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Arquitetura de microsserviços: definição, vantagens e desvantagens

Por Ricardo Camelo 03/11/2020 03/09/2024 10 minutos

Neste post

  • Os problemas das aplicações monolíticas
  • Escalabilidade
  • Manutenibilidade
  • O que significa a sigla SOA?
  • O que é a arquitetura de microsserviços?
  • Microsserviços: vantagens e desvantagens
  • Vantagens dos microsserviços
  • Desvantagens dos microsserviços
  • Conclusão
  • Perguntas frequentes

Atualmente, é importante que as empresas tenham soluções que permitam responder às mudanças do mercado, ao mesmo tempo em que ofereçam serviços estáveis, com escalabilidade e alta qualidade aos usuários. E é aí que a arquitetura de microsserviços tem ganhado o seu devido destaque. 

Prometendo uma maneira mais flexível e eficiente de desenvolver e gerenciar softwares complexos, essa abordagem se apresenta como uma alternativa moderna às tradicionais arquiteturas monolíticas. 

Mas o que exatamente são os microsserviços e como eles se aplicam à realidade das empresas? Neste artigo, vamos explorar os principais pontos em torno do assunto para entender por que essa metodologia tem sido cada vez mais adotada nas rotinas corporativas.

Os problemas das aplicações monolíticas


Em tecnologias mais antigas, uma única aplicação tratava de todas as funcionalidades necessárias para um determinado domínio. Por exemplo: em sistemas de gestão, CRM ou forças de vendas. 

Além disso, essa aplicação única era responsável desde a exibição das informações para o usuário em tela (front-end) e o processamento das informações (back-end) até o armazenamento (banco de dados).

Exemplo de um sistema de CRM em arquitetura de monólito
Exemplo de um sistema de CRM em arquitetura de monólito

Acontece que, hoje em dia, isso afeta diretamente os negócios. Especialmente, em escalabilidade e manutenibilidade.

Por isso, antes de falar sobre a arquitetura de microsserviços, precisamos entender quais desafios ela resolve. Veja só:

Escalabilidade


À medida que uma empresa cresce e absorve mais clientes, é comum observar impactos no desempenho da aplicação ou mesmo situações de indisponibilidade.

Aplicações monolíticas têm facilidade de escala vertical, que consiste, de maneira simplificada, em aumentarmos a capacidade do servidor onde está a aplicação. Então aumentamos a memória, o número de CPUs e torcemos para que seja suficiente.

No entanto, todo servidor tem um limite, e não é raro encontrar empresas que já levaram seus monólitos ao limite da máquina.

Antes e depois de aplicações monolíticas, em que se modifica características do servidor para ganho de escala vertical
Exemplo de cenário de escalabilidade vertical

A alternativa é a escalabilidade horizontal — dividir a carga entre múltiplos servidores. Porém, a arquitetura dos monólitos não é muito amigável para esse tipo de movimento. 

Devido à sua natureza intrincada, o monólito geralmente não permite a execução de atividades em paralelo de forma independente, exigindo a execução de processos de forma sequencial, um de cada vez, com toda a aplicação mantendo o ‘estado’ do processo específico em execução. 

Esses problemas de desempenho podem gerar questões como: 

  • Perda de receita; 
  • Eficiência operacional; 
  • Impactos negativos na imagem da empresa e no relacionamento com os clientes.
Antes e depois de aplicações monolíticas, em que se adiciona um servidor pequeno para ganho de escala vertical
Exemplo de cenário de escalabilidade horizontal

Manutenibilidade


Outro impacto relevante acontece na capacidade de manutenção da aplicação. Isso porque, o custo de propriedade de um software vai muito além da sua aquisição ou desenvolvimento inicial. 

Dessa maneira, a empresa precisa manter a aplicação com manutenção evolutiva e corretiva, além de garantir sua disponibilidade com o monitoramento e a manutenção do ambiente e infraestrutura associados.

Inicialmente, as aplicações monolíticas são excepcionalmente simples de manter. Mas, com o tempo, a base de código começa a aumentar e o número de pessoas envolvidas também. Como tudo está junto, nem todos os desenvolvedores colocam as coisas no lugar certo. 

E aí, de repente, regras de negócio que deveriam estar na camada de back-end são criadas no front-end, ou funções que pertencem a uma funcionalidade X são escritas junto com as da funcionalidade Y. 

Todos os desenvolvedores, cada um com uma tarefa e um objetivo diferente, estão modificando essa mesma base de código. Eventualmente, eles farão alterações inconsistentes entre si, criando erros não previstos.

O efeito dessa dificuldade nos negócios aparece de diferentes maneiras. Uma delas é quando uma nova versão que modificou uma parte específica da aplicação apresenta erros em outras partes que, a princípio, estavam normalizadas. 

Outro efeito é o aumento do lead time, onde cada manutenção passa a demandar muito mais tempo na integração entre os desenvolvedores e nos testes, resultando em um crescimento exponencial da complexidade de manutenção.

Acesse também: Desenvolvimento de aplicativos: veja tudo o que você precisa saber

O que significa a sigla SOA?


SOA, ou Arquitetura Orientada a Serviços (Service-Oriented Architecture), é um estilo de arquitetura de software que permite criar aplicações em pedaços menores e independentes, com responsabilidades claras e que conversam entre si.

Dessa maneira, traz a solução para os problemas que citamos acima sobre o monólito: segmentar e desacoplar.

Essa abordagem faz parte de padrões de arquitetura como MVC e MVVM, mas SOA leva isso adiante ao desacoplar as funções, criando múltiplos serviços. 

Dessa maneira, cada serviço é um sistema fechado, que fornece funcionalidades de negócios para apoiar a construção de um ou mais produtos estratégicos.

As características que identificam um serviço são:

  • Base de código separada;
  • Dados separados para que o próprio serviço gerencie seus dados, sem compartilhamento de estado com outros serviços;
  • Capacidades para outros serviços.

Considerando essas características, muitos autores usam os termos ‘Serviços’ e ‘Microsserviços’ como sinônimos. 

No entanto, há uma diferença entre SOA e microsserviços: enquanto SOA foca na integração e comunicação entre serviços relativamente grandes e independentes, os microsserviços levam essa abordagem a um nível mais granular.

Com isso, na arquitetura SOA, cada principal função pode ser dividida em um serviço que contém seu próprio banco de dados e seu back-end com múltiplos endpoints relacionados àquele domínio. 

Além disso, o próprio front-end pode ser dividido, com uma estratégia de microfrontends, e uma camada intermediária de back-end (o BFF — Backend For Frontend) pode ser útil para gerenciar serviços muito granulares.

O que é a arquitetura de microsserviços?


A arquitetura de microsserviços é uma abordagem de desenvolvimento de software em que uma aplicação é dividida em pequenos serviços independentes, cada um com uma responsabilidade clara, que interagem entre si por meio de APIs.

Veja também: Empresa de software: como escolher a melhor para o seu negócio

Vamos imaginar a partir de um exemplo: uma empresa de tecnologia que desenvolve um sistema de gestão pode dividir suas funcionalidades em serviços independentes como faturamento, gestão de clientes e relatórios. 

Assim, cada serviço pode ser desenvolvido, implantado e escalado independentemente, permitindo flexibilidade e rapidez na resposta a mudanças.

Esquema de um exemplo de CRM que usa arquitetura de microsserviços para separar as principais funções executadas pelo sistema
Exemplo de sistema CRM em arquitetura de serviços

Com isso e a partir do que abordamos no tópico anterior, ficou mais claro como a arquitetura de microsserviços pode ser aplicada em diversos cenários?

Microsserviços: vantagens e desvantagens


A arquitetura de microsserviços tem ganhado destaque no desenvolvimento de software devido às vantagens de usar uma infraestrutura nesse formato. 

No entanto, assim como qualquer outra abordagem, ela também apresenta pontos de atenção que devem ser considerados. Para entender melhor essa arquitetura, é importante analisar tanto os benefícios quanto os desafios que ela traz para as empresas.

Confira quais são a seguir.

Vantagens dos microsserviços


A maior vantagem da abordagem de microsserviços é a flexibilidade que ela oferece, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças e evoluam suas aplicações de maneira eficiente. Os principais benefícios incluem:

  • Decisão granular: cada parte da aplicação é independente, permitindo decisões tecnológicas específicas para cada serviço. Por exemplo, diferentes tecnologias podem ser aplicadas de acordo com os desafios únicos de cada parte;
  • Divisão do trabalho: a arquitetura de microsserviços facilita a divisão do trabalho entre múltiplos times. Cada equipe pode focar em uma parte específica da aplicação sem afetar negativamente os demais serviços, promovendo uma maior eficiência e colaboração;
  • Realização de testes: a resiliência dos sistemas é aumentada pela facilidade de testar cada serviço individualmente. Como são sistemas fechados menores, é mais fácil identificar e resolver problemas em um serviço específico sem impactar o sistema como um todo;
  • Complexidade controlada: se um serviço é responsável por um cálculo matemático complexo, apenas aqueles que trabalham diretamente com esse serviço precisam entender seus detalhes, enquanto outros apenas interagem com suas interfaces de entrada e saída.

Desvantagens dos microsserviços


Apesar das vantagens, a arquitetura de microsserviços também apresenta desvantagens que devem ser consideradas:

  • Complexidade de infraestrutura: publicar e manter múltiplos serviços é mais complexo do que gerenciar uma aplicação monolítica. Cada serviço tem seu ciclo de vida, exigindo ferramentas de contêineres, um ambiente DevOps robusto e automação avançada. Isso requer conhecimento e equipe especializados;
  • Custo inicial maior: a transformação digital focada em microsserviços pode exigir mais investimento em infraestrutura e tempo de desenvolvimento. No entanto, esse investimento inicial tende a ser recompensado pela capacidade de escalar e adaptar a aplicação às necessidades do mercado.

Conclusão


A arquitetura de microsserviços oferece flexibilidade, escalabilidade e eficiência no desenvolvimento e manutenção de aplicações, sendo uma poderosa aliada na transformação digital. 

No entanto, sua implementação requer uma infraestrutura robusta, conhecimento especializado e pode envolver um custo inicial elevado.

Mesmo assim, os benefícios em longo prazo, como a capacidade de adaptação rápida às demandas do mercado e a maior resiliência dos sistemas, justificam o investimento e os esforços necessários para sua adoção.

Precisa de ajuda especializada nesse sentido? Então, conheça os nossos serviços de arquitetura de software e entenda como nossos profissionais podem encontrar soluções para os desafios impostos pelas suas aplicações!

Perguntas frequentes


Para ajudar a esclarecer dúvidas comuns sobre a arquitetura de microsserviços, compilamos uma lista de perguntas frequentes e suas respostas, confira!

Quais são os microsserviços?

Microsserviços são componentes independentes de uma aplicação, cada um focado em uma funcionalidade específica, permitindo desenvolvimento, implantação e escalabilidade.

Qual é a diferença entre microsserviços e API?

Microsserviços são unidades de funcionalidade autônoma em uma aplicação, enquanto APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) são os meios de comunicação entre esses serviços.

Como desenvolver microsserviços?

Para desenvolver microsserviços, adote uma abordagem modular, utilize ferramentas de conteinerização como Docker, implemente práticas DevOps e escolha tecnologias adequadas para cada serviço.

Quer continuar navegando pelo blog? Veja também:

  • Dicionário sobre Arquitetura de Software
  • Boas práticas para Microsserviços com 12-factor
  • SoftDrops: The Twelve-Factor App
  • Arquitetura da Informação: uma introdução
  • Plataforma white label: entenda o que é e quando vale a pena

Se quiser saber mais sobre microsserviços e entender como podemos lhe ajudar, basta preencher o formulário abaixo.

 

Vamos conversar?

Entre em contato e vamos conversar sobre seus desafios de TI.

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Neste post

  • Os problemas das aplicações monolíticas
  • Escalabilidade
  • Manutenibilidade
  • O que significa a sigla SOA?
  • O que é a arquitetura de microsserviços?
  • Microsserviços: vantagens e desvantagens
  • Vantagens dos microsserviços
  • Desvantagens dos microsserviços
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Ricardo Camelo

Arquiteto de software na SoftDesign, especialista em Java Programming, System Design e Enginering, Enterprise Applications e Cyber Security.

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