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SoftDrops sobre Modelos de Inteligência Artificial

Por 16/08/2019 08/11/2024 3 minutos

No mês de julho, Carlos Poitevin apresentou para os colegas, no SoftDrops, conceitos teóricos relacionados a Inteligência Artificial. Segundo Carlos, a IA pode ser entendida como “o estudo de como os computadores podem realizar coisas que hoje em dia são feitas por pessoas”.

Em sua abordagem, o analista de sistemas falou sobre o surgimento do termo, mencionado pela primeira vez em 1956 por John McCarthy, em um artigo sobre Redes Neurais Artificiais, na Darthmouth College; e sobre os três paradigmas ou modelos que baseiam a Inteligência Artificial, que posteriormente darão origem a sistemas. São eles:

Paradigma Conexionista

Esse paradigma tem como objetivo simular estruturas do cérebro para que o sistema possa agir e tomar decisões inteligentes. Uma aplicação prática desse paradigma são as ‘redes neurais’, que são compostas por um algoritmo computacional inspirado em redes de neurônios. Nelas, existem estímulos de entrada e saída de dados, assim como as células do cérebro, que distribuem a informação para toda a rede. Esse modelo pode ser utilizado para reconhecimento de padrões em geral (visão computacional, reconhecimento de voz, etc.), processamento de sinais, previsões (variação de carga elétrica e cotações da bolsa de valores), diagnóstico de falhas, e identificação e controle de processos.

Paradigma Simbolista

Nesse modelo, não há a preocupação em fazer simulações, mas sim em compreender comportamentos inteligentes para depois reproduzi-los. Para exemplificar tal paradigma, é possível citar os ‘sistemas especialistas’, que utilizam uma base de dados, criada a partir de um especialista, para realizar inputs sobre um determinado assunto. Em seguida, uma máquina realiza a interface com o usuário e, por meio de perguntas e respostas, efetiva o processamento, fornecendo informações para o usuário. Esses padrões podem ser encontrados em sistemas ERP, workflows, planilhas e calculadoras.

Paradigma Evolucionário

É composto por uma série de algoritmos que usam como inspiração a evolução natural, chamados de algoritmos genéticos. Tais algoritmos utilizam conceitos da genética para criar ecossistemas digitais onde “seres” ou “partes de seres” evoluem de forma rápida. Com uma rede de computadores interligadas, num processo darwiniano, é possível fabricar antenas, turbinas, pontes, microchips, entre outros produtos.

Carlos explicou que “esses modelos de inteligência artificial são a base para dar origem a serviços digitais conhecidos, como o Spotify (que sugere estilos musicais e artistas conforme as preferências pessoais do usuário); reconhecimento de voz e da face; e até mesmo em jogos”.  

Quer saber mais? Você pode conferir o nosso SoftDictionary sobre o termo ou compreender ainda melhor como a Inteligência Artificial vem sendo aplicada nos negócios de grandes empresas.

Foto do autor

Pâmela Seyffert

Content Marketing Analyst na SoftDesign. Jornalista (UCPEL) com MBA em Gestão Empresarial (UNISINOS) e mestrado em Comunicação Estratégica (Universidade Nova de Lisboa). Especialista em comunicação e criação de conteúdo.

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