Escolher a hora adequada para tomar decisões é um dos fatores mais importantes de nossas vidas. Há quem acredite que intuição e experiência são os melhores aliados nesses momentos, já outros partem para ação somente após analisar dados e informações detalhadamente. Seja como for, o
timing tem um papel crucial nas relações pessoais e profissionais, e gera impacto significativo em negócios e resultados. O mesmo acontece no lançamento de um produto digital — por isso, o
time-to-market (TTM) é tão relevante. Com o propósito de trazer algumas perspectivas, iremos compartilhar neste artigo alguns
insights sobre
time-to-market. É importante ressaltar que consolidar conceitos não é o objetivo central deste conteúdo, visto que o tema suscita discussões. O que apresentamos abaixo são contribuições que nos auxiliam a refletir sobre as ideias que permeiam esse debate.
Explorando Conceitos
Time-to-market é muito mais que uma
buzzword em destaque no universo das startups e dos negócios digitais. No seu significado mais consolidado, a expressão representa o espaço de tempo entre a
concepção de um produto ou serviço e o seu lançamento no mercado. Esse tempo é relativo e varia de indústria para indústria, ou seja, o sucesso da estratégia depende de uma série de fatores relacionados ao negócio. O TTM também pode ser interpretado como o tempo entre o início do trabalho da equipe e a primeira venda. Pensando nisso, é essencial considerar que algumas estratégias de desenvolvimento de produtos e serviços dependem de tempo para alcançar vantagem competitiva. Nesses casos específicos, quanto mais tempo demoramos para fazer o lançamento, menos
market share, receita e competitividade teremos. O tempo de lançamento nem sempre precisa ser o mais rápido possível. Nessa corrida para entrar no mercado primeiro é essencial não perder o padrão de qualidade de vista, ou seja, a redução do
time-to-market não deve ser perseguida a qualquer custo. Buscar vantagem competitiva por meio de coletas de feedback rápido é a melhor forma de melhorar o produto com agilidade e excelência. Além disso, ao otimizar os processos de
Desenvolvimento e de
Marketing de Produto, reduzimos o tempo de lançamento. Com isso, ganhamos mais participação de mercado, além da fidelização dos clientes e usuários. Lembre-se, ser o primeiro a explorar um
oceano azul pode resultar numa maior margem de lucro em relação à concorrência.
Como medir o time-to-market?
De acordo com
John Carter, autor do livro
Innovate Products Faster: Graphical Tools for Accelerating Product Development, o primeiro passo é saber o que você está medindo e por quê. É possível medir o período (meses ou anos) que leva para trazer um conceito ao mercado, ou as horas de trabalho das pessoas envolvidas no projeto, por exemplo. Em alguns casos, as empresas iniciam a contagem de tempo quando a equipe e o orçamento são aprovados. Entretanto, em outras situações essa contagem inicia semanas depois. Por isso, é essencial definir quando o projeto começa e termina. Carter recomenda
duas medições de tempo:
- O ‘relógio é acionado’ quando a equipe está disponível e há uma definição inicial (e os principais riscos são retirados),
- O ‘relógio é parado’ quando um MVP ou a primeira versão do produto é vendida (ou adotada), geralmente após o lançamento do produto.
No entanto, para o especialista, comparar o TTM entre equipes ou organizações requer alguns cuidados. “Os maiores fatores que podem influenciar o
time-to-market são o escopo do projeto, o quanto de risco ele contém e quanta inovação é necessária para diferenciar o produto da concorrência. As comparações de
time-to-market não são precisas, a menos que você entenda quando o cronômetro começa e para, e entenda o perfil de risco entre os dois projetos”. No artigo
The Return Map: Tracking Product Teams, Charles H. House e Raymond L. Price destacam que um estudo realizado pela
McKinsey relata que, em média, as empresas perdem 33% do lucro quando lançam produtos com seis meses de atraso, em comparação com perdas de 3,5% quando gastam mais de 50% no desenvolvimento de produtos. “Cada vez mais, as empresas estão aprendendo que o tempo necessário para desenvolver um produto tem mais influência em seu sucesso do que seus custos”, ressaltam.
Tempo: o luxo do século XXI
Com frequência, somos surpreendidos por produtos incríveis e revolucionários, mas que muitas vezes são disponibilizados ao mercado no momento inadequado. Por esse motivo, uma parcela significativa de startups morre no primeiro ano de fundação. Um lançamento antecipado pode resultar em problemas difíceis de se contornar como, por exemplo, a má qualidade do produto ou serviço. Entretanto, lançar tardiamente pode gerar uma desvantagem difícil de reverter. O
time-to-market é importante porque o atraso no lançamento fragmenta o mercado para o qual você pretende vender seu produto ou serviço. Isso impacta na lucratividade da empresa e diminui a participação de mercado, prejudicando a estrutura de custos. O primeiro a comercializar um produto completamente novo garante uma boa porcentagem de
market share.
Como fazer mais rápido e melhor?
Como vimos, no universo dos produtos e serviços digitais, tempo é realmente dinheiro. Por isso, se você precisa de ajuda para validar uma ideia de negócio, entre em contato conosco! Por meio da
Concepção, te auxiliamos a explorar opções, entender melhor os usuários, identificar funcionalidades e definir tecnologias. Nossa estratégia consiste na priorização dos itens e no planejamento de
releases que permitem o uso inteligente dos investimentos, melhorando o
time-to-market. Nossa equipe trabalha por meio de um método multidisciplinar que abrange conhecimentos e técnicas de várias disciplinas: Design Thinking, User Research, UX Design, Priorização, Marketing de Produto e Lançamento. Vamos conversar sobre como o nosso método pode ajudar na construção dos seus produtos ou serviços digitais?
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