Um protótipo é uma versão mais simples dos produtos digitais. Existem vários tipos, que desempenham papéis distintos e complementares e, por isso, vale a pena conhecer mais detalhes sobre cada um deles.
No desenvolvimento de software, permitem mostrar ao cliente as funcionalidades de um produto digital, sua interface e as jornadas do usuário.
Contudo, é importante entender que os protótipos não são todos iguais: eles variam de acordo com o nível de fidelidade em relação à versão esperada no final do processo.
Em termos práticos, um protótipo de baixa fidelidade é usado principalmente para a exploração inicial, validação rápida de ideias e iteração com baixo custo e pouco esforço.
Por outro lado, protótipos de alta fidelidade são destinados a testes de usabilidade detalhados, simulação realista e obtenção de feedback específico.
Mas também existem os de média fidelidade. E aí fica a pergunta: qual alternativa melhor se encaixa no momento da sua empresa?
Por isso, a seguir, explicamos o que é um protótipo, como criar, quais são os principais tipos e suas funções.
Um protótipo é um modelo de trabalho usado para testar e validar soluções, além de facilitar a apresentação de propostas de valor.
Agora, considere que você tem uma ideia para um novo produto digital, como um aplicativo, plataforma ou sistema. Antes de fazer um investimento considerável, é crucial planejar, testar e avaliar a viabilidade dessa ideia.
Por exemplo, se sua empresa deseja explorar um novo mercado, pode usar protótipos para validar uma nova funcionalidade em seu aplicativo ou site, ajustando rapidamente com base no feedback, economizando tempo e recursos no processo de desenvolvimento.
A finalidade principal de um protótipo é validar hipóteses com uma versão mais simples. Assim, é uma criação que permite testar ideias e entender o que dá certo e o que não funciona bem na prática.
Com o protótipo, as equipes conseguem avaliar os principais critérios de usabilidade, experiência, as funcionalidades e o desempenho de forma rápida.
Tudo isso ajuda a economizar tempo e recursos no processo de desenvolvimento, servindo de base para a priorização de tarefas que visam melhorar o produto.
Suas características incluem:
A diferença entre um wireframe e um protótipo reside no nível de detalhe e na finalidade de cada um no processo de design e desenvolvimento de produtos digitais.
Na prática, o principal objetivo de um wireframe é planejar e estruturar o layout e a navegação, enquanto o protótipo foca na simulação detalhada e realista da experiência do usuário.
Suas principais diferenças são:
Em resumo, ambos são essenciais no processo de design, cada um com um propósito específico que contribui para o desenvolvimento eficiente de produtos digitais viáveis e com alto poder de engajamento.
Podemos falar de três tipos de protótipos. A diferença está, principalmente, na fidelidade deles. Vejamos:
Falaremos mais detalhes sobre esses tipos. Veja só:
São versões mais simples, como falamos. É útil quando se precisa de uma resposta rápida.
No contexto dos produtos digitais, os protótipos de baixa fidelidade são amplamente adotados por startups early stage – que buscam investimento – e por empresas que necessitam aprovar orçamentos para novos produtos.
Segundo Gabriela Castro, Product Designer da SoftDesign, esses protótipos são empregados para esboçar o conceito da ideia, sem se preocupar muito com detalhes de User Experience.
Em contraste, os protótipos de média e alta fidelidade demandam atenção aos pormenores de fluxo e interação.
Na SoftDesign, durante o serviço de Concepção, optamos por utilizar protótipos de baixa fidelidade, pois estamos numa fase inicial do produto, concentrados em desenhar jornadas, interfaces e determinar o investimento necessário em tecnologia.
Já no serviço de Experimentação, geralmente desenvolvemos protótipos de alta fidelidade, pois buscamos feedback sobre uma versão o mais realista possível da solução digital.
Além disso, no Desenvolvimento de Software, também empregamos protótipos de baixa fidelidade como parte do processo de Discovery para novas funcionalidades em produtos já existentes.
Esses protótipos auxiliam na discussão e validação de ideias antes de aprimorarmos o produto.
Na imagem abaixo, apresentamos um exemplo de protótipo de baixa fidelidade, criado pelos UX/UI Designers da SoftDesign por meio da ferramenta Miro.
Esse protótipo enfatiza principalmente as funcionalidades do produto digital, concentrando-se na solução para o problema em questão, em vez de priorizar a estética.
Um protótipo de média fidelidade é uma representação um pouco mais detalhada e realista de um aplicativo ou sistema, quando comparado a um protótipo de baixa fidelidade.
Na prática, a diferença é que, geralmente, ele inclui:
Mas ainda não apresenta detalhes finais como cores ou imagens refinadas.
Um exemplo muito claro de um protótipo de média fidelidade são os mockups. Eles oferecem detalhes importantes acerca do design e da interação, sem demandar uma versão super completa e bem elaborada.
Um protótipo de alta fidelidade é uma representação detalhada e precisa do produto, incluindo aparência, interatividade e funcionalidades.
Diferentemente dos protótipos de baixa fidelidade – que são esboços mais básicos – os protótipos de alta fidelidade são mais elaborados e oferecem uma simulação mais realista da experiência do usuário.
Imagine o seguinte cenário: após discutir amplamente sua ideia e passar por vários ciclos de evolução baseados em dados qualitativos e benchmarking, você está pronto para realizar testes com usuários. Isso significa que esse é o momento de criar um protótipo de alta fidelidade.
As características desse tipo de protótipo incluem:
É importante ressaltar que um protótipo de alta fidelidade não é o produto final. Por exemplo, se a sua solução é um aplicativo, o protótipo de alta fidelidade não tem código escrito e, portanto, não funciona de verdade. No entanto, ele simula o funcionamento do app para testar aspectos específicos do produto.
Usamos protótipos de alta fidelidade para:
No desenvolvimento de software, durante o ciclo de Discovery, é possível criar diversos tipos de protótipos.
Porém, quando o refinamento é mais estruturado e há menos dúvidas, os Designers preferem protótipos de alta fidelidade, utilizando componentes prontos e style guides.
Ao desenvolver algo novo que precisa passar pela etapa de Discovery, o ideal é começar com um protótipo de baixa fidelidade, para alinhar o entendimento sobre desafios e objetivos de uso. Assim que possível, migramos para alta fidelidade”, recomenda Gabriela.
Na SoftDesign, ao longo do Discovery, testamos novas ideias e validamos conceitos com usuários reais.
Já no Refinamento, esses protótipos ajudam a planejar e comunicar o design da interface do usuário (UI) para todos os envolvidos no projeto, garantindo um entendimento claro e consistente do produto.
A imagem abaixo mostra um exemplo de protótipo de alta fidelidade criado por nossos UX/UI Designers na ferramenta Figma.
Esse protótipo é detalhado e apresenta uma visualização completa de cada etapa percorrida pelo usuário, permitindo uma simulação realista da interação com o produto.
Criar um protótipo envolve um processo organizado, que inclui a colaboração entre Designers e Desenvolvedores. Aqui está um passo a passo:
Identifique o problema que o protótipo vai solucionar e os requisitos do produto.
Brainstorm de ideias para encontrar soluções criativas. Desenhe esboços simples para visualizar a estrutura inicial.
Desenvolva a estrutura básica da interface, definindo a organização dos elementos visuais.
Defina o nível de fidelidade do protótipo (baixa, média ou alta) conforme o estágio do projeto.
Use ferramentas como Figma, InVision ou Sketch para criar o protótipo digital, com o cuidado de integrar elementos visuais e interativos.
Compartilhe o protótipo com a equipe e usuários, coletando feedback para ajustes.
Colabore com o time de desenvolvimento para garantir que o protótipo funcione como planejado na implementação final.
É provável que, neste momento, você esteja se questionando se precisa desenvolver um protótipo de baixa, média ou alta fidelidade.
Lembre-se que, ao desenvolver protótipos, o mais importante é ter em mente que ele é uma estratégia para comunicação e aprendizado.
Os feedbacks gerados com eles influenciam e determinam os ajustes na fase do design e do desenvolvimento.
Portanto, a escolha depende do que você deseja aprender com eles:
Protótipos de baixa fidelidade, como desenhos em papel, podem ser suficientes. Se preferir ferramentas digitais, use o Miro ou Whimsical para criar wireframes.
Você pode fazer isso com baixa fidelidade, desenhando um storyboard, ou com alta fidelidade, criando um protótipo funcional.
Você pode testar a interação, considerando tamanho e adequação ao uso, com um protótipo de baixa fidelidade em papelão, ou de alta fidelidade, com uma impressora 3D.
Ou seja, não há uma resposta certa ou errada na escolha dos protótipos. O importante é usar a criatividade para simular a solução de forma rápida e econômica, focando no aspecto que você deseja testar e aprender.
Isso ajuda a reduzir incertezas e riscos antes da construção efetiva do produto ou funcionalidade.
Neste conteúdo, entendemos a importância dos protótipos e vimos como eles são fundamentais para economizar tempo e otimizar a qualidade dos produtos digitais.
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Assim, é possível reduzir riscos, otimizar o uso de recursos e garantir o melhor resultado possível.
Entre em contato conosco e entenda como podemos colaborar!
Veja, a seguir, as respostas para as principais dúvidas sobre protótipos.
Um protótipo simula a funcionalidade e a experiência de um produto, a fim de possibilitar testes e validações antes da versão final. Ele pode variar em fidelidade e nível de interação.
Os tipos de protótipos incluem baixa, média e alta fidelidade, variando do esboço simples ao modelo quase idêntico ao produto final.
O protótipo permite validar ideias, corrigir erros e economizar tempo e recursos. Desse modo, o produto final atende às expectativas de usuários e stakeholders.
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