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Estamos na era da Inteligência Artificial.
Essa frase pode parecer exagerada, visto que esse conceito existe há muito tempo, principalmente nos ambientes técnicos e acadêmicos, mas esse é o primeiro momento em que vemos a tecnologia de fato adentrar à rotina de pessoas e empresas.
Nunca vimos tantas tecnologias de IA serem criadas e utilizadas em tantos processos do dia a dia.
É por isso que é importante entender, do ponto de vista técnico, como essa tecnologia realmente funciona e quais benefícios pode trazer para sua empresa.
Neste guia, você vai entender tudo o que precisa saber sobre IA nas empresas. Acompanhe!
A Inteligência Artificial é o conceito que estuda como tornar computadores mais capazes de automatizar tarefas comuns, geralmente atribuídas ao ser humano.
A IA identifica formas de tornar computadores inteligentes com a análise e detecção de padrões e com conceitos matemáticos avançados, como álgebra linear.
O conceito existe há bastante tempo, desde a década de 50, nos ambientes acadêmicos. Porém, com a virada do milênio e com o surgimento da internet, foi possível ter maior base de dados para treinar sistemas em larga escala e torná-los ainda mais aplicáveis.
A evolução de processadores e GPUs também tornou possível treinar e lidar com sistemas complexos, que se alimentam de milhões de dados para, então, entender como realizar uma tarefa.
Todos os sistemas de IA partem de dois princípios básicos: o de treinamento e repetição. Você precisa enviar dados em grandes quantidades para que a IA consiga decifrar um padrão, reconhecer, aprender e replicar.
Por exemplo, se usamos uma IA de análise e reconhecimento de imagens, estamos lidando com um sistema que aprendeu analisando milhares de exemplos em minúcias.
Com várias camadas de análise, que empregam diversos métodos e funções matemáticas sob os dados, se obtém uma compreensão clara do que é um determinado objeto em uma imagem.
A partir disso, ela consegue identificar uma nova figura e dar a ela uma categoria.
O que torna o campo da Inteligência Artificial tão fascinante são seus subcampos, que se tornaram termos cada vez mais presentes em discussões atuais no nosso cotidiano. São eles:
Exemplos de produtos digitais que usam Machine Learning e Deep Learning são os sistemas de recomendação de streamings, como Spotify e Netflix. Já um exemplo de IA generativa é o ChatGPT, baseado na arquitetura Transformer.
A Inteligência Artificial é, hoje, um recurso indispensável para empresas, por ser capaz de impulsionar a eficiência operacional e explorar dados com uma profundidade que ultrapassa as capacidades humanas.Na prática, ao automatizar tarefas, a IA representa a possibilidade de economizar custos e otimizar a precisão das atividades.
Ao mesmo tempo, as empresas podem alocar seus funcionários em trabalhos mais criativos e estratégicos, usando a IA como ferramenta para trabalhos mais repetitivos e cansativos.
Da mesma forma, a IA oferece uma boa capacidade de análise para tomada de decisão, com geração de relatórios avançados, gráficos e mais.
Nesse sentido, é possível gerar valor mesmo em setores mais desafiadores, como finanças e saúde, que lidam com grandes volumes de dados complexos e, por vezes, sensíveis.
Nas finanças, análises preditivas de IA ajudam a entender e evitar situações de risco, com uma visão clara da probabilidade de inadimplência de cada consumidor. Essa aplicação é cada vez mais comum na análise de crédito.
A prevenção de fraudes também é um bom exemplo. O tempo de detecção melhora em 90% com a ajuda da IA.
A Inteligência Artificial se fundamenta em algoritmos matemáticos capazes de aprender, interpretar e tomar decisões com base em grandes volumes de dados.
Diferentes abordagens técnicas tornam isso possível, cada uma com aplicações específicas. Vamos entender cada uma.
O aprendizado supervisionado é como ensinar uma criança a identificar frutas. Você fornece exemplos rotulados — como “isso é uma maçã” ou “isso é uma laranja” — até que o modelo consiga identificar novos exemplos sozinho.
Os algoritmos mais comuns incluem regressão linear, árvores de decisão e redes neurais. Essa abordagem é amplamente usada em previsões, classificação de dados e reconhecimento de imagens.
Do ponto de vista lógico, uma árvore de decisão é até simples de entender para quem é programador e já domina a área. É parecida (embora diferente) com uma sequência de if-else aninhados, com ramificações para cada caso.
Assim, se estabelece um fluxograma de raciocínio para que o sistema consiga chegar a uma decisão inteligente.
Aqui, não há rótulos nos dados. O algoritmo identifica padrões ocultos, associações e agrupamentos nos dados de forma mais “livre”.
Técnicas como análise de clusters (k-means) e redução de dimensionalidade (PCA) ajudam a segmentar clientes em um e-commerce ou analisar dados genéticos, por exemplo.
As redes neurais simulam o funcionamento do cérebro humano. Estruturadas em camadas (entrada, oculta e saída), elas processam informações complexas como visão computacional e processamento de linguagem natural.
As redes convolucionais (CNNs) são usadas para imagens, enquanto redes recorrentes (RNNs) são ideais para sequências, como análise de texto.
Além das bases tecnológicas já citadas, é possível implementar a inteligência artificial em conjunto com outras tecnologias e encontrar aplicações relevantes para diversos contextos, como:
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Agora, vamos conhecer exemplos bem-sucedidos de IA.
Essa vertente utiliza modelos como ChatGPT e DALL-E para criar conteúdo original.
No marketing, empresas utilizam IA generativa para acelerar a criação de textos publicitários e personalizar campanhas. Um exemplo é a geração de imagens sob demanda para e-commerce, o que reduz custos de produção.
Automatizar tarefas repetitivas e manuais é outra aplicação poderosa da IA. Chatbots em SACs, como o implementado pelo C6 Bank, exemplificam o uso eficiente da IA para atendimento ao cliente.
O assistente virtual do banco utiliza IA generativa para facilitar transações e solucionar dúvidas em tempo real.
IA é crucial na identificação de anomalias e fraudes financeiras. Bancos utilizam modelos para monitorar transações em tempo real, a fim de evitar movimentações suspeitas e proteger os dados de clientes.
Um exemplo prático é o uso de algoritmos de aprendizado supervisionado para identificar padrões fraudulentos.
A Inteligência Artificial tem revolucionado também o desenvolvimento e a manutenção de software, ao otimizar processos e reduzir custos.
Vamos entender a partir de agora como funciona a IA para desenvolvedores.
Ferramentas como Codex (OpenAI) desenvolvem pedaços de código com base em descrições de linguagem natural. Serve, assim, para aumentar a eficiência e reduzir erros. Isso acelera a entrega de projetos e melhora a qualidade final do software.
A IA é essencial no DevOps em pipelines de integração contínua (CI/CD), com testes preditivos e até correções automáticas. Esse fator reduz significativamente o tempo de validação de software por times de QA.
Diferentemente de scripts tradicionais, que seguem regras pré-definidas, os algoritmos de IA aprendem continuamente com os erros encontrados, melhorando a capacidade de detectar falhas em futuras execuções.
Exemplo: ferramentas como Applitools utilizam visão computacional para identificar mudanças sutis em interfaces visuais que poderiam passar despercebidas em testes manuais.
Nesse contexto, a IA explora cenários e caminhos que humanos poderiam ignorar, e isso aumenta a abrangência e a precisão dos testes.
Ferramentas como Copilot (GitHub) e DeepCode usam IA para detectar e corrigir erros críticos em produção. O resultado é um processo de depuração mais rápido e confiável.
Além disso, alguns dos principais usos nesse contexto são:
A experiência do usuário é outra área diretamente impactada por IA, que ajusta conteúdos e serviços com base em comportamentos e preferências individuais. Vamos conferir os principais pontos dessa interseção entre as áreas.
A ciência de dados é a base que alimenta os modelos de IA e, ao mesmo tempo, aproveita-se da tecnologia para executar análises mais avançadas.
Aplica a busca por padrões e conexões em grandes bases de dados para simplificar a visão e encontrar as respostas que ajudarãogestores e decisores a fazer escolhas melhor fundamentadas.
Além disso, a área também cuida da coleta, do armazenamento, do processamento e da estruturação dos dados que servem como insumos para a IA. Com isso, as empresas se preocupam também com a qualidade dos dados e com a infraestrutura de gestão deles.
Algumas aplicações da combinação dos conceitos no mercado são:
Sabemos que o conceito vai continuar relevante ao longo dos anos e inspirando novas discussões. Por isso, veja agora as principais tendências:
A Inteligência Artificial é um verdadeiro pilar estratégico para empresas que buscam eficiência operacional, inovação e personalização no atendimento. Por isso, empresas precisam entender como se adaptar a esse cenário e implementar IA em seus contextos.
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Agora, confira algumas respostas rápidas para as principais perguntas sobre IA.
A Inteligência Artificial é a simulação de processos cognitivos humanos por máquinas, usando algoritmos e aprendizado de dados para analisar, prever e tomar decisões autônomas.
Automação de processos, personalização de serviços, redução de custos, redução de riscos e previsões estratégicas.
A IA aprimora o desenvolvimento de software ao automatizar testes, identificar erros complexos, sugerir otimizações de código e prever falhas com alta precisão.
Os exemplos mais comuns de IA incluem chatbots para atendimento, sistemas de recomendação personalizados e detecção de fraudes em segurança de dados.
Por fim, veja também: