Em um mercado cada vez mais digital, é comum encontrarmos clientes com ótimas ideias para produtos digitais, mas sem a disponibilidade financeira necessária para colocá-las em prática. Nesses casos, o Low Code Development apresenta-se como uma alternativa pois pode reduzir custos de desenvolvimento em configuração, implantação e manutenção.
Você pode estar se perguntando: mas se é mais barato, porque todos os produtos digitais não são desenvolvidos dessa forma? A lógica funciona como no mercado automobilístico, por exemplo: você pode comprar um carro 1.0, com câmbio manual e sem ar-condicionado, e ainda assim ele lhe levará do ponto A ao ponto B. Agora, com um carro 2.0, com câmbio automático, bancos de couro e airbag, a experiência de ir do ponto A ao ponto B é outra, certo?
Tudo depende do objetivo do seu negócio e do produto digital. O Low Code Development é indicado para a rápida validação de produtos inovadores (Lean Startup) – que posteriormente serão evoluídos ou recriados – e para atender a necessidades específicas de dados e processos em empresas consolidadas.
Uma forma de criação de software que utiliza interfaces gráficas no lugar de códigos. Ou seja, é como se ao invés de programar uma solução, você apenas a ‘configurasse’ a partir de uma série de opções pré-programadas por alguém.
O termo foi usado pela primeira vez em 2014, na Forrester Research – empresa norte-americana de consultoria. Ele denotava plataformas com interfaces de desenvolvimento baseadas em Graphical User Interface (GUI). De lá para cá, o modelo foi aperfeiçoado e hoje é a base para muitas soluções de marketing, presença digital e até para alguns tipos de aplicativos simples.
Por exigir pouca ou nenhuma codificação, o Low Code permite que desenvolvedores com variados níveis de experiência construam sites e pequenos sistemas ou apps, baseando-se no design orientado por modelos, geração automática de códigos e programação visual. Inclusive, algumas plataformas criadas dessa forma se tornaram tão famosas que existem hoje profissionais especializados no seu uso. Esses, apesar de não saberem programar, aperfeiçoaram-se em configurar tais ferramentas e assim disponibilizar soluções digitais mais simples.
A verdade é que quando falamos de soluções Low Code, existem diferentes níveis, ou seja, variadas exigências de capacidade para escrever código.
Por exemplo, se você quiser fazer um site simples, pode utilizar uma ferramenta como o Wix, WordPress ou Gator. Você entra no site, preenche algumas informações, escolhe um modelo pronto e altera apenas as informações necessárias, de maneira visual. Até aqui, nenhum código foi usado.
Mas talvez você queira fazer algo um pouco mais personalizado, como estilizar o modelo visual escolhido, ou criar alguma integração. Neste caso, você precisa de conhecimento de código para ir além das opções dadas pela ferramenta.
Como falamos anteriormente, uma das principais vantagens do LowCode Development é a redução de custo do desenvolvimento. Mas podemos citar ainda outros benefícios, como:
Como qualquer outro modelo de desenvolvimento, o Low-Code possui pontos que merecem atenção e devem ser considerados caso a caso, como:
Para responder a essa pergunta, primeiro é preciso estruturar o produto digital. Tanto um novo aplicativo ou sistema, quanto a evolução de uma plataforma, precisam ser bem pensados e planejados antes da escolha da melhor forma de desenvolvimento. É bem provável que o Low Code represente parte de uma estratégia maior, durante o roadmap do seu produto ou negócio digital.
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18 de novembro de 2024
14 de novembro de 2024
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