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Design Emocional no SoftDrops

Por 25/09/2019 28/10/2024 3 minutos

No SoftDrops do dia 19 de setembro, a UX/UI Designer Gabriela Sombrio apresentou aos colegas os conceitos abordados no livro Design Emocional: Por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia a dia. Nele, o professor de Ciência Cognitiva Don Norman afirma que os indivíduos tendem a preferir produtos esteticamente belos e, por conta disso, relevar aspectos não funcionais das soluções cotidianas.

Isso se dá, principalmente, pela orquestração dos diferentes níveis de necessidade do ser humano, que podem ser tanto conscientes quanto inconscientes: “O produto deve despertar no usuário um prazer ao ser utilizado, deve ser agradável, alegre e chamar a sua atenção”, comentou Gabriela.

Paralelo entre as diferentes necessidades humanas que devemos considerar ao desenvolver soluções aderentes para os usuários. Esquema elaborado por Natália Franciele de Oliveira, do time de Design da SoftDesign.

Para sustentar tal hipótese, a Designer explicou de que forma Norman propõe a categorização dos diferentes níveis de percepção do sistema emocional que, interconectados, são responsáveis por despertar desejo às marcas e produtos. São eles:

Nível Visceral

Ocorre no nível instintivo do ser humano, fazendo-o desejar algo por ser belo e atraente. Um exemplo dessa percepção pode ser visto em alguns animais, que são atraídos por frutas e flores coloridas em detrimento àquelas de pouco destaque. Não é algo racionalizado, mas sim, sensorial.

Nível Comportamental

Acontece no subconsciente e diz respeito à necessidade de dominar algum conhecimento e de se sentir inteligente. “É um produto com o qual você sabe lidar, ou ainda, um aplicativo no qual você entende a navegação. Enfim, você compreende onde se encontra e para aonde vai ao utilizá-lo. Você tem domínio sobre isso”, comentou Gabriela.

Nível Reflexivo

Refere-se ao que é racional. É a parte sensorial mais crítica, na qual o indivíduo reflete sobre o mundo ao seu redor. Tem relação com o status social, as memórias afetivas, a familiaridade e associações, enfim, de que forma o ser humano se sente utilizando um produto e como os outros o veem. Nesse nível, o indivíduo se conecta ao produto ou objeto como se este fizesse parte da sua própria existência.

A união dos três níveis

Gabriela concluiu a sua fala explicando que, ao compreender como o indivíduo se conecta emocionalmente com os objetos ao seu redor, é possível planejar e criar produtos que atinjam os três níveis de percepção: uma combinação essencial para tornar as soluções desejáveis não só por seu apelo estético, mas também por sua usabilidade.

Foto do autor

Pâmela Seyffert

Content Marketing Analyst na SoftDesign. Jornalista (UCPEL) com MBA em Gestão Empresarial (UNISINOS) e mestrado em Comunicação Estratégica (Universidade Nova de Lisboa). