
- Transformação Digital
A transformação digital vai muito além da adoção de novas tecnologias — ela exige uma mudança estrutural e cultural em toda a organização, desde as operações internas até a experiência do cliente.
Mas isso você já sabe, não é? Por isso, neste artigo, não vamos apenas reforçar os riscos da resistência à mudança, como a ameaça à sobrevivência do seu negócio, mas sim mostrar o caminho para uma transformação digital bem-sucedida.
A seguir, descubra estratégias práticas para liderar essa jornada com inovação, agilidade e vantagem competitiva no cenário digital.
A inovação digital vai além da modernização de processos: com planejamento em sua transformação digital é possível redefinir modelos de negócios, melhorar a experiência do usuário e fortalecer a sustentabilidade da sua operação.
“Ok, mas como fazer isso?” Primeiro, você precisa identificar os obstáculos que ainda desaceleram o crescimento da sua empresa. Por exemplo:
Sobre esse último ponto da lista, a sua empresa pode estar para trás em relação aos concorrentes. Segundo o Índice de Transformação Digital Brasil 2024, elaborado pela PwC, o país avançou em nível de maturidade tecnológica de 3,3 em 2023 para 3,7 pontos em 2024.
Sim, ainda que distante de um cenário ideal de inovação, o resultado ao menos demonstra o aumento de empresas focadas no investimento em novas tecnologias.
O mesmo estudo destacou que, agora, 76% dos entrevistados relataram ter maior entendimento sobre a transformação digital — em comparação aos 67% registrados no levantamento de 2023.
A maturidade digital avança nos principais setores do país. Por isso, vale a reflexão: a sua empresa também está engajada nessa transição urgente por inovação?
Podemos dizer que a transformação digital modifica cada modelo de negócio e operação de maneira distinta. Dessa maneira, enquanto alguns setores já colhem os frutos da digitalização, outros ainda enfrentam desafios para se modernizar.
Para ter uma compreensão maior dessa velocidade e impacto das principais mudanças, vamos trazer um olhar atento a alguns dos principais setores produtivos.
O setor varejista — que registrou um faturamento trilionário recentemente — foi um dos primeiros a abraçar a transformação digital. Plataformas de vendas online, sistemas de gestão integrada e ferramentas de análise de dados, entre outras soluções, auxiliaram na inovação em múltiplas frentes, como:
Um exemplo simples: durante a pandemia, o e-commerce brasileiro cresceu 50% em relação ao período pré-pandemia. Algo possível porque muitas empresas investiram em transformação digital e, quando a procura por compras on-line cresceu vertiginosamente, havia gente preparada para suprir a demanda.
O setor financeiro passou por uma disrupção com o surgimento de fintechs e bancos digitais — já são mais de 3 mil empresas do gênero só na América Latina.
Entre as grandes inovações para o mercado, a digitalização de processos — como abertura de contas, pagamentos e análise de crédito — se destaca.
Além disso, tecnologias como blockchain e Inteligência Artificial contribuíram para um novo passo revolucionário na forma como as transações são realizadas e os riscos (como fraudes e cibersegurança corporativa) são gerenciados.
Veja só uma situação real e que a SoftDesign teve o privilégio de participar: o Sicredi, uma das maiores cooperativas financeiras do Brasil, precisava melhorar a sua gestão de fornecedores.
A dependência por tarefas manuais resultava em problemas como a recontratação de profissionais terceirizados, além de dificuldades na prestação de contas e no controle financeiro.
Para isso, a SoftDesign desenvolveu duas soluções digitais:
Com essas ferramentas, o Sicredi alcançou uma incrível redução de 80% no esforço operacional relacionado à prestação de contas e eliminou 100% do trabalho manual na elaboração de contratos e aditivos.
Além disso, a plataforma proporcionou transparência, rastreabilidade de dados e acesso a KPIs para embasar decisões estratégicas. Hoje, mais de 900 profissionais e 20 fornecedores utilizam as soluções, transacionando anualmente mais de R$ 200 milhões em prestação de contas.
Naturalmente, o setor de tecnologia é um dos mais avançados em termos de transformação digital.
Empresas como Google, Microsoft e Apple estão na vanguarda da inovação e utilizam Big Data, machine learning e IoT para o desenvolvimento de software, aplicativos e outras ferramentas digitais de maneira contínua.
Por outro lado, vale a pena entender o que ainda carece de atenção no país, para impulsionar a transformação digital. É o caso do agronegócio, que registrou o menor índice de maturidade digital entre os setores avaliados no estudo mencionado aqui, o Índice de Transformação Digital Brasil 2024 da PwC.
Entre os pontos citados para o resultado preocupante: a falta de conectividade em áreas rurais e a resistência à adoção de novas tecnologias.
O setor de saúde também foi um ponto de atenção. Embora a digitalização de prontuários médicos, agendamentos e diagnósticos remotos já ocorram, o estudo destaca que ainda é possível melhorar.
A modernização empresarial só é possível graças a estratégias digitais que viabilizam processos mais ágeis, integrados e eficientes. E, ao longo deste tópico, vamos conhecer alguns dos protagonistas da construção de negócios mais resilientes e preparados para o futuro.
A Inteligência Artificial (IA) é um dos pilares estratégicos da transformação digital. Em 2024, 72% das empresas do mundo inteiro já usavam a tecnologia — um salto de 17% se comparado com o ano de 2023.
Com a capacidade de processar e aprender a partir de grandes volumes de dados, a IA revolucionou a forma como as empresas interagem com os clientes. Por exemplo:
A Liberum Ratings, agência líder em classificação de riscos de crédito, é um exemplo incontestável sobre os benefícios da IA. A empresa enfrentava desafios para lidar com grandes volumes de dados, o que resultava em análises demoradas e propensas a erros.
Com isso, a SoftDesign implementou soluções de Machine Learning e IA generativa para automatizar a geração de relatórios e também melhorar a precisão das análises.
Com a IA, a Liberum Ratings conseguiu reduzir o tempo de análise de fundos de investimento em 75%, além de antecipar variações que poderiam afetar os ratings, direcionando os analistas para casos mais críticos.
A computação em nuvem (ou cloud computing) é a solução para empresas que desejam flexibilidade, escalabilidade e segurança em suas operações.
Ao migrar para a nuvem, as organizações podem se concentrar em inovação, enquanto a infraestrutura técnica é gerenciada com flexibilidade e benefícios agregados como:
Existem, inclusive, modelos distintos de computação em nuvem que aumentam as possibilidades de utilização de acordo com os objetivos de cada negócio.
Há, por exemplo, o modelo de cloud público, em que os recursos na nuvem são compartilhados por múltiplas empresas — muito usado por startups e negócios com orçamento limitado.
Já o modelo de cloud privado possui toda a sua infraestrutura dedicada a uma única empresa — o que traz mais controle e segurança sobre a solução.
E, também, o modelo híbrido, que combina os benefícios dos modelos público e privado para que você tenha ainda mais flexibilidade ao montar a sua solução.
Se você não sabe identificar qual é o tipo de cloud ideal para o seu negócio, fale conosco! A SoftDesign oferece soluções personalizadas de Cloud Computing para ajudar sua empresa a migrar para a nuvem com segurança!
A automação substitui tarefas manuais. Ou seja, redefine processos, eliminando atividades repetitivas e suscetíveis a erros. O verdadeiro valor está em liberar talentos para focar no que realmente importa: inovação, estratégia e tomadas de decisão de alto impacto.
Mas, na prática, como isso acontece? Empresas do setor financeiro, por exemplo, utilizam softwares de automação para que processos — como conciliação bancária, emissão de notas fiscais e pagamentos — sejam feitos sem interferência humana.
Isso é possível porque ferramentas de Robotic Process Automation (RPA) simulam a interação humana de programação desses dados e automatizam a reconciliação de transações. E mais: com todo o cuidado com os processos de compliance para garantir conformidade com as leis vigentes.
Os robôs de RPA são programados para executar tarefas repetitivas, como preenchimento de formulários, extração de dados e atualização de sistemas. Eles operam 24/7, sem erros, e podem ser implementados rapidamente.
Já o Business Process Management (BPM), é uma metodologia que mapeia, analisa e otimiza processos de negócios. Com ele, é possível visualizar fluxos de trabalho, identificar gargalos e implementar melhorias contínuas.
Há ainda o conceito de automação inteligente, que combina RPA com tecnologias como IA e machine learning para automatizar processos mais complexos. Por exemplo: analisar contratos, identificar cláusulas críticas e sugerir alterações.
Os conhecidos chatbots resolvem dúvidas simples dos clientes em tempo real e rapidamente direcionam casos mais complexos para agentes humanos — o que tende a melhorar a experiência.
Não à toa, há uma aprovação geral de 61% com o uso de chatbots no Brasil.
Além disso, a automação também pode ser aplicada na área de logística para auxiliar no rastreamento de pedidos e, até mesmo, na otimização de rotas. Com isso, sistemas preveem demandas, ajustam estoques em tempo real e coordenam entregas com base em condições variadas, como o tráfego local.
Para que a transformação digital seja verdadeiramente bem-sucedida, é preciso olhar além da tecnologia —começando pelo fator decisivo: o comportamento.
Neste artigo, você verá como uma cultura digital sólida e uma gestão orientada por dados são essenciais para impulsionar a inovação e posicionar sua empresa à frente no mercado.
Transformação digital não é apenas tecnologia — é cultura. E, como toda disrupção, ela enfrenta resistência. Foi assim com a máquina a vapor, a eletricidade, os motores a combustão e, mais recentemente, os computadores.
Por isso, a verdadeira virada de chave é comportamental. Para superar essa barreira, sua empresa precisa de uma cultura digital que naturalmente valorize inovação e experimentação. Algumas práticas eficazes incluem:
Por fim, um ponto crucial: as lideranças devem ser as primeiras a abraçar a mudança. Cabe a elas comunicar os benefícios da transformação digital, alinhar a visão estratégica e garantir os recursos para que a inovação aconteça de forma consistente.
Sem uma visão clara e bem estruturada, iniciativas digitais podem se tornar dispersas, ineficientes e sem impacto real nos resultados do negócio. Para evitar isso, toda estratégia digital deve seguir um caminho bem definido. Confira o passo a passo:
Avalie o nível de maturidade digital da empresa, identificando pontos fortes e oportunidades de melhoria. Esse mapeamento serve como base para decisões estratégicas mais assertivas.
Estabeleça metas claras e mensuráveis alinhadas ao diagnóstico. O foco pode estar na eficiência operacional, redução de custos ou aprimoramento da experiência do usuário — mas sempre com um direcionamento estratégico.
Selecione as ações com maior impacto e viabilidade, garantindo foco no que realmente gera valor e acelera a transformação digital.
Um roadmap ajuda a visualizar cada fase e a garantir que as iniciativas estejam alinhadas com os objetivos. Veja um exemplo:
Fase | Etapas | Ações e objetivos |
---|---|---|
1. Diagnóstico | Avaliação do nível de maturidade digital | Identificar pontos fortes, áreas de melhoria e oportunidades de digitalização. |
Análise de processos atuais | Mapear processos manuais, lentos ou ineficientes que podem ser automatizados ou otimizados. | |
Benchmarking com o mercado | Comparar práticas e tecnologias adotadas por concorrentes e líderes do setor. | |
2. Definição de Objetivos | Estabelecimento de metas claras e mensuráveis | Definir objetivos como aumento de eficiência, redução de custos ou melhoria da experiência do cliente. |
Alinhamento com a estratégia geral da empresa | Garantir que as metas de digitalização estejam conectadas aos objetivos de negócio de longo prazo. | |
3. Priorização de Iniciativas | Seleção de iniciativas com base em impacto e viabilidade | Escolher projetos que ofereçam maior retorno sobre o investimento (ROI) e sejam factíveis de implementar. |
Criação de um cronograma de implementação | Definir prazos e responsabilidades para cada iniciativa. | |
4. Preparação | Sensibilização e engajamento da equipe | Comunicar os benefícios da transformação digital e envolver colaboradores no processo. |
Definição de metas específicas | Estabelecer KPIs para medir o sucesso das iniciativas. | |
Escolha de tecnologias e parceiros | Selecionar ferramentas, plataformas e fornecedores que atendam às necessidades da empresa. | |
5. Implementação | Digitalização de processos | Automatizar tarefas manuais e integrar sistemas para melhorar a eficiência operacional. |
Integração de sistemas e dados | Conectar diferentes plataformas para garantir fluxos de trabalho contínuos e dados centralizados. | |
Capacitação dos colaboradores | Treinar equipes para utilizar novas tecnologias e adotar processos digitais. | |
6. Otimização | Análise de resultados e métricas | Avaliar o desempenho das iniciativas com base nos KPIs definidos. |
Ajustes nos processos | Refinar processos e tecnologias com base nos feedbacks e resultados obtidos. | |
Escalabilidade das soluções | Expandir iniciativas bem-sucedidas para outras áreas da empresa, garantindo crescimento sustentável. |
A capacidade de coletar, analisar e interpretar dados tem o DNA da transformação digital. Há previsões para 2025 de que os fluxos de trabalho inteligentes e interações perfeitas entre humanos e máquinas serão tão comuns quanto um balanço patrimonial.
E quer ver como essa “previsão” é, na verdade, uma constatação?
Além disso, as ferramentas são atualizadas automaticamente, o que facilita qualquer conformidade com regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), no Brasil, e o GDPR na Europa.
Mas como saber se sua organização está no caminho certo para usar os dados na tomada de decisão? Abaixo, separamos as 7 principais características das empresas Data-Driven:
Como vimos, a experiência do usuário está no centro da transformação digital — e no desenvolvimento de software, ela é decisiva para a competitividade do negócio.
A sua capacidade de interpretar (e antecipar) as necessidades do público-alvo vai destacar o seu produto. Assim, ele sai do óbvio e ajuda a sua marca a transformar desafios em vantagens competitivas.
Por exemplo: uma fintech pode evoluir o seu sistema básico de análise de crédito para que as funcionalidades, como machine learning, prevejam inadimplência a partir de registros históricos dos seus clientes.
Em resumo, temos três elementos principais: oportunidade, integração e escalabilidade. No entanto, a cultura digital precisa ter o melhor suporte e, aqui, acreditamos que existem metodologias 100% capazes de acelerar a entrega de soluções digitais.
É aí que entram as metodologias ágeis, como Scrum e Kanban. O Scrum divide o desenvolvimento de software em ciclos curtos de 2 a 4 semanas, para que as empresas testem e ajustem soluções rapidamente.
Já o Kanban visualiza o fluxo de trabalho em um quadro: uma maneira simples de identificar gargalos e melhorar toda a eficiência operacional.
E quando falamos em agilidade, não podemos deixar de mencionar o DevOps, que integra desenvolvimento e operações para acelerar a entrega de software e garantir maior qualidade.
Com o DevOps, as empresas de e-commerce, por exemplo, podem lançar atualizações em seus sites rapidamente, sem causar interrupções nas vendas. A automação de testes e deploy reduz erros humanos, enquanto a colaboração entre equipes melhora a estabilidade e o desempenho dos sistemas.
E o futuro do DevOps é ainda mais promissor, com práticas como o GreenOps, que focam em reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental das operações de TI.
Sem uma boa governança digital, as empresas correm riscos regulatórios e operacionais que podem comprometer toda a jornada de digitalização.
Portanto, ao desenvolver software, é essencial estabelecer previamente um modelo de governança digital robusto, que inclua os seguintes elementos
A digitalização também aumenta a exposição a riscos cibernéticos, como ransomware, phishing e vazamento de dados.
Ameaças como essas podem paralisar operações, causar perdas financeiras e danificar a reputação da empresa. No Brasil, inclusive, o assunto é prioridade: o país está em segundo lugar no ranking global de ataques cibernéticos, com 1.379 golpes por minuto.
Para isso, sua empresa precisa adotar as melhores estratégias de prevenção e defesa como:
Medidas como essas ajudam a identificar e neutralizar ataques antes que causem estragos. Além disso, boas práticas de segurança, como autenticação multifatorial, backups e treinamento de colaboradores protegem infraestruturas críticas.
A inovação por meio da transformação digital vai além da modernização de processos. Trata-se de redefinir modelos de negócios, aprimorar a experiência do cliente e garantir a liderança e competitividade no seu mercado.
No entanto, para que essa jornada seja bem-sucedida, é crucial contar com estratégias bem definidas, metodologias ágeis e soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas da sua organização.
Pronto para dar o primeiro passo? Estamos aqui para ajudar. A SoftDesign possui a expertise necessária para apoiar sua empresa na transformação digital com soluções sob medida e resultados comprovados.
Entre em contato conosco e inicie sua jornada de transformação digital com o parceiro certo.
Faça um diagnóstico aprofundado e conte com a gente para ajudar a implementar as melhorias que vão te levar para um próximo nível.
A transformação digital gera muitas dúvidas. Veja as principais respostas aqui:
Os principais desafios incluem resistência à mudança, falta de cultura digital, integração de sistemas legados e garantia de segurança e conformidade com regulamentações como LGPD e GDPR.
Comece com um diagnóstico da maturidade digital da empresa, defina metas (como eficiência ou melhoria da experiência do cliente) e priorize iniciativas com base no impacto e na viabilidade. Um roadmap bem estruturado ajuda a visualizar e alinhar as etapas da jornada.
As tecnologias essenciais incluem Cloud Computing para escalabilidade, Inteligência Artificial para automação e análise de dados, e ferramentas de segurança cibernética para proteger informações sensíveis.
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