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Governança de IA: fundamentos, práticas e liderança para grandes empresas

Por 18/12/2025 18/12/2025 19 minutos

Já parou para pensar em como anda a governança de IA na sua empresa hoje? Afinal, quanto mais usamos a inteligência artificial, mais nos deparamos com a urgência em lidar com desafios inéditos, como o viés algorítmico, a falta de transparência ou mesmo a necessidade de compliance regulatório e ética corporativa.

São novidades, mas que demandam atenção imediata porque, atualmente, sistemas automatizados tomam decisões que impactam clientes, colaboradores e processos estratégicos. Qualquer falha pode gerar riscos legais, financeiros e reputacionais.

Mas não entenda isso como um obstáculo: a IA traz oportunidades de inovação, eficiência e vantagens. Estamos apenas explorando o campo de descobertas.

Por isso, o objetivo deste artigo é servir como um guia para gestores e líderes de TI sobre como desenhar, implementar e manter uma governança de IA alinhada aos princípios de ética, transparência e responsabilidade. Confira.

O que é governança de IA?        

A governança de IA se refere às práticas, políticas e estruturas de confiabilidade para que os sistemas de inteligência artificial sejam seguros, éticos e confiáveis. Mais do que uma gestão de tecnologia, estamos falando de responsabilidade (accountability), transparência e alinhamento com valores sociais e corporativos.

No centro disso tudo está a governança de dados, um meio para que os modelos de IA sejam treinados com dados corretos, representativos e protegidos. E, assim, formem a base para decisões confiáveis e justas.

Além disso, a governança de IA integra princípios de ética em IA, orientando organizações a monitorar vieses, proteger a privacidade e prestar contas pelos resultados gerados pelos algoritmos.

Diferença entre governança de TI e governança de IA        

A governança de IA não é, simplesmente, uma extensão da governança de TI, pois IA apresenta desafios que exigem novas práticas, integração entre setores, modelos de monitoramento e auditoria contínua. Aprenda mais na tabela comparativa abaixo:

AspectoGovernança de TIGovernança de IA
FocoInfraestrutura, sistemas, processos de TIModelos, algoritmos, dados, decisões automatizadas
Risco principalFalhas de sistema, downtime, segurançaViés algorítmico, decisões injustas, impacto social
MonitoramentoRotinas periódicas, auditorias técnicasAvaliação contínua de performance, vieses e resultados
ResponsabilidadeTI e gestores de sistemasDesenvolvedores, líderes de negócios, comitês de ética
TransparênciaRelatórios internos e SLAsExplicabilidade de decisões de IA para stakeholders

Na governança de IA, portanto, estamos falando de abordagens mais integradas, que envolvem tecnologia, ética, compliance e gestão de risco.

De maneira simplificada, é possível dizer que ela surge também de uma necessidade de atualização ou complemento da governança corporativa existente na organização.

Principais pilares da governança de IA        

Cada pilar da governança de IA representa uma dimensão crítica do gerenciamento de sistemas e envolve técnicas, processos organizacionais e políticas corporativas.

Com isso, as empresas podem minimizar riscos operacionais, legais e reputacionais, mas não só isso: existem novas oportunidades de inovação e eficiência. Além disso, contribui para a construção de uma cultura corporativa responsável.

Vamos falar sobre esses pilares na sequência, acompanhe.

Veja também:

Transparência algorítmica

Transparência algorítmica é um conceito ligado à capacidade de entender, explicar e comunicar como os sistemas de IA tomam decisões. Um verdadeiro princípio central para construir confiança entre usuários e reguladores.

E por que isso é importante: em organizações corporativas, a falta de transparência pode gerar desconfiança, resistência à adoção e até riscos legais, especialmente em setores regulados como financeiro, saúde e serviços públicos. Para isso, a transparência deve ser baseada em:

  • Explicabilidade dos algoritmos e modelos de decisão;
  • Registro detalhado do ciclo de vida do modelo (dados de treinamento, métricas, parâmetros e decisões-chave);
  • Comunicação clara sobre limitações, vieses e margens de erro;
  • Ferramentas e dashboards que permitem auditoria contínua e visibilidade para gestores e partes interessadas.

Ética em IA        

Este pilar garante que a tecnologia seja utilizada para o benefício da sociedade. E, com essa visão em mente, respeite direitos humanos, promova justiça e previna a discriminação.

Para líderes, incorporar ética em IA significa definir princípios claros que orientem o desenvolvimento, a operação e o uso de sistemas de IA dentro da empresa, como:

  • Justiça e não discriminação: mitigar vieses que possam impactar grupos vulneráveis;
  • Dignidade humana: garantir que decisões automatizadas respeitem os direitos individuais;
  • Transparência e prestação de contas: possibilitar que os stakeholders compreendam como a IA opera e quem responde por suas decisões;
  • Benefício social e responsabilidade corporativa: avaliar impactos potenciais da IA antes da implementação.

Compliance e regulação        

A conformidade não é apenas uma obrigação legal. É importante vê-la como um elemento capaz de proteger a empresa contra riscos legais, financeiros e reputacionais, ao mesmo tempo que fortalece a confiança do mercado e dos clientes.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um ponto central na governança de IA, especialmente porque os modelos dependem de grandes volumes de dados pessoais. Para isso, organizações que utilizam IA precisam:

  • Garantir transparência no uso de dados e bases legais para coleta e processamento;
  • Implementar mecanismos de consentimento e anonimização;
  • Monitorar continuamente a conformidade de algoritmos que utilizam dados sensíveis.

Além disso, o PL 2338/2023, que propõe regras para a utilização de IA no país, destaca a necessidade de:

  • Avaliação de risco das aplicações de IA;
  • Garantia de explicabilidade e transparência das decisões automatizadas;
  • Criação de diretrizes internas que alinhem tecnologia, ética e legislação.

Gestão de riscos e accountability        

A gestão de riscos na IA envolve identificar, avaliar e mitigar ameaças que podem impactar a operação, a reputação e a conformidade legal da organização, como:

  • Operacionais: falhas técnicas ou desempenho inadequado dos modelos;
  • Reputacionais: decisões automatizadas que causem percepção negativa pública;
  • Legais: descumprimento de regulamentações como LGPD ou normas internacionais.

Por sua vez, o conceito de accountability (responsabilidade) define quem responde pelas decisões geradas por sistemas de IA. Diferente de erros humanos isolados, decisões automatizadas exigem claridade de papéis e responsabilidades. Por exemplo:

  • Definir políticas de uso e desenvolvimento de IA;
  • Monitorar a implementação de modelos e decisões críticas;
  • Garantir conformidade com leis, regulamentos e princípios éticos;
  • Avaliar e aprovar projetos de IA de alto risco antes do deployment.

Auditoria e monitoramento de modelos        

Para que os sistemas de IA permaneçam confiáveis, seguros e conformes ao longo do tempo, é importante diferenciar:

  • Auditoria de modelos: avalia tecnicamente se o modelo funciona conforme projetado, verificando métricas de desempenho, estabilidade e precisão;
  • Auditoria de IA: mais abrangente, analisa também processos, dados e decisões automatizadas, incluindo aspectos éticos e de compliance.

Uma auditoria de vieses também é necessária, pois foca em identificar e mitigar padrões discriminatórios que possam ser reproduzidos pelo modelo. Isso envolve revisar datasets, métricas de fairness e monitorar decisões críticas.

E ainda há o monitoramento pós-deploy, frequentemente integrado ao MLOps. Com ele, você tem a manutenção da performance do modelo ao longo do tempo porque detecta:

  • Desvios de desempenho;
  • Problemas de segurança ou ataques adversariais;
  • Alterações nos dados que comprometam a confiabilidade das decisões.

Frameworks e políticas internas        

Para estruturar a governança de IA, empresas podem se apoiar em frameworks internacionais, como:

  • NIST AI Risk Management Framework: orienta sobre gerenciamento de risco e confiabilidade;
  • Princípios de IA da OCDE: enfatizam transparência, imparcialidade e responsabilidade.

Associado aos frameworks, políticas internas de IA devem ser desenvolvidas. Diretrizes para desenvolvimento e uso de modelos, por exemplo, e também processos claros de revisão, aprovação e auditoria.

Com o auxílio de princípios e normas corporativas, é possível institucionalizar boas práticas e alinhar a IA aos valores e objetivos da organização.

IA Generativa        

A IA generativa é capaz de criar conteúdo, designs, textos e soluções automatizadas. No entanto, sua aplicação exige atenção especial com questões específicas, como:

  • Uso de dados: garantir conformidade com privacidade e consentimento;
  • Direitos autorais: monitorar a origem de conteúdos utilizados para treino;
  • Explicabilidade: tornar decisões geradas pela IA compreensíveis para usuários e auditores.

Documentação, treinamento e melhoria contínua        

A documentação detalhada é um pilar da governança de IA porque serve para registrar datasets, versionamento de modelos e decisões automatizadas. O melhor: com auditabilidade e rastreabilidade.

O mesmo vale para programas de treinamento contínuo para cientistas de dados, equipes de compliance e gestão. A diferença é que essa prática ajuda a fazer com que todos todos entendam os princípios de governança e práticas éticas continuamente.

Por fim, vale reforçar: a melhoria contínua é fundamental, pois envolve ciclos regulares de governança, como revisões, auditorias, atualizações de modelos e ajustes nas políticas, criando um ciclo virtuoso de segurança, ética e eficiência.

Regulamentações globais e práticas de governança        

Vale, aqui,um rápido reforço sobre o cenário regulatório da IA, que é dinâmico e varia globalmente:

  • Brasil: o Plano Estratégico de IA e o PL 2338/2023 estão discutindo diretrizes para uso seguro e ético da IA;
  • União Europeia: a Lei da IA (AI Act) classifica sistemas por risco e define obrigações, prazos e penalidades rigorosas;
  • Estados Unidos: normas como a SR-11-7 focam em governança de modelos no setor financeiro;
  • China: medidas recentes regulam serviços de IA generativa, priorizando proteção de direitos e segurança dos cidadãos.

Além disso, os já citados frameworks internacionais NIST e OCDE servem de referência para boas práticas, ajudando empresas a desenvolver políticas sólidas e alinhadas às exigências globais, independentemente do país de atuação.

Por que a governança de IA é importante para líderes?

Empresas que implementam práticas de governança ganham vantagem competitiva, pois fortalecem a confiança do cliente, promovem inovação sustentável e garantem decisões éticas em processos automatizados.

Do ponto de vista da mitigação de riscos, a governança pode reduzir inúmeros impactos financeiros, legais e reputacionais, como já citado. Afinal de contas, erros de IA, como decisões enviesadas ou vazamento de dados, podem gerar prejuízos significativos para contratantes e contratados.

Nesse aspecto, a aplicação de políticas claras, auditorias regulares e monitoramento contínuo são iniciativas de governança que ajudam a prevenir incidentes desse tipo.

Além disso, a transparência nas decisões de IA pode se tornar um ativo real de negócio, uma vez que clientes, parceiros e reguladores valorizam organizações que conseguem explicar como seus sistemas funcionam e garantem imparcialidade e segurança.

Vale destacar, ainda, o quão importante é o alinhamento da governança de IA com políticas corporativas, ESG e governança corporativa.

Na SoftDesign, por exemplo, as práticas de ESG priorizam a ética, a responsabilidade e o impacto positivo nos stakeholders. Integrar governança de IA a esse framework fortalece a consistência corporativa e demonstra compromisso com valores sociais, ambientais e de compliance.

Saiba mais sobre o compromisso da SoftDesign com ESG aqui!

Como implementar a Governança de IA em grandes empresas?

Implementar governança de IA requer uma abordagem estruturada, distribuída entre múltiplos stakeholders. Nosso passo a passo inclui:

  1. Fazer diagnóstico

    Mapear sistemas de IA existentes, riscos associados, fluxos de dados e lacunas de compliance.

  2. Definir framework

    Escolher um modelo de governança (ex.: NIST, OCDE etc.) adaptado à realidade da empresa.

  3. Criar Comitê de IA

    Criar um grupo multidisciplinar com C-suite, TI, ciência de dados, jurídico e compliance para definir políticas, responsabilidades e processos de aprovação.

  4. Definir políticas internas

    Documentar diretrizes de uso, padrões de ética, procedimentos de auditoria e processos de aprovação de novos modelos.

  5. Auditar

    Revisar modelos, datasets e decisões automatizadas, incluindo a gestão de vieses.

  6. Monitoramento

    Implementar MLOps, dashboards de risco e alertas automatizados para acompanhar performance e compliance.

  7. Garantir melhoria contínua

    Revisar políticas, realizar auditorias periódicas e atualizar modelos conforme métricas de performance e feedback do negócio.

Para medir a eficácia da governança, nós sugerimos uma avaliação de perto dos seguintes indicadores:

  • Número de auditorias concluídas;
  • Incidentes de vieses detectados;
  • Tempo médio para retraining de modelos; e 
  • Índice de compliance com políticas internas e regulamentações externas.

Aliada a ferramentas e processos recomendados, como dashboards de risco e plataformas de MLOps, essa abordagem transforma a governança de IA em uma prática tangível, auditável e integrada à estratégia corporativa.

Estudos de caso/exemplos        

A adoção de IA nas empresas tem enorme potencial, mas transformar projetos experimentais em soluções de negócio efetivas exige governança estruturada.

Comitês de IA e frameworks bem desenhados, por exemplo, são capazes de mitigar riscos, reduzir vieses e aumentar a confiança interna e externa.

Na SoftDesign, trabalhamos com a criação do Centro de Excelência em IA (CoE), em 2023, o que consolidou competências técnicas, estratégicas e de design de produto, para que iniciativas de IA fossem implementadas de forma segura e escalável.

O impacto disso é mensurável, inclusive: segundo a BCG, empresas líderes em IA, que representam 26% do mercado global, alcançam performance financeira 1,6 vezes superior à de empresas menos maduras, com 45% mais redução de custos e 60% mais crescimento de receita.

No entanto, estudos da IDC e do MIT mostram que 88% dos pilotos de IA fracassam e 95% dos projetos de IA generativa não evoluem além da fase experimental. 

E sabe por quê? 

A diferença está na forma como a empresa organiza sua jornada de adoção.

O CoE da SoftDesign, por exemplo, atua desde o diagnóstico até a implementação, passando por pesquisas e capacitação de equipes, garantindo que cada projeto seja estrategicamente alinhado ao negócio e regulamentações, maximizando ROI e mitigando riscos.

Além disso, a colaboração com parceiros especializados aumenta em 67% a chance de projetos chegarem ao mercado, consolidando a importância de combinar expertise interna e externa.

Desafios comuns e como superá-los        

A implementação da governança de IA enfrenta barreiras que vão além da tecnologia. Vamos conhecê-las:

  • Resistência interna: líderes e equipes técnicas podem ter receio de mudanças, especialmente em decisões automatizadas. Superar isso exige treinamento, comunicação clara e demonstração de valor estratégico;
  • Escassez de talentos: auditores, especialistas em IA e gestores de risco ainda são raros no mercado. Empresas maduras investem em programas de capacitação interna e parcerias com consultorias para preencher lacunas críticas;
  • Complexidade regulatória global: cada região tem suas regras (da LGPD, no Brasil, ao AI Act na UE), e manter conformidade exige monitoramento contínuo, assessoria jurídica especializada e políticas internas consistentes. O desafio é ainda maior para empresas multinacionais;
  • Evolução tecnológica rápida: IA generativa e novas arquiteturas mudam rapidamente o cenário. A solução está em uma governança ágil, capaz de adaptar frameworks, processos e auditorias à velocidade da inovação.

Futuro da governança de IA        

O futuro aponta para uma regulação global sólida, com observatórios nacionais de ética em IA e frameworks mais sofisticados. Consequentemente, as organizações devem adotar práticas responsáveis, que equilibrem inovação, conformidade e impacto social.

Um sinal claro desse movimento é a visão apresentada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, ao defender que a IA, por seu impacto sistêmico, precisa ser gerida de forma coletiva, responsável e orientada por princípios compartilhados.

A proposta se estrutura em três frentes complementares. 

  1. Política, com a criação de um diálogo global para estabelecer sistemas de IA seguros, confiáveis e alinhados aos direitos humanos;
  2. Científica, por meio de um Painel Científico Internacional Independente sobre IA, responsável por avaliações técnicas, alertas precoces e suporte à tomada de decisão baseada em evidências;
  3. Capacidade, com foco em reduzir desigualdades por meio de um Fundo Global de Desenvolvimento de Capacidades em IA, ampliando o acesso, a maturidade técnica e a governança em diferentes regiões.

Nesse contexto, a cooperação entre governos, empresas e comunidade científica cria o ambiente necessário para que a inovação avance sem comprometer a confiança, a ética e a segurança. 

Em um cenário de IA cada vez mais integrada a produtos digitais, padrões compartilhados e responsabilidade distribuída passam a ser, cada vez mais, a condição básica para escalar com sustentabilidade.

Na prática, esse debate global antecipa o que grandes organizações já vivenciam internamente: a necessidade de estruturas claras de governança, com papéis definidos, políticas consistentes e capacidade técnica para acompanhar a evolução acelerada da inteligência artificial.

Por isso, empresas que anteciparem tendências e estruturarem governança flexível estarão preparadas para garantir conformidade, confiança e vantagem competitiva em um mercado onde IA se torna cada vez mais presente e, seguramente, estratégica.

Governança de IA como caminho estratégico para decisões mais seguras e sustentáveis        

Ao estruturar políticas, frameworks, auditorias e monitoramento contínuo, sua empresa vai reduzir riscos, ao mesmo tempo em que cria confiança entre clientes, parceiros e colaboradores.

Para acelerar a adoção de soluções de forma segura, conte com um parceiro especializado em governança de IA. A SoftDesign, com seu Centro de Excelência em IA, oferece expertise para mapear riscos, implementar frameworks, criar comitês internos e treinar equipes.

Os próximos passos recomendados, agora que você chegou até aqui, são:

  • Formar um comitê de governança de IA;
  • Mapear riscos operacionais, regulatórios e éticos;
  • Iniciar uma auditoria piloto em modelos críticos;
  • Treinar times de tecnologia, compliance e gestão em boas práticas de governança;
  • Contar com uma parceira especializada!

Conte com nossos especialistas!

Faça um diagnóstico aprofundado e conte com a gente para ajudar a implementar as melhorias que vão te levar para um próximo nível.

Perguntas frequentes sobre governança de IA

Entenda e aprenda mais sobre a governança de IA a partir das principais dúvidas sobre o tema.

O que é governança de IA?

É o conjunto de processos, políticas, frameworks e controles que garantem que sistemas de IA sejam desenvolvidos e usados de forma ética, transparente, confiável e segura.

Qual a diferença entre governança de TI e IA?

Enquanto a governança de TI foca em infraestrutura, sistemas e segurança da informação, a governança de IA lida com modelos, algoritmos, vieses, explicabilidade e decisões automatizadas, exigindo práticas específicas de monitoramento e auditoria.

Como a LGPD se relaciona com a IA?

A LGPD exige que dados pessoais usados em modelos de IA sejam tratados com transparência, finalidade específica e segurança, garantindo privacidade e mitigando riscos legais.

O que exige a Lei da UE sobre IA?

O AI Act classifica sistemas de IA por risco e impõe obrigações de transparência, governança e supervisão, proibindo usos considerados de risco inaceitável.

Como auditar um modelo de IA?

A auditoria envolve verificação de dados, avaliação de vieses, validação de resultados e documentação de decisões para garantir que o modelo opera corretamente e de forma ética.

Como monitorar vieses em modelos treinados?

Por meio de MLOps, métricas de fairness, testes periódicos e dashboards de controle, que permitem identificar e corrigir desvios de forma contínua.

Foto do autor

Pâmela Seyffert

Content Marketing Analyst na SoftDesign. Jornalista (UCPEL) com MBA em Gestão Empresarial (UNISINOS) e mestrado em Comunicação Estratégica (Universidade Nova de Lisboa). Especialista em comunicação e criação de conteúdo.

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