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Large Language Model (LLM): o que são, como funcionam e para que servem

Por 17/01/2025 04/12/2025 20 minutos

A Inteligência Artificial vive um avanço sem precedentes — e no centro dessa transformação estão os Large Language Models (LLMs). Esses modelos de linguagem de grande escala inauguraram uma nova era no Processamento de Linguagem Natural (PLN), tornando possível que máquinas compreendam, produzam e interajam em linguagem humana de maneira cada vez mais natural.

Os LLMs deixaram de ser tecnologias restritas a laboratórios de pesquisa e passaram a fazer parte do dia a dia de profissionais, empresas e usuários. Ferramentas como Gemini, do Google, ou ChatGPT, da OpenAI, mostraram como esses modelos podem apoiar desde tarefas simples — como resumir ou reescrever textos — até atividades complexas, como escrever código, analisar dados, gerar ideias, automatizar processos e impulsionar decisões estratégicas.

Essa democratização do acesso à IA abriu espaço para aplicações em praticamente todos os setores da economia: atendimento ao cliente, educação, saúde, marketing, desenvolvimento de software, jurídico, finanças e muito mais.

Entender como esses modelos funcionam e qual é seu potencial é fundamental para identificar oportunidades e utilizá-los de forma estratégica dentro das organizações.

O que é um LLM? 


Os Large Language Models, ou Grandes Modelos de Linguagem, são modelos de processamento de linguagem que buscam interpretar a comunicação humana e oferecer uma resposta coerente. 

Esses modelos utilizam arquiteturas baseadas em Transformers, que empregam o mecanismo de atenção para compreender a relação entre palavras em uma sentença.

O grande ponto de evolução em relação a modelos tradicionais de Inteligência Artificial do tipo PLN está, sobretudo, nas respostas originais que um LLM pode produzir. 

Se antigamente, o PLN era aplicado principalmente em tarefas de classificação (como análise de sentimentos) ou tarefas mais simples de conversação, hoje é possível fazer muito mais com os novos modelos.

Um dos produtos digitais que melhor ilustram como um LLM funciona é o ChatGPT, baseado na arquitetura Transformer e no já citado mecanismo de atenção. 

No próximo tópico, explicaremos o funcionamento técnico em detalhes, mas a princípio podemos resumir como um sistema que responde a requisições em texto com conteúdo original em texto também.

Além desse caso, existem modelos de LLM para criação de imagens e vídeos, como o Grok, do X, e o Sora, da OpenAI.

Como os LLMs funcionam

Os modelos de linguagem modernos — como os LLMs — funcionam a partir da capacidade de prever o próximo token (uma palavra ou parte de palavra) com base no contexto. Isso significa que, ao receber uma frase ou comando, o modelo analisa cada elemento textual e calcula, de forma probabilística, qual é a continuação mais coerente.

Para chegar a esse nível de entendimento e geração de linguagem natural, o processo envolve várias etapas estruturadas. De forma simplificada, funciona assim:

  1. Coleta de grandes volumes de texto: livros, artigos, sites, documentos técnicos, código-fonte e outros materiais são utilizados como matéria-prima para que o modelo aprenda padrões linguísticos.
  2. Tokenização: todo esse conteúdo é dividido em tokens, que podem representar palavras inteiras, partes de palavras ou até símbolos.
  3. Conversão em embeddings: cada token é transformado em vetores numéricos (embeddings), permitindo que o modelo interprete significado e relações semânticas de forma matemática.
  4. Treinamento com arquitetura Transformer + mecanismo de atenção: o modelo aprende a identificar padrões linguísticos, relações entre palavras e estruturas de frases. O mecanismo de atenção permite que o modelo avalie quais tokens são mais relevantes no contexto para prever o próximo elemento da sequência.
  5. Inferência — o uso do modelo já treinado: depois de treinado, o LLM pode gerar texto, responder perguntas, resumir conteúdos, traduzir ou classificar informações, sempre aplicando o conhecimento adquirido.

Esse processo torna possível que o modelo estabeleça relações entre todas as palavras que aparecem no texto analisado, definindo a probabilidade de qual token deve vir a seguir para que a frase continue de maneira coerente.

Por exemplo, diante da frase “O Brasil está localizado na América do…”, ele identifica nos padrões do treinamento que “Sul” é a continuação mais provável. Assim, consegue produzir respostas claras, coerentes e alinhadas ao prompt fornecido.

Após o treinamento inicial para prever o próximo token, muitos LLMs passam por etapas adicionais, como o fine-tuning com dados de domínio específico e o uso de exemplos de instruções com feedback humano (RLHF), ajustando o comportamento do modelo para que fique mais seguro e alinhado ao que esperamos de um assistente.

Limitações do funcionamento de um LLM


Uma das questões que surgem diante disso (o que é inclusive um desafio que mencionaremos mais adiante) é a chamada inércia textual. 

Basicamente, é a tendência do modelo de linguagem para texto de se manter sempre na mesma ideia e no mesmo contexto, inclusive repetindo estruturas e palavras. 

Isso pode levar a alucinações, superficialidade e inconsistências nas respostas, o que acontece porque o gerador usa uma lógica probabilística, que analisa o próprio contexto já gerado na resposta atual. 

Então, se o termo “gato” já foi escolhido como continuação natural de “o cachorro está correndo atrás do”, ele tenderá a usar esse termo continuamente, pois já percebeu que é o termo com maior probabilidade.

Ou seja, o modelo cria com uma lógica limitada, que, no fim, reproduz a lógica binária típica dos computadores: 

“Já apareceu e é o termo mais provável?” 

  1. Sim, então é usado novamente; 
  2. Não, então é preciso buscar outro.

No caso de outras aplicações, o funcionamento é levemente diferente, mas com o fundamento semelhante. 

Na geração de imagens, por exemplo, o LLM usa a mesma lógica para entender o comando e produz como resultado uma imagem a partir de princípios matemáticos de Processamento de Imagens e Computação Visual.

Principais aplicações práticas de LLMs


Para além da teoria, a utilização de Large Language Models (LLMs) tem se destacado como uma ferramenta poderosa para ampliar a eficiência, a inovação, a satisfação dos usuários, a criação de conteúdo e as oportunidades de geração de receita. 

Vamos explorar alguns dos principais benefícios e aplicações práticas desses modelos para as empresas.

Desenvolvimento de software


Outra aplicação interessante é o Copilot, do GitHub — voltado para empresas de desenvolvimento de software. Funciona como um assistente de IA que ajuda na criação de código-fonte, com sugestões inteligentes, criação de testes e mais. 

Ele o faz seguindo a lógica de análise contextual, tendo seu treinamento baseado em milhões de instâncias de códigos-fonte disponíveis publicamente na biblioteca. 

Outra aplicação extremamente relevante é a criação de testes automatizados e documentação de APIs, que costumam consumir muito tempo do time de desenvolvimento e QA.

Mais um uso prático dos LLMs é no onboarding de novos Desenvolvedores, já que a alta capacidade de entendimento de contexto permite criar sistemas que explicam padrões de código, práticas recomendadas e arquiteturas de software utilizadas, reduzindo significativamente o tempo de adaptação.

Esses modelos também são especialmente úteis para gerar protótipos de sistemas com base em especificações em linguagem natural, permitindo que times agilizem o início de projetos e ajustem os protótipos de acordo com feedbacks iniciais.

Automação de atendimento com chatbots inteligentes


A automação do atendimento ao cliente é uma das aplicações mais comuns dos LLMs. Chatbots inteligentes, alimentados por esses modelos, conseguem entender e responder a consultas de maneira bastante natural e assertiva. 

Isso tem dois efeitos práticos: reduzir o tempo de espera dos usuários e também liberar o time de atendimento para focar em questões mais complexas. 

Imagine, por exemplo, um cliente precisando de assistência fora do horário comercial — um chatbot pode fornecer respostas imediatas e, consequentemente, melhorar a satisfação.

Análise de sentimento para entender e responder ao usuário


Compreender o sentimento do cliente durante as interações é estratégico para qualquer negócio. Os LLMs podem analisar vastas quantidades de dados provenientes de inúmeros contextos, como comentários em redes sociais, e-mails, aplicativos de mensagens e avaliações. 

De certa forma, é uma aplicação do novo conceito de PLN para uma tarefa clássica da área, geralmente executada por modelos de Machine Learning

Essa análise de sentimento possibilita ajustar suas estratégias de comunicação e resolver problemas de maneira proativa e, tão importante quanto isso, em tempo real. 

Por exemplo, se um aumento nos comentários negativos for identificado, a empresa pode rapidamente investigar e mitigar a causa. Ou, então, caso um usuário inicie o atendimento com sinais claros de frustração, a IA pode modelar o tom de voz para atendê-lo de forma mais empática.

Geração de conteúdo para marketing e comunicação


A criação de conteúdo é uma tarefa que consome tempo e recursos. Por isso, os LLMs podem automatizar a geração de textos para campanhas de marketing, blogs e comunicações internas, de modo a manter a consistência do tom de voz e a qualidade. 

Além disso, a geração automática de conteúdo pode ser personalizada para diferentes públicos, o que pode aumentar a eficácia das campanhas.

Entretanto, é necessário que haja procedimentos claros para treinamento dos modelos, bem como a revisão das entregas, para evitar que os materiais produzidos sejam repetitivos, superficiais e desalinhados com a estratégia da marca.

No geral, nesse contexto, a IA serve como um assistente, que colabora para facilitar sessões de brainstorming e refinamentos pós-produção.

Sistemas de recomendação para personalizar experiências de usuários


Personalizar a User Experience é essencial para fidelizar clientes, tornando-os compradores recorrentes. 

Os LLMs fazem sua parte ao analisar o comportamento dos usuários e fornecer recomendações personalizadas de produtos ou serviços. 

Isso não só melhora a experiência, como também aumenta as chances de conversão e vendas recorrentes. 

Pense em plataformas de e-commerce, como a Amazon, que sugerem produtos baseados nas preferências individuais – essa é uma aplicação direta dos LLMs.

Transformação digital

Transformação digital é a integração estratégica de tecnologias digitais para reestruturar processos, cultura e modelos de negócio, maximizando valor e competitividade.

Sendo assim, os LLMs também são catalisadores da transformação digital nas empresas. Eles permitem a automação de tarefas repetitivas, a melhoria na tomada de decisões baseada em dados e a criação de novos produtos e serviços. 

Na gestão de relacionamento com clientes (CRM), por exemplo, eles podem automatizar o rastreamento de leads, criar campanhas personalizadas e ajustar estratégias de marketing com base em dados de comportamento.

Além disso, os LLMs oferecem suporte avançado para a criação de produtos digitais inovadores. Empresas que desenvolvem aplicativos, plataformas ou sistemas podem integrar esses modelos para oferecer recursos como chatbots inteligentes, sistemas de recomendação avançados e até mesmo dashboards analíticos que interpretam grandes volumes de dados de forma automatizada.

Exemplos de uso do LLM em diversos setores


Diversas empresas já estão adotando LLMs para inovar e otimizar seus processos. Vamos analisar alguns exemplos e o impacto desses modelos de IA em diferentes setores.

Empresas de tecnologia como a Microsoft e a Google estão na vanguarda do uso de LLMs, integrando-os em suas plataformas para oferecer funcionalidades avançadas. 

No Brasil, startups e grandes corporações também exploram essas tecnologias para melhorar seus serviços e produtos, principalmente no setor de atendimento. 

No setor financeiro, os LLMs podem ser utilizados para analisar dados em busca de insights de tendências de mercado. Além disso, também há exemplos que fazem análise e escaneamento de documentos. 

No varejo online, esses modelos ajudam a personalizar a experiência de compra, inclusive com a possibilidade de otimizar a comunicação com os clientes através dos recursos de conteúdo e CRM. 

Na área da saúde, os LLMs podem ser grandes auxílios na pesquisa médica. Os profissionais podem pedir fontes de pesquisa e fazer interações técnicas para aprofundar o conhecimento sobre um determinado assunto.

Desafios e considerações importantes ao implementar LLM


Apesar dos inúmeros benefícios, a implementação de LLMs apresenta desafios que as empresas precisam considerar cuidadosamente.

Consumo de recursos computacionais


Os LLMs exigem uma quantidade significativa de recursos computacionais para funcionar de maneira eficiente. Isso inclui hardware robusto (GPUs e TPUs) e custos elevados associados à infraestrutura necessária. 

Para fugir desses custos, muitas empresas optam por utilizar APIs que oferecem modelos pré-treinados prontos para uso. Essas APIs permitem que o processo de integração de produtos com LLMs seja realizado de maneira mais rápida e com baixo custo, pois não é necessário investir em infraestrutura própria nem no gerenciamento de hardware.

À medida que as demandas com as APIs aumentam, as empresas podem optar por migrar as soluções baseadas em nuvem, buscando maior controle, personalização e escalabilidade.

Riscos relacionados à privacidade e segurança de dados


A utilização de LLMs envolve o processamento de grandes volumes de dados, o que pode levantar preocupações sobre privacidade e segurança. 

Nesse sentido, é importante implementar medidas para proteger as informações sensíveis dos clientes e garantir conformidade com regulamentações como a LGPD

Vale reforçar que a própria Inteligência Artificial pode ser usada como um recurso para manter as ferramentas de segurança atualizadas, já que as técnicas de roubo de dados também se atualizam com frequência. 

Além disso, as empresas devem estar atentas aos possíveis vieses nos modelos e trabalhar para mitigar riscos relacionados à precisão e à ética dos dados utilizados.

Necessidade de integração com tecnologias existentes


Integrar LLMs às estratégias e tecnologias já existentes na empresa pode ser um desafio. Afinal, é preciso garantir que os novos sistemas se comuniquem eficientemente com as plataformas atuais e que o time esteja preparado para adotar as novas ferramentas.

Para isso, recomendamos as seguintes práticas:

  • Mapeie todo o ecossistema tecnológico existente: identifique todas as ferramentas, sistemas e processos que precisam ser integrados ao LLM. Classifique-os por ordem de prioridade e relevância para a operação;
  • Use APIs confiáveis: garanta que o modelo seja integrado por meio de APIs escaláveis e personalizáveis;
  • Adote uma camada de middleware: utilize uma camada intermediária para facilitar a comunicação entre o LLM e sistemas legados, evitando incompatibilidades diretas;
  • Aplique estratégias de DevOps e CI/CD: configure pipelines automatizados para monitorar e atualizar o LLM regularmente, garantindo o alinhamento rápido em caso de mudanças;
  • Planeje uma integração modular: adote uma abordagem gradual para a implementação do LLM, começando com projetos menores ou áreas específicas antes de uma integração total.

Futuro dos LLM e tendências tecnológicas


O futuro dos LLMs aponta para uma nova fase de maturidade tecnológica, marcada por modelos mais inteligentes, eficientes e profundamente integrados às operações de negócio.

Nos próximos anos, veremos LLMs cada vez mais capazes de compreender contextos complexos, adaptar-se ao perfil do usuário e executar tarefas completas. O avanço contínuo das arquiteturas, aliado ao aumento da capacidade computacional e a novos métodos de treinamento, abre espaço para soluções mais rápidas, seguras, personalizadas e orientadas a resultados.

Entre as principais tendências que moldarão essa evolução, destacam-se:

  • Modelos multimodais (texto + imagem + áudio + vídeo + código): LLMs estão se tornando verdadeiras plataformas cognitivas. Modelos como Gemini, GPT-5 e Claude já entendem e produzem conteúdo em múltiplos formatos, permitindo aplicações mais ricas, como análises de vídeo, geração de apresentações, design automatizado e suporte técnico avançado.
  • LLMs especializados e treinados para domínios específicos: o mercado avança para modelos mais focados — jurídico, saúde, finanças, engenharia, atendimento ao cliente — reduzindo alucinações e aumentando a precisão. Isso abre espaço para empresas criarem modelos privados, treinados com seus próprios dados.
  • Agentes de IA autônomos: novos LLMs estão ganhando a capacidade de executar ações, não apenas responder perguntas. Isso inclui navegar em sistemas internos, preencher formulários, criar relatórios, automatizar análises de dados e orquestrar processos de ponta a ponta.
  • Modelos menores e mais eficientes (Small Language Models – SLMs): além dos supermodelos, veremos uma forte adoção de modelos compactos, treinados para rodar localmente ou em nuvem privada, oferecendo custos muito menores, maior privacidade, personalização mais simples e latência reduzida.
  • Interações mais naturais e contextualizadas: com janelas de contexto maiores e memória contínua, os LLMs conseguirão manter conversas longas, analisar históricos extensos e trabalhar como verdadeiros assistentes digitais.

Retrieval Augmented Generation (RAG)


Um dos desafios da LLM que já citamos é a questão da inércia textual e da análise limitada do contexto. Isso faz com que os modelos não dêem bons retornos no caso de respostas ou prompts muito grandes, por exemplo.

Como resultado, se obtém alucinações, problemas de falta de conhecimento e erros de coerência. 

Uma das tendências que minimiza o problema é o conceito de Retrieval Augmented Generation (RAG), que promete expandir a base de treinamento dos sistemas com fontes externas. 

Funciona assim: ao combinar os pontos fortes dos modelos generativos com a recuperação de informações de outras bases de dados em tempo real, a geração de respostas é enriquecida com informações atualizadas e contextualmente relevantes obtidas no rastreamento de fontes externas, como bancos de dados, documentos ou APIs.

Fine-tuning de LLMs

O fine-tuning é o processo de especializar um modelo de linguagem já treinado em larga escala para um contexto/domínio específico. Enquanto o treinamento inicial (pré-treinamento) ensina o LLM a lidar com a linguagem de forma geral o fine-tuning faz um ajuste mais fino, usando um conjunto menor de exemplos, para que o modelo se comporte de maneira mais alinhada ao caso de uso real.

Na prática, o fine-tuning consiste em continuar o treinamento do modelo usando dados específicos: podendo ser um conjunto de perguntas e respostas de suporte ao cliente, documentos jurídicos, relatórios financeiros, manuais internos ou qualquer outro tipo de conteúdo que represente como aquela organização pensa e toma suas decisões.

A partir desses exemplos, o modelo aprende vocabulário técnico, tom de voz, padrões de argumentação e formatos de resposta preferidos. Esse processo é particularmente útil em cenários onde temos domínios que necessitam alta especialização, atendimento ao cliente, automação de algum processo interno e classificação de dados e documentos.

Hiperpersonalização de produtos


A hiperpersonalização é uma tendência emergente. A partir desse conceito, adapta-se os produtos e serviços de maneira extremamente detalhada às preferências individuais dos usuários. 

Com o auxílio dos LLMs, as empresas poderão analisar comportamentos e preferências em tempo real, a fim de oferecer experiências únicas que atendam às expectativas específicas de cada usuário. 

Mas o verdadeiro potencial é desbloqueado ao unir o conceito de LLM com as tecnologias complementares, como Machine Learning supervisionado e sistemas de recomendação baseados em embeddings. Isso é capaz de viabilizar, de forma sustentável, aplicações como:

  • Segmentação avançada: LLMs identificam segmentos muito específicos dentro de grandes bases de dados, que dificilmente seriam diagnosticadas em uma análise tradicional;
  • Interações preditivas: algoritmos treinados em tempo real antecipam desejos do usuário, sugerindo produtos ou serviços antes mesmo que ele os procure. É o futuro dos sistemas de recomendação, que se aplicam a inúmeros setores e ampliam as possibilidades de upsell;
  • Ajuste de mensagens e tom: sistemas ajustam a comunicação de acordo com o perfil emocional e comportamental do cliente, criando um nível de conexão com a marca muito mais profundo.

Transforme o potencial do LLM em vantagens de negócio


Os Large Language Models representam uma revolução para o ambiente empresarial, com inúmeras possibilidades para automação, personalização e otimização de processos. 

Desde a melhoria no atendimento ao usuário até a geração automática de conteúdo e sistemas de recomendação, os LLMs têm o potencial de transformar a maneira como as empresas operam e interagem com seus respectivos públicos, mesmo antes de se tornarem clientes.

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Perguntas frequentes sobre LLM


A seguir, respondemos algumas perguntas comuns sobre LLMs para esclarecer ainda mais detalhes desse tema.

O que é LLM no ChatGPT?

No contexto do ChatGPT refere-se a Large Language Model, um modelo de linguagem avançado treinado para entender e gerar texto de forma natural e coerente.

O que é LLM em TI?

Em TI, LLM significa Large Language Model. Um conceito utilizado para diversas aplicações como automação de atendimento, análise de dados e suporte na tomada de decisões empresariais.

O que significa a sigla LLM?

A sigla LLM significa Large Language Model. Na prática, são modelos de Inteligência Artificial que processam e geram respostas em linguagem natural com alta precisão e contextualização.

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Felipe Bastos

Felipe Fernandes Bastos é Software Engineer FullStack na SoftDesign, com cinco anos de experiência em Tecnologia da Informação. Graduando em Ciência da Computação pela UFRGS, é apaixonado por matemática e estatística. Iniciou sua carreira no desenvolvimento web e, nos últimos três anos, tem se especializado em projetos de Big Data e Inteligência Artificial, atuando em engenharia de dados e aprendizado de máquina.

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