- Desenvolvimento de Software
O processo de desenvolvimento de software é a espinha dorsal de qualquer produto digital bem-sucedido. Afinal, a sua aplicação engloba etapas interconectadas que transformam ideias em soluções alinhadas aos objetivos de negócio e às necessidades dos usuários.
Por exemplo: imagine uma empresa que desenvolve um aplicativo de marketplace. Sem um processo bem estruturado, problemas como atraso na entrega, falhas de segurança ou descontentamento dos usuários podem surgir frequentemente e comprometer todo o investimento feito.
Com um bom planejamento, alinhamento do time e ferramentas de suporte, no entanto, é possível antecipar desafios e entregar um produto confiável, competitivo e adaptável às mudanças do mercado.
Ao longo das últimas décadas, práticas como metodologias ágeis, DevOps e a automação de testes revolucionaram a forma como os produtos digitais são criados..
São esses e outros temas que vamos abordar, nos tópicos abaixo, para mostrar como aplicar os melhores frameworks no processo de desenvolvimento de software na sua empresa. Confira!
As principais fases que compõem o processo de desenvolvimento de software são a análise de requisitos, a escolha da arquitetura de software, a realização de testes, a implantação e as rotinas de manutenção.
A seguir, veja cada uma delas em detalhes.
A análise de requisitos estabelece as bases para o desenvolvimento de software e visa garantir que o produto final atenda às expectativas dos usuários e às necessidades estratégicas do negócio. Essa etapa envolve:
E, para isso, aborda tanto aspectos funcionais quanto não funcionais. Sem uma análise bem estruturada, o projeto pode enfrentar retrabalhos e atrasos por não atender aos objetivos propostos.
Daí, a importância em captar feedback de stakeholders e futuros usuários, pois eles são as principais fontes de informação sobre o que é realmente necessário. Além dessa abordagem, técnicas como modelagem de casos de uso e diagramação de fluxos ajudam a visualizar quais requisitos são essenciais e devem ser priorizados.
Por exemplo: em um sistema de gestão para escolas, diretores, professores e pais podem fornecer avaliações sobre funcionalidades como controle de frequência, acompanhamento de notas ou envio de avisos.
Consequentemente, esse envolvimento inicial ajuda a alinhar as expectativas de todos os envolvidos e a evitar mudanças caras mais adiante no projeto.
Os requisitos funcionais descrevem o que o sistema deve fazer, como realizar cálculos, processar pagamentos ou exibir relatórios. Já os requisitos não funcionais tratam de características como desempenho, segurança e usabilidade.
A coleta e documentação claras desses requisitos de software funcionais e não funcionais fornecem um mapa detalhado para o desenvolvimento e ajudam a reduzir riscos, como alta latência, ambiguidades no comportamento do sistema e dificuldade de escalabilidade.
A arquitetura de software é quem define como os componentes de um sistema interagem entre si para atender às necessidades do produto. Assim, busca fazer com que o software seja escalável e capaz de oferecer um desempenho consistente — mesmo em cenários de alta demanda.
Uma arquitetura bem projetada também facilita a manutenção, a evolução e a implementação de novas funcionalidades. Isso permite que o produto digital acompanhe as mudanças no mercado, nas prioridades de negócio e na tecnologia.
Duas abordagens comuns na arquitetura de software são a monolítica e a baseada em microsserviços.
A arquitetura monolítica centraliza as funcionalidades em um único bloco de código. É mais simples de implementar e pode ser adequada para iniciativas menores ou com escopo muito bem definido.
No entanto, apresenta limitações quando o sistema cresce, pois mudanças em uma funcionalidade podem impactar todo o software, já que todas são desenvolvidas no mesmo ambiente.
Por outro lado a arquitetura de microsserviços divide o sistema em módulos independentes que se comunicam entre si. Essa abordagem traz flexibilidade, escalabilidade e resiliência, ideal para produtos complexos, que requerem atualizações frequentes ou que precisam lidar com grandes volumes de usuários.
Por exemplo: uma startup que desenvolve um aplicativo de entrega pode começar com uma arquitetura monolítica para acelerar o lançamento. Com a validação do produto digital, pode migrar para microsserviços e dividir o sistema em módulos.
A escolha entre monolítico e microsserviços (ou outras opções) deve considerar fatores como:
No geral, o desafio é conseguir equilibrar complexidade, escalabilidade e custo.
O alinhamento com as metas de negócio é parte elementar para garantir que a arquitetura suporte a evolução do sistema no longo prazo. E se você busca uma solução arquitetural que seja certa para o seu contexto, conte com os especialistas em Arquitetura de Software da SoftDesign, que saberão indicar a melhor solução.
A fase de testes de software consiste em sustentar a qualidade do produto e o seu alinhamento com os requisitos estabelecidos.
Durante essa etapa, diferentes tipos de testes são realizados para identificar falhas, assegurar a funcionalidade e avaliar a performance do sistema. Não à toa, uma estratégia de testes planejada minimiza o risco de erros, aumenta a confiança dos stakeholders e melhora a experiência do usuário final.
Sendo assim, para executar essa importante etapa do processo de desenvolvimento de software, vale se aprofundar nos principais tipos de teste:
Digamos, por exemplo, que vamos desenvolver um aplicativo de e-commerce: testes unitários podem verificar se o cálculo do frete está correto, enquanto testes de integração garantem que a funcionalidade de checkout funciona bem com o sistema de pagamento.
Dê um passo adiante rumo à transformação digital e considere a automação de testes. A prática aumenta a eficiência e a consistência durante o processo de desenvolvimento de software porque sua equipe automatiza testes repetitivos, reduz o tempo necessário para executá-los e minimiza a margem de erro humano.
Além disso, a automação permite rodar testes contínuos, mesmo fora do horário comercial, e facilita a identificação precoce de problemas após alterações no código.
Por exemplo: um teste automatizado pode ser configurado para verificar, após cada atualização, se o sistema de login continua funcionando corretamente.
A implementação da automação de testes também permite uma cobertura muito mais ampla de cenários complexos, que seria inviável fazer manualmente.
Além disso, práticas como automação em pipelines de Integração Contínua (CI) e Entrega Contínua (CD) garantem o acompanhamento da qualidade do código em tempo real, possibilitando ajustes rápidos e evitando o acúmulo de falhas críticas.
Nesse sentido, vale pensar na adoção de ferramentas como Selenium, Appium e Cypress.
A implantação de software é a fase em que o produto desenvolvido é transferido para o ambiente de produção e disponibilizado aos usuários finais.
Para uma transição bem-sucedida, contudo, é necessário contar com planejamento detalhado, comunicação clara e suporte eficiente. Iremos falar melhor sobre cada passo a seguir:
Inclua cronogramas, responsáveis e etapas específicas para o processo. Isso reduz riscos e garante uma visão clara de todas as atividades necessárias.
Garanta que eles aproveitem ao máximo as funcionalidades do software. Realize workshops de lançamento ou forneça manuais para acelerar a curva de aprendizado.
Durante as primeiras semanas de implantação, mantenha o acompanhamento próximo dos indicadores de performance para identificar e resolver possíveis problemas rapidamente.
Isso irá garantir que dúvidas ou dificuldades sejam resolvidas rapidamente.
A manutenção de software garante a longevidade e a relevância de uma solução tecnológica. Afinal, toda e qualquer implantação inclui etapas de ajustes, correções de erros, atualizações para acompanhar mudanças tecnológicas e adaptações para atender novas demandas do mercado ou da legislação.
E como fazer uma rotina consistente para isso? Primeiramente, defina agendas regulares para revisão do código, atualizações e monitoramento de desempenho.
Posteriormente, mantenha registros claros de todas as alterações realizadas no software para facilitar futuras intervenções.
Ferramentas como Prometheus podem ajudar a identificar, de forma proativa, os principais gargalos. Essa abordagem preventiva reduz o tempo de inatividade e garante a consistência no funcionamento da solução.
Além disso, revisões de código sistemáticas, combinadas com a automação de testes de regressão, asseguram que atualizações não introduzam novas falhas no sistema.
Esse processo, aliado ao uso de ferramentas de controle de versão como Git, facilita a rastreabilidade de alterações e mantém um histórico detalhado do código.
A adoção de melhores práticas no processo de desenvolvimento de software é essencial para garantir entregas de alta qualidade e, ao mesmo tempo, otimizar fluxos de trabalho, mitigar riscos e assegurar maior previsibilidade no resultado final.
Veja, a seguir, as principais recomendações.
A escolha da metodologia de desenvolvimento de software influencia prazos, custos e alinhamento com as expectativas. A abordagem mais utilizada é a metodologia ágil.
Projetos que exigem flexibilidade, adaptação contínua e entregas incrementais se beneficiam do modelo de gestão ágil. Além disso, ele promove a colaboração entre os times, iterações frequentes e ajustes baseados no feedback dos stakeholders.
Frameworks como Scrum e Kanban são os mais conhecidos e aplicados.
A modelagem de dados é o processo de organizar a estrutura das informações que serão armazenadas e manipuladas por um sistema, sendo essencial para garantir a eficiência e a integridade do software.
A prática cria representações visuais e estruturais de como os dados se relacionam, facilitando o entendimento e o uso do banco de dados. Entre as formas de modelagem mais populares no processo de desenvolvimento de software, destacamos:
Criar uma interface intuitiva e gerar uma experiência satisfatória são pontos de atenção para o sucesso de qualquer software. E, embora frequentemente confundidos, UI e UX têm papéis distintos, mas complementares, entenda:
Ou seja: um design focado em UX melhora a adoção e retenção do produto, enquanto uma UI bem elaborada torna a interação mais agradável e intuitiva.
O DevOps combina as práticas de desenvolvimento (Dev) e operações (Ops) para criar um fluxo contínuo de entrega de software. Nesse sentido, entre as práticas mais comuns, podemos destacar:
Ou seja, a abordagem DevOps é essencial para transformar o processo de desenvolvimento de software em uma prática ágil, eficiente e orientada a resultados.
Em resumo, seguir um processo no desenvolvimento de software permite a entrega de soluções escaláveis, replicáveis, eficientes e alinhadas às expectativas dos usuários e do mercado.
Para isso, exploramos uma jornada que se estende desde a análise de requisitos até a manutenção contínua — e cada etapa contribui ativa e positivamente para a criação de produtos que realmente geram valor.
Além disso, tendências como automação e DevOps estão transformando a forma como desenvolvemos e entregamos software — e com ainda mais eficiência e inovação digital.
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Nossos times ágeis são focados em entrega contínua e geração de valor. Trabalhamos de forma estratégica, orientados aos seus objetivos e métricas de negócio.
Veja, a seguir, as respostas para as dúvidas mais comuns sobre o processo de desenvolvimento de software.
Um processo estruturado garante previsibilidade, qualidade e alinhamento às expectativas dos usuários, reduzindo erros e custos com retrabalhos.
Incluem análise de requisitos, escolha da arquitetura, testes, implantação e manutenção. Cada etapa é crucial para criar soluções relevantes, úteis para o usuário e escaláveis.
O DevOps integra equipes de desenvolvimento e operações, automatiza processos e acelera entregas, garantindo agilidade e qualidade no ciclo de vida do software.
Por fim, continue aprendendo: