdade, conforme uma startup cresce, ou uma empresa tradicional se transforma digitalmente, ela vai precisar de múltiplos times.
Marty Cagan, no livro Inspired, sugere que uma startup, depois de colocar um primeiro MVP no mercado, quando ainda está buscando market-fit, vai ter entre um e quatro times, e no máximo 25 programadores. Já nas famosas startups unicórnio, é possível chegar em centenas de times. A maior parte das empresas, no entanto, vai encontrar o platô do seu produto sem uma escala tão grande, e estabilizar com uma dezena de times.
Aí entram os modelos que tentam nos ajudar a escalar essa estrutura de uma forma organizada, como LeSS e o Safe. Outro modelo que ficou muito famoso e influência muita gente é o exemplo do Spotify, que comentamos anteriormente.
Nesse modelo, o foco está em estruturar uma organização com muitos times, mas ainda assim garantir agilidade e autonomia para que os times consigam entregar resultados sem sofrer com dependências paralisantes, ou perder a conexão e criar um Frankenstein. Do Spotify, o que ficou famoso mesmo foi a nomenclatura, que você já deve ter ouvido: Squads, Tribes, Chapters e Guilds. Mas o mais legal do modelo, na verdade, é se inspirar nas formas práticas que eles encontraram para fazer a gestão do conhecimento entre os times.
Se você está montando um time, ou começando a pensar sobre montar um, confira a lista que fizemos com as competências e os perfis que nós da SoftDesign entendemos que são necessários para construir um produto digital nos dias de hoje.
Vamos começar com o core, o básico deste time de produto:
Indo um pouco além do básico:
Montar um time de produto digital não é uma tarefa fácil. É preciso escolher a estrutura ideal que reforce os comportamentos desejados, encontrar um grupo de pessoas que reúna as skills necessárias e que tenha uma boa experiência, e ainda fazer tudo isso em uma área superaquecida, onde os profissionais estão “em falta” em relação ao crescente número de vagas.
É por isso que a SoftDesign se preocupa em construir um ambiente de trabalho que nos ajude a captar, formar e reter ótimos profissionais, com os quais montamos os times de desenvolvimento de produtos para atender nossos clientes. Além disso, investimos continuamente em conhecimento e na adoção de tecnologias e métodos de ponta, o que mantém nossas pessoas colaboradoras motivadas para construir produtos inovadores junto com nossos clientes.
Se você precisa construir uma solução digital e seu time não está completo, você pode contar com nosso serviço de Outsourcing. Agora, se você ainda não tem um time, e quer contar com um time experiente, integrado e pronto para começar conte com nosso serviço de Desenvolvimento de Software.
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