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Treinamento em Automação de Testes

Por 28/08/2018 08/11/2024 3 minutos

No último sábado, dia 25 de agosto, os nossos Analistas de Teste se reuniram na sede da Empresa para um Treinamento em Automação de Testes. O objetivo do encontro foi nivelar o conhecimento da equipe em testes automatizados, por meio de uma abordagem teórica e prática.

Os benefícios da automação

Carisa Rubim foi a primeira a falar, lembrando os colegas que a automação de testes é um investimento de médio a longo prazo. “Seu custo, inicialmente, pode parecer alto – visto que é preciso dedicação para atingir a maturidade desejada. Porém, ao longo da realização do projeto, esse custo acaba minimizado devido aos resultados positivos que são alcançados”, afirmou.

Além disso, Carisa salientou que é imprescindível que o time esteja alinhado para que a automação funcione corretamente. “Na base do software, os testes unitários são responsabilidade dos desenvolvedores; já na parte de integração e APIs, desenvolvedores trabalham em conjunto com testers; e, na interface, os analistas de testes realizam testes automatizados e manuais; cobrindo assim todo sistema”, explicou. A analista aproveitou para destacar que “a automação não torna os testes manuais desnecessários, mas sim contribui para que o tester tenha mais tempo para a investigação de novos cenários que não foram abordados pela automação”, completou.

Para o futuro, Carisa comentou que se espera que a inteligência artificial torne os testes automatizados ainda mais estratégicos, capazes de identificar padrões de código e áreas comuns de erro. “Isso melhoraria ainda mais o nosso trabalho e, por consequência, a qualidade dos produtos digitais”, finalizou.

Testes BDD e TDD

Em seguida, Fabio Cardoso falou sobre sua experiência com testes automatizados. O analista de teste explicou que o Behavior Driven Development (BDD) é focado no comportamento do software, servindo para criar os testes e integrá-los com as regras de negócios e com as linguagens de programação. “O BDD viabiliza uma documentação viva, de linguagem natural e fácil compreensão. Por isso, ele facilita a comunicação entre a equipe e o cliente, sendo útil para testes de softwares que são construídos em iterações e que estão sofrendo alterações ao longo do seu ciclo de vida”, afirmou.

O Test Driven Development (TDD), por sua vez, é mais sucinto e se baseia em um ciclo curto de repetições. “Nele, o desenvolvedor escreve um teste, executa-o e, se falhar, ele escreve somente o código suficiente para que o teste passe, refatorando e limpando o código”, comentou Fábio. “Por mais que alguns autores declarem que o BDD veio para substituir o TDD, são viáveis três cenários: é possível fazer um teste unitário sem TDD e BDD, TDD sem BDD, e BDD sem TDD. Entretanto, não é possível realizar um TDD ou BDD sem teste unitário”, finalizou.

Mãos à obra

No final do Treinamento, Raphael Rodrigues reuniu a equipe para um momento prático. Os analistas realizaram a automação com o software Selenium, em linguagem Java usando o JUnitframework open-source. Todos puderam solucionar suas dúvidas e comprovar o rápido feedback dos testes automatizados.

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Micaela L. Rossetti

Estrategista Digital, especialista em Marketing Digital e Branding. É graduada em Jornalismo (UCS), Mestre em Comunicação Social (PUCRS) e tem MBA em Gestão de Projetos (PUCRS). Especialista em Growth Marketing, Search Engine Marketing, Inbound Marketing e Content Marketing.

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