Na era da transformação digital, em que a inovação e a agilidade se tornaram pilares de competitividade, empresas de todos os portes buscam modernizar suas operações e responder rapidamente às demandas de um mercado dinâmico. No entanto, muitas médias e grandes corporações ainda dependem fortemente dos chamados sistemas legados — soluções antigas que desempenham um papel fundamental em suas operações diárias.
Apesar de suas limitações, os sistemas legados continuam sendo amplamente utilizados devido ao custo de substituição, à complexidade das operações que suportam e à necessidade de manter a estabilidade de processos críticos.
Nesse sentido, para muitos gestores, entender os desafios e as oportunidades de integrar esses sistemas com soluções modernas é fundamental para garantir uma transformação digital bem-sucedida e a vantagem competitiva que ela pode proporcionar.
Sistemas legados (Legacy systems) são tecnologias que foram desenvolvidas em épocas anteriores, com infraestrutura e linguagens de programação desatualizadas e, muitas vezes, sem integração nativa com novas tecnologias.
Suas características incluem estruturas de dados robustas, linguagens de programação mais antigas (como COBOL ou Fortran) e arquitetura monolítica, o que significa que o sistema inteiro está interligado e é difícil de modificar.
Entretanto, a importância dos sistemas legados no contexto empresarial é inegável. Grandes empresas ainda utilizam esses sistemas porque eles suportam processos fundamentais, como gestão financeira, operações de produção e logística. Além disso, substituí-los pode ser um processo demorado, com impacto direto nos negócios.
Embora limitados em termos de flexibilidade e integração com novas tecnologias, os sistemas legados são vistos como pilares de estabilidade, sendo muitas vezes a base sobre a qual as operações da empresa foram construídas. Atualmente, o desafio está em modernizá-los ou adaptá-los, preservando seu valor enquanto se busca a transformação digital.
Para empresas que buscam transformação digital, os sistemas legados representam uma série de obstáculos. Desenvolvidos em uma era tecnológica diferente, eles trazem limitações que afetam diretamente a escalabilidade, a segurança e a integração de sistemas. Entre os principais desafios estão:
Esses desafios destacam a importância de modernizar ou substituir sistemas legados para que as empresas possam avançar em sua transformação digital e melhorar sua competitividade no mercado atual. Assista ao vídeo abaixo e descubra o jeito soft de desenvolver sistemas:
Manter sistemas legados implica altos custos financeiros e uma demanda significativa de recursos humanos. Afinal, a manutenção de infraestrutura obsoleta requer profissionais especializados, que são escassos e, muitas vezes, caros.
Além disso, a falta de atualizações e o aumento da complexidade operacional elevam os gastos com suporte e segurança, impactando o orçamento de TI. Esses custos fixos e crescentes podem limitar investimentos em inovação, tornando a modernização uma escolha estratégica para muitas empresas.
Ou seja, atualizar sistemas antigos reduz despesas de manutenção e permite maior flexibilidade para se adaptar a novas demandas de mercado.
Existem várias estratégias para modernizar sistemas legados, cada uma com impactos distintos. Entre as alternativas mais comuns estão:
Escolher a abordagem correta depende dos objetivos estratégicos de cada empresa e do nível de transformação digital desejado.
Integrar sistemas legados com tecnologias modernas é uma estratégia viável para empresas que desejam manter processos antigos enquanto aproveitam inovações. Uma das abordagens mais comuns é a integração via APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), que permite que os sistemas legados se comuniquem com novos softwares e serviços de maneira estruturada.
Outra opção é a transição gradual de sistemas monolíticos para arquiteturas baseadas em microsserviços. Essa abordagem fragmenta o sistema legado em módulos independentes e mais fáceis de integrar com novas tecnologias, proporcionando maior flexibilidade e escalabilidade.
Apesar das possibilidades, essas integrações enfrentam limitações, como a necessidade de especialistas e o custo de desenvolvimento de APIs customizadas. Além disso, a integração nem sempre resolve problemas de desempenho e segurança do sistema legado, exigindo análises contínuas para garantir a eficiência e o alinhamento com as metas de transformação digital.
