
- Concepção
A concepção de produto é uma das bases para a inovação e a criação de vantagem competitiva em grandes empresas. Trata-se da fase estratégica que antecede o desenvolvimento, em que ideias são validadas, hipóteses são testadas e o plano de execução é estruturado.
E, na era da Inteligência Artificial, essa etapa é ainda mais relevante, pois permite alinhar negócios, mercado e tecnologia em um ciclo que pode ser muito mais aprofundado e ágil.
Veja, a seguir, como a concepção de produtos digitais pode reduzir riscos, acelerar o ROI e preparar corporações para competir cada vez mais e melhor.
A concepção de produto é o processo estruturado de transformar objetivos de negócio em um plano claro e validado para a criação de produtos digitais.
Nessa fase, empresas:
E os resultados são visíveis: de acordo com um estudo da McKinsey, organizações que investem fortemente em inovação e discovery de produto alcançam crescimento superior ao de seus concorrentes.
Mas não se trata, simplesmente, de desenhar funcionalidades: a concepção garante que cada decisão seja fundamentada em dados e pesquisa. Isso impacta os ciclos de inovação e encurta o caminho até o product-market fit.
Consequentemente, também reduz grandes desperdícios. Isso tudo, sim, é o que separa organizações que simplesmente desenvolvem software daquelas que constroem soluções digitais capazes de gerar valor real, sustentável e escalável.
A Concepção de Produto existe para reduzir incertezas e acelerar decisões antes do primeiro commit. Ela serve, de forma prática, para:
Na prática, conduzimos discovery orientado por dados (pesquisas, benchmarking e análises AI-Augmented), traduzimos hipóteses em proposta de valor, personas e jornadas, priorizamos funcionalidades e integrações, avaliamos tecnologias/arquitetura e materializamos tudo em protótipos e roadmap (MVP e releases).
Sempre conectando objetivo de negócio, experiência do usuário e viabilidade técnica, o resultado é o maior foco no que importa, menor time-to-market e menos desperdício.
“O processo nos ajudou a clarear as ideias, objetivos e necessidades. A condução foi excepcional e iluminou iniciativas que se mostraram necessárias durante a concepção.”
Luana Carvalho — Coordenadora de Transformação Digital da Bureau Veritas
Em síntese, a Concepção cria um direcionamento inicial seguro — do problema ao plano executável — para que inovação, IA e entrega de valor caminhem juntas desde o dia zero, envolvendo todos os times na mesma ideia.
“A ideia do produto está mais estruturada e madura agora. A Concepção entregou um plano de trabalho realista e claro, ajudando áreas distintas a decidirem em conjunto.”
João Rockstroh — Head of Customer Experience
Na concepção, há o ponto de convergência entre visão de negócio, mercado e tecnologia para a formação de uma estratégia consistente. É aqui que se define “o que” será desenvolvido, “por que” e “como” ele poderá gerar valor também.
Para isso, é fundamental ter clareza sobre o product positioning — como o produto se diferencia no mercado — e sobre a proposta de valor, que precisa ser simples, objetiva e atrativa para os usuários certos.
Em estágios iniciais, é natural que surjam diversas dúvidas estratégicas. Do ponto de vista de negócio, gestores se questionam:
Com a concepção de produto, você vai responder a todas essas perguntas de forma estruturada e estratégica. Ao alinhar visão de negócio, análise de mercado e definição tecnológica, é possível reduzir incertezas e criar uma base para a inovação, permitindo que o produto avance com foco, clareza e potencial de retorno.
Estamos diante de um processo estruturado que transforma ideias em estratégias claras, testáveis e prontas para serem validadas, e que pode ser dividido em quatro etapas principais:
Ao percorrer essas etapas, grandes empresas conseguem alinhar visão de negócio, tecnologia e experiência do usuário para a criação de produtos digitais que resolvem problemas e são capazes de gerar tendências e novas demandas.
Nesta etapa, planejamos e conduzimos pesquisas de mercado e de consumidor/usuário para embasar decisões desde o começo. Combinamos pesquisa quantitativa, benchmarking e AI-Augmented Research (IA aplicada para detectar padrões e oportunidades com rapidez).
O objetivo é claro: gerar informações confiáveis para as próximas fases da Concepção.
Os principais ganhos incluem conhecer profundamente os usuários e suas necessidades e identificar diferenciais do produto frente à concorrência.
Isso significa que, quanto mais sólida for essa fase, mais assertivas serão as escolhas de posicionamento e de escopo!
Com o mercado e os usuários mapeados, definimos o modelo de negócio, a proposta de valor e o posicionamento no mercado. Discutimos público-alvo e diferenciais competitivos, mapeando onde o produto vence hoje e onde precisa evoluir.
Em seguida, estruturamos:
O ganho desta fase é pensar a aderência do produto ao mercado (product-market fit) e entender o negócio como um todo, além do software: clareza sobre quem servimos, por que escolhem o produto e como ele se paga, orientando roadmap e go-to-market com critérios objetivos.
Aqui estruturamos a solução end-to-end, mapeando funcionalidades, jornadas e fluxos e transformando hipóteses em protótipos navegáveis — o entregável mais esperado para visualizar e materializar como o produto deve funcionar antes do desenvolvimento.
Com AI Augmented, aceleramos a criação de telas e fluxos inteligentes e iteramos rápido com feedback inicial de usuários e stakeholders.
Em paralelo, definimos tecnologias: linguagens, frameworks, cloud e integrações necessárias para garantir viabilidade técnica.
O resultado combina mapa de funcionalidades e protótipos que reduzem incertezas, alinham expectativas entre negócio, design e engenharia e orientam o próximo passo com segurança.
Nesta etapa, organizamos os próximos passos pós-Concepção, inspirados em Lean Startup e práticas ágeis.
O foco não é só planejar a construção, mas estruturar um plano de evolução que trata riscos e incertezas enquanto valida continuamente o modelo de negócio rumo ao product-market fit.
Definimos fatiamento e priorização, release plan, estimativas de esforço e investimento e o conjunto de experimentos necessários para testar hipóteses críticas.
Vale dizer que, quanto mais inovador o produto, mais empírico o plano (ciclos curtos de experimentação e MVPs). Em contextos menos inéditos, o roadmap pode ser mais prescritivo.
O resultado esperado é um roadmap acionável, com marcos, dependências e critérios de decisão (perseverar/pivotar) que dá visibilidade executiva e orienta o desenvolvimento com segurança.
Veja também:
A Concepção de Produto Digital da SoftDesign é resultado de mais de 10 anos de experiência, combinando práticas consolidadas de inovação com aprendizados adquiridos em centenas de projetos.
Nosso método foi estruturado a partir do Design Thinking, somando elementos de User Research e Estratégia de Produto, e hoje é capaz de guiar times por um processo estruturado em apenas cinco semanas (da pesquisa ao roadmapping).
O diferencial está na forma como integramos essas metodologias de maneira prática e colaborativa, criando um ambiente no qual negócio, tecnologia e experiência do usuário se encontram.
Mais do que entregar protótipos ou relatórios, buscamos evidências claras que orientam a tomada de decisão e aumentam a confiança em cada etapa.
Nos últimos anos, incorporamos também recursos de AI Augmented, que ampliam a capacidade de análise e aceleram a geração de insights.
Essa camada de inteligência artificial está presente desde a pesquisa — para mapear dados de mercado e comportamento de usuários — até a prototipação e a definição de roadmaps, permitindo cenários mais completos e estratégias mais precisas.
Esse conjunto de práticas torna a Concepção um método que alia profundidade analítica e velocidade de execução, e que encurta o caminho até a inovação.
A Inteligência Artificial é nossa aliada para acelerar etapas críticas da concepção. Ela identifica padrões de comportamento, gera hipóteses mais consistentes e alimenta o backlog com evidências.
Na prática, decisões que levavam semanas ou meses passam a ser validadas em muito menos tempo, com rigor técnico e foco no impacto de negócio.
Na SoftDesign, trabalhamos com o conceito de times AI Augmented, em que a inteligência artificial atua como um catalisador de produtividade e inovação, sem substituir a expertise humana.
O resultado é uma abordagem híbrida: enquanto a tecnologia amplia a capacidade de análise e execução, os especialistas asseguram o alinhamento estratégico, a viabilidade técnica e a relevância de mercado.
Um exemplo claro está na aplicação de IA ao ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC). Partindo de um processo maduro e bem estruturado, inserimos a IA de forma estratégica para acelerar pesquisas, gerar protótipos inteligentes e antecipar riscos em roadmaps.
Investir na concepção de produtos digitais é investir em retorno sobre inovação. No conteúdo, você viu como as etapas de pesquisa, posicionamento, prototipação e roadmapping ajudam a reduzir riscos, validar hipóteses e criar soluções com maior aderência ao mercado.
Mas o impacto vai além: quando bem conduzido, o processo de concepção encurta o time-to-market e aumenta as chances de retorno financeiro.
Para líderes e gestores, a mensagem é clara: não basta dominar tecnologia, é preciso liderar também a estratégia de produto.
Se a sua organização quer criar negócios digitais, repensar modelos ou explorar soluções com Inteligência Artificial, nosso time está pronto para apoiar nessa jornada.
Preencha o formulário abaixo e descubra como a Concepção de Produto da SoftDesign pode transformar suas ideias em resultados concretos.
Conheça seu usuário, visualize sua solução com protótipos e planeje o roadmap de desenvolvimento. Fale com nossos especialistas!
Vamos responder às principais questões sobre o tema a seguir.
É a ideia central ou proposta de valor que um produto oferece aos consumidores, incluindo suas características e benefícios.
Concepção é o processo criativo que visa estabelecer os objetivos do projeto, planejar o desenvolvimento e definir o investimento necessário.
Necessita-se de pesquisa de mercado, uma ideia clara, recursos financeiros, equipe qualificada e um plano de desenvolvimento estruturado.
Porque reduz incertezas, alinha stakeholders e prioriza funcionalidades com impacto, o que acelera o time-to-market e evita desperdícios em escala.
Pesquisa (dados e mercado), Posicionamento (proposta de valor e modelo de receita), Prototipação (fluxos, jornadas e tech stack) e Roadmapping.
Acelera discovery, gera insights preditivos, prioriza backlog com dados e eleva a velocidade e qualidade das decisões.
Canvas de produto, protótipos navegáveis, mapa de funcionalidades, stack recomendada e roadmap com estimativas para MVP.