- Desenvolvimento de Software
Não há como fugir: a usabilidade de interfaces é fundamental para garantir que produtos digitais sejam realmente usados pelos usuários.
Para nós, uma solução bem-sucedida é aquela que, de fato, é usada pelos clientes.
Por isso, ao conceber e desenvolver um produto, é necessário considerar como os detalhes da interface influenciam a experiência do usuário e a sua satisfação.
Antigamente, o cenário era o seguinte: Designers e Desenvolvedores trabalhavam em fases separadas, com pouca interação entre eles, dividindo as tarefas entre funcionalidade e estética.
Hoje, essa abordagem mudou completamente. Agora, a colaboração entre design e desenvolvimento é estratégica e contínua, envolvendo etapas de descoberta e entrega para criar soluções personalizadas e adaptáveis.
Neste artigo, você irá entender como medir a usabilidade, conhecer os princípios de design e verá dicas práticas para aprimorar a experiência do usuário em produtos digitais, com interfaces mais funcionais e atraentes.
Continue a leitura!
Em resumo, a interface de uso é o ponto de contato entre o usuário e o sistema digital, responsável por possibilitar a interação de forma orgânica e intuitiva.
Diferente das interfaces de hardware, por exemplo, que lidam com a conexão física de dispositivos, a interface de uso foca na experiência do usuário, incluindo elementos como:
Em outras palavras, a interface de uso otimiza a comunicação entre o usuário e o sistema, garantindo que as funções e comandos sejam acessíveis e compreensíveis.
A finalidade das interfaces em sistemas digitais é facilitar a interação entre o usuário e a máquina.
Ou seja, o objetivo principal é simplificar o processo de uso, minimizar a curva de aprendizado e garantir que o sistema seja funcional e amigável, promovendo uma interação fluida e sem frustrações.
Isso faz com que a interação seja, inclusive, mais acessível, garantindo que mesmo quem não possui nenhum conhecimento em programação consiga usar aplicativos, plataformas e sistemas.
Usabilidade de interfaces refere-se à facilidade com que os usuários podem interagir com um sistema digital.
Em outras palavras, trata-se da qualidade da experiência do usuário ao utilizar uma solução digital, garantindo que ela seja simples e que atenda às suas necessidades com fluidez — sem ruídos no meio do caminho.
Desse modo, os principais critérios que você deve considerar para garantir uma boa usabilidade são:
Ela é medida através de vários indicadores que ajudam a avaliar a qualidade da interação do usuário. Conheça os principais:
Além das métricas, também vamos te mostrar alguns dos principais métodos e ferramentas mais utilizados para medir a usabilidade. Elas são:
Para garantir uma interface qualitativa e intuitiva, é vital seguir os princípios de design que promovam uma boa usabilidade, que são consistência, feedback, simplicidade, pensar como usuário e ter visão completa do projeto.
Abaixo, você encontrará detalhes sobre os fundamentos principais que ajudam a criar experiências mais satisfatórias e funcionais para os usuários!
Ajuda os usuários a entender e prever o comportamento dos elementos, reduzindo a curva de aprendizado e melhorando o uso.
Aqui, pode-se incluir uniformidade em cores, tipografia e layout. Quando os elementos seguem um padrão, os usuários se sentem mais confortáveis e menos confusos durante a navegação.
Vale destacar, neste princípio, a importância da consistência do alinhamento entre os elementos para manter orientação de leitura e facilitar o entendimento do conteúdo.
Fornecer feedback claro e imediato para as ações dos usuários é importante para que eles saibam se suas ações foram bem-sucedidas ou se precisam corrigir algo. Esse processo pode ser feito por meio de mensagens, indicadores visuais ou sonoros.
Um feedback visível e compreensível confirma ações e orienta o usuário sobre os próximos passos, aumentando a confiança e a satisfação.
A simplicidade nos tipos de design facilita a navegação e a compreensão. Interfaces descomplicadas evitam sobrecarregar os usuários e tornam a experiência mais direta.
Por isso, reduzir o número de elementos e opções visíveis ajuda a focar nas tarefas principais e evita distrações. Sem contar que a simplicidade também contribui para a rapidez na execução de tarefas no front-end e na resolução de problemas, quando surgem.
Aqui, o conceito de “white space” ganha ainda mais protagonismo. É fundamental deixar os famosos “espaços de respiro” para ajudar o usuário a focar no que é realmente importante.
Vale lembrar do cuidado com a hierarquia, para priorizar informações de acordo com o que é necessário em cada contexto.
É necessário ter em mente que a perspectiva dos Desenvolvedores é diferente dos usuários finais. Logo, se colocar no lugar do usuário e compreender suas necessidades reais ajuda a evitar suposições incorretas e a criar soluções mais concretas.
A etapa de Discovery, por exemplo, que envolve pesquisa e compreensão das necessidades do usuário, garante que o design seja relevante e funcional.
Todos os envolvidos no projeto devem estar cientes das necessidades do usuário e dos objetivos do produto digital. A responsabilidade é coletiva, e a colaboração entre a equipe ajuda a garantir que a interface atenda às expectativas e exigências do público-alvo.
Conhecer a persona e os requisitos do cliente desde o início assegura que todos os aspectos do design sejam alinhados com as metas do projeto.
A acessibilidade é componente indispensável da usabilidade de interfaces, uma vez que garante que interfaces digitais sejam utilizáveis por todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou limitações.
Interfaces acessíveis não só ajudam pessoas com deficiências visuais, auditivas ou motoras, mas também beneficiam todos os usuários, especialmente os idosos, proporcionando uma experiência mais inclusiva e intuitiva.
De acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2019, cerca de 17,3 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil.
Mesmo com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que garante o direito ao acesso à informação e exige que todos os sites estejam acessíveis, a acessibilidade ainda é negligenciada ou tratada como opcional.
Nesse sentido, investir na usabilidade de interfaces permite que as empresas ampliem o público atendido, o que contribui para reforçar o papel social da marca e, além disso, gerar novas oportunidades de negócio.
Investir em usabilidade de interfaces é importante para o sucesso de produtos digitais. Interfaces bem projetadas não só melhoram a experiência do usuário — tornando a navegação mais intuitiva e eficiente — mas também aumentam a satisfação e a lealdade dos clientes.
Sem contar que a usabilidade contribui para a criação de produtos que atendem às necessidades dos usuários e se destacam no mercado.
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Veja o que a Green Card, consolidada no mercado de benefícios, falou sobre o trabalho da SoftDesign:
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Saiba a resposta para o que as pessoas estão perguntando sobre usabilidade de interfaces!
Usabilidade de uma interface refere-se à facilidade com que os usuários podem interagir com um sistema digital. Envolve satisfação na experiência de uso, garantindo que a interface seja intuitiva e funcional.
A usabilidade é medida por indicadores como tempo de tarefa, taxa de erro, satisfação do usuário, taxa de sucesso e memorabilidade. Métodos comuns incluem testes com usuários, análise heurística e questionários para obter feedback direto.
A interface de uso é o ponto de contato entre o usuário e o sistema digital. Foca na interação através de elementos como botões e menus, permitindo que o usuário execute tarefas e acesse funções de forma funcional e orgânica.
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