Ainda hoje, sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) legados são essenciais para a operação de grandes empresas, especialmente nas áreas de contabilidade, gestão de estoques, recursos humanos e finanças. Esses sistemas, embora desempenhem funções críticas, geralmente foram desenvolvidos com tecnologias antigas que apresentam desafios específicos em termos de integração, escalabilidade e flexibilidade.
A complexidade dos ERPs legados se deve à sua arquitetura monolítica e à dificuldade de adaptação a novos processos e sistemas. Além disso, a falta de suporte para novas tecnologias dificulta a integração com soluções modernas, como ferramentas de análise de dados e plataformas em nuvem, essenciais para a transformação digital.
Para grandes empresas, a atualização e integração de ERPs legados envolvem um planejamento cuidadoso. As abordagens mais comuns incluem a migração para plataformas mais modernas ou a implementação de soluções híbridas, que mantêm os sistemas legados em funcionamento enquanto são integrados a novas tecnologias.
Embora desafiadoras, essas estratégias oferecem uma forma de modernizar processos críticos sem comprometer a continuidade das operações, garantindo que as empresas possam continuar a inovar e competir no mercado. A Liberum Ratings é um exemplo de transformação digital.
A operação da Liberum Ratings estava limitada por um sistema legado ultrapassado, que comprometia o crescimento da empresa. O desafio foi desenvolver um novo sistema core, capaz de acelerar e melhorar a precisão das análises, ampliando a escalabilidade e aprimorando a visualização de dados.
A modernização do sistema legado, com a utilização de linguagens de programação atualizadas, possibilitou uma drástica redução no tempo de importação de arquivos para análise, que antes levava cerca de três horas e agora é concluída em apenas alguns minutos.
Sistemas legados frequentemente apresentam vulnerabilidades de segurança devido à obsolescência das tecnologias em que foram construídos e à falta de atualizações de segurança. Como esses sistemas não são projetados para enfrentar as ameaças cibernéticas atuais, eles se tornam alvos fáceis para ataques, como invasões, roubo de dados e malwares.
Além disso, a escassez de profissionais especializados e o fim do suporte oficial de muitos desses sistemas aumentam o risco de falhas de segurança.
Entre as vulnerabilidades comuns em sistemas legados estão:
Para mitigar esses riscos, é essencial adotar boas práticas de segurança, como:
Essas práticas ajudam a reduzir o impacto das vulnerabilidades. Porém, a atualização ou modernização do sistema é sempre a solução mais eficaz para garantir a segurança a longo prazo.
Em resumo, a modernização e integração de sistemas legados são fundamentais para empresas que buscam manter a competitividade e garantir a proteção de seus dados. Atualizar ou integrar sistemas legados permite maior escalabilidade e flexibilidade. Portanto, adotar estratégias como cloud migration, refatoração ou uso de APIs pode facilitar a transição para tecnologias mais modernas, sem comprometer operações críticas.
Para avançar, é crucial um planejamento estratégico e investimento contínuo em modernização. Lembre-se: a decisão de qual caminho seguir deve considerar as necessidades específicas da empresa e a complexidade de seus sistemas.
Se você deseja saber mais sobre como modernizar seus sistemas legados, entre em contato com nossos especialistas. Estamos prontos para ajudar a transformar sua infraestrutura de TI e garantir sua competitividade no mercado.
Entre em contato e vamos conversar sobre seus desafios de TI.
A seguir, confira as respostas para as principais perguntas sobre sistemas legados.
Um sistema legado é uma aplicação ou infraestrutura tecnológica antiga que ainda está em uso, mas que pode ser obsoleta ou difícil de integrar com novas tecnologias.
Os principais desafios na análise de um sistema legado incluem a complexidade do código, a dificuldade de integração com novas tecnologias, a escassez de documentação e a falta de suporte para atualizações de segurança.
A migração de sistemas legados é difícil devido à sua complexidade, personalização excessiva, falta de documentação e a necessidade de garantir a continuidade das operações durante a transição para novas tecnologias.
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