Os impactos da Inteligência Artificial (IA) já podem ser observados nas empresas, já que o mercado de trabalho e a forma como inovamos nos negócios também passam por uma transformação baseada nessa tecnologia.
Mas, afinal, são mudanças positivas ou negativas? E quais são as principais aplicações da IA nas empresas?
São perguntas como essas que serão respondidas neste conteúdo. Continue a leitura para saber tudo sobre como a IA impacta as empresas e quais as melhores estratégias para lidar com esse novo cenário.
A IA pode revolucionar os processos de uma empresa, trazendo impactos como otimização de processos, diminuição de custos, redução de erros, personalização do atendimento, melhorias a nível de negócios e aumento da segurança cibernética.
Veja mais detalhes nos tópicos abaixo.
Atualmente, a IA Generativa é uma das tecnologias que mais impacta o mercado SaaS, ao melhorar significativamente as estratégias relacionadas à experiência dos usuários.
Com algoritmos avançados de IA é possível:
Christine Spang, CTO da Nylas, acredita que há realmente um avanço significativo em termos de UX. Para a especialista, o que fará a diferença nessa corrida é a forma como as empresas utilizam a IA e a conectam a outros sistemas e aplicativos. Veja o que ela diz:
“Esse é um tópico complexo porque se trata de uma tecnologia probabilística, onde 90% das vezes você obterá uma boa resposta. Entretanto, todos os recursos criados com o uso de modelos de linguagem precisam de um ser humano no circuito, pois mesmo os melhores alucinam a uma taxa de 3%. É por isso que considero a interface de usuário tão importante”.
Olhando para o mercado de desenvolvimento de software, vemos um movimento generalizado de empresas buscando incorporar IA às suas soluções digitais, seguindo a tendência histórica de automatizar processos.
Para Todd Olson, CEO da Pendo, em um mercado competitivo impulsionado pela IA, o foco deve estar nos fundamentos do gerenciamento de produtos.
“O segredo é focar nos fundamentos do gerenciamento de produtos. Se o que você está fazendo é simplesmente incorporar o ChatGPT ao seu aplicativo para criar uma versão de um chatbot, por exemplo, não podemos chamar isso de inovação, certo?”, contrapõe Olson.
E não é para menos: segundo um relatório da McKinsey (2023), a IA Generativa irá gerar US$ 4 trilhões à economia mundial. Logo, muitas empresas serão impactadas por essa tecnologia, tanto por meio da criação de soluções digitais inovadoras, quanto de melhorias incrementais.
Dessa forma, ele propõe quatro níveis estratégicos para adotar IA:
Portanto, enquanto a IA continua a evoluir, a chave para o sucesso está na combinação inteligente de tecnologia e compreensão humana, aproveitando dados exclusivos para criar produtos verdadeiramente competitivos e centrados no usuário.
Quando falamos sobre impactos da inteligência artificial, precisamos falar sobre a regulamentação. Temos dois cenários principais:
Segundo Andrew McAfee, Cientista do MIT, estamos democratizando o acesso a tecnologias muito poderosas. Ele afirma que:
“Os dois lados concordam que isso traz benefícios, mas também há uma possibilidade de dano real. Portanto, esse não é um exercício intelectualmente fácil e, em algum nível, essas duas filosofias são incompatíveis. Por isso, temos que escolher um lado. Eu acredito que com mais governança, teremos menos inovação”.
Já Meredith Whittake, Presidente da Signal, ressalta que o termo IA foi cunhado em 1956, ou seja, não é algo novo. Mas passou por muitas ondas e foi aplicado a tecnologias pouco parecidas com os sistemas de dados e computação atuais.
Para Meredith isso está relacionado ao modelo de negócio da Internet e a sua falta de regulamentação na década de 90.
“As empresas que conseguiram capturar esse valor tornaram-se dominantes e possuem recursos massivos, dos quais extraem informações para lançar produtos. Esse é um mercado concentrado e, se estamos preocupados com as assimetrias de poder e com a autoridade que cedemos às big techs, precisamos ser honestos sobre a economia política deste ecossistema”.
Fato é que, recentemente, a União Europeia saiu na frente na regulamentação com a aprovação do primeiro conjunto de leis que regula o desenvolvimento e usos da IA nos 27 países membros.
No Brasil, esse debate ainda caminha a passos lentos por meio do projeto de lei 2.338/2023, que prevê a responsabilidade da administração pública federal de “zelar, implementar e fiscalizar” o uso da IA no país.
Para o senador Marcos Pontes, que é vice-presidente da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA), a regulamentação da IA traz um desafio: por conta da velocidade das mudanças tecnológicas na área, a legislação vai precisar de atualização constante para permanecer eficaz.
Além disso, a discussão passa por ética, segurança, trabalho humano e atenção à discriminação e desigualdades sociais.
Um dos principais impactos da Inteligência Artificial nas empresas, com certeza, é a otimização dos processos que leva à maior produtividade das equipes envolvidas.
