Chegou o grande momento. Você teve uma ótima ideia de startup, mas não sabe bem por onde começar. Qual o real problema que você quer solucionar? Quais são as regras de negócio? Qual a estratégia da operação? Definitivamente, startups e empresas de sucesso têm essas perguntas muito bem respondidas.
Veja bem. A primeira fase de qualquer projeto inovador é o que chamamos de ideação. É onde a ideia é analisada, o problema é explorado e uma proposta de valor é formulada. Ampliamos nosso entendimento sobre o público e o mercado, e avaliamos os possíveis diferenciais da startup.
Neste artigo, abordaremos então critérios importantes para evoluirmos nossa ideia: desde o seu potencial, o problema a ser resolvido e a construção de boas ideias para negócios.
No livro “De Onde Vem as Boas Ideias”, Steven Johnson explica que as grandes ideias são construídas por meio de palpites ou hipóteses parciais. Elas não acontecem do nada, como um momento de pensamento eufórico (Eureka!), mas sim por meio de uma série consecutiva de trabalho que analisa vários palpites.
Quando dois ou mais palpites parciais de qualidade se unem, abrimos caminho para ideias inovadoras. Entretanto, é importante partir do pressuposto que a ideia sofrerá diversas modificações até realmente receber um retorno positivo.
Recomendo ter uma visão plural para construir a nossa ideia de startup: enxergar como foi feito no passado, no presente e como imaginamos que será feito no futuro. Podemos pegar como exemplo o Airbnb: no passado, as pessoas alugavam hotéis e pousadas para suas viagens. No presente, elas usam a plataforma para reservar espaços de anfitriões que disponibilizam seus imóveis. E como será no futuro? A tendência indica uma economia cada vez mais compartilhada.
Outros questionamentos importantes devem ser feitos, como: porque a minha ideia não existe ainda? ou então alguém já tentou fazer algo parecido?
Startup é uma empresa jovem ou recém-criada que resolve um problema real, do mundo real, e que apresenta grandes possibilidades de escalabilidade. Assim, uma das primeiras incertezas da startup é se o problema ou a oportunidade realmente existe, e se a ideia de solução efetivamente se aplica.
E o que devemos fazer para nossa ideia de startup solucionar um problema? Primeiramente, devemos buscar maior entendimento sobre os usuários da solução e suas dificuldades. Uma das palavras-chave dessa fase é empatia, sendo que ferramentas podem auxiliar a estruturá-la, como o mapa da empatia ou até mesmo pesquisas qualitativas. Por fim, devemos consolidar as ideias resultantes em uma série de hipóteses que serão validadas nas etapas futuras.
Além de construir um software, você está criando principalmente um novo negócio. Precisamos avaliar se existe um mercado para a nossa solução e se as pessoas estão interessadas em pagar por esse produto ou serviço. O modelo de negócio é viável? O modelo de receita é bem aceito? É possível escalar?
É aqui que está um dos segredos mais importantes. Se o negócio e sua estratégia não possuem fit de mercado, é bem provável que as pessoas não ‘comprem a sua ideia’. O seu principal objetivo é fazer diferença no cotidiano das pessoas. Não tenha medo que roubem sua ideia de startup, o importante é a execução do negócio, ou ainda, como será o operacional de agregar valor na vida dos usuários.
Sua startup é uma aposta: estamos assumindo o risco de investir tempo e dinheiro em uma ideia, sem certeza do resultado. É trabalhoso e exige dedicação. Por isso, é importante estruturarmos bem a etapa de ideação. Conte com a Concepção da SoftDesign para dar corpo para sua ideia.
Quer saber mais? Preencha o formulário abaixo que eu entro em contato! Por hoje é só. Aguardo vocês no próximo texto, no qual vou falar sobre dicas de mercado para startups. Até breve!
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