Isso porque, com a possibilidade de criar relatórios e estudos de comportamento com maior exatidão em um menor tempo de tratamento dos dados — em comparação com ferramentas comuns —, a IA traz diminuição dos erros, redução do tempo gasto e, consequentemente, diminuição de custos operacionais.
Para se ter ideia, cerca de 47% dos negócios fazem uso da Inteligência Artificial justamente pela maior precisão dos dados coletados.
Se os dados são o novo petróleo, a IA é a tecnologia que irá revolucionar a User Experience. Ao mesmo tempo, na Era da Inteligência Artificial, devemos aspirar por criações únicas, afinal, a criatividade continua sendo o motor da inovação e dos negócios!
Novas ferramentas, workflows e frameworks como Jobs-to-be-Done podem ser grandes aliados para impulsionar e otimizar o processo criativo.
Além disso, os impactos da inteligência artificial por vezes agiliza o atendimento, principalmente por meio do suporte com chatbots. Um estudo publicado no International Journal of Information Management, mostrou que integrar esse recurso melhora o desempenho do atendimento, ao trazer tanto agilidade interna quanto externa.
Adicionalmente, um estudo da Zendesk mostrou que 70% dos líderes reviram toda a jornada do cliente, baseando-se na Inteligência Artificial. Os dados ainda apontam um retorno sobre o investimento (ROI) positivo para 83% das empresas que adotaram essa mudança.
Através desse foco em atender melhor, a empresa também ganha ao promover melhorias do seu próprio negócio, bem como ao personalizar o atendimento, trazendo maior satisfação a seus clientes e evitando atritos que poderiam prejudicar o relacionamento.
Dessa forma, o futuro do software e da humanidade será impactado cada vez mais pela presença de robôs e automatização de processos e atividades.
Mas isso não significa que essas máquinas sejam capazes de desenvolver o senso crítico insubstituível dos seres humanos, seja para desenvolver software, criar produtos digitais inovadores ou implementar melhorias na experiência do usuário.
Geralmente, percebemos que uma das dores das empresas é entender como a IA pode ser inserida nas suas soluções. Basicamente, ela pode ser aplicada em quase todas as áreas, seja de vendas, finanças, marketing, RH, e até assistência pessoal, por exemplo.
Existe uma aura em torno do assunto como se fosse algo inacessível, muito distante da realidade de algumas empresas, especialmente no Brasil. Mas a verdade é que, dentro do universo da IA, existem métodos e tecnologias acessíveis para qualquer organização.
Como mencionado anteriormente, o uso de chatbots para atendimento vem sendo cada vez mais uma realidade em várias empresas. Com eles, é possível:
Outro bom exemplo são algoritmos preditivos, que permitem que uma empresa faça análises de dados passados para prever comportamentos futuros. Esse tipo de solução de Inteligência Artificial pode ser aplicado em diversos cenários, por exemplo:
Para a Head of Innovation & Continuous Improvement da SoftDesign, Karina Hartmann, ter o suporte de um time de Arquitetos e Engenheiros capazes de ajudar empresas a estruturar suas bases de dados é fundamental.
Dessa forma, esse tipo de solução se torna viável, escolhendo as tecnologias mais adequadas e aplicando algoritmos preditivos que realmente geram resultados.
“Em projetos anteriores da SoftDesign, trabalhamos lado a lado com as pessoas de negócio dos nossos clientes, aproveitando o seu conhecimento especializado e a inteligência de dados para encontrar o potencial existente para criar novas soluções”.
Conheça o jeito soft de desenvolver produtos digitais:
Vamos conversar sobre seus projetos?
Como você viu, além de questões éticas e de regulamentação, a discussão sobre os impactos da Inteligência Artificial nas empresas envolve ainda mudanças profundas nas organizações, principalmente relacionadas à produtividade e Experiência do Usuário.
Logo, convém compreender as principais necessidades do seu time, os principais problemas enfrentados pelos seus clientes e as vantagens reais da IA no ciclo de desenvolvimento do seu software antes de partir para uma fase de avaliação de investimentos.
Nisso, a SoftDesign pode te ajudar. Converse com nossos especialistas e conheça a Concepção de Produtos Digitais!
Veja o que a maioria das pessoas quer saber sobre os impactos da Inteligência Artificial.
Os principais impactos da Inteligência Artificial são a criação de oportunidades de negócio, mudanças na regulamentação da tecnologia, aumento da produtividade dos times e melhoria da Experiência do Usuário.
A Inteligência Artificial pode ajudar uma empresa através da otimização de processos, diminuição de custos, redução de erros, personalização do atendimento e aumento da segurança cibernética.
A IA transforma o mercado de trabalho com a criação de novas profissões, a mudança do escopo de trabalho de vários profissionais, o ganho de agilidade nos processos e melhoria da assertividade na tomada de decisões.
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12 de setembro de 2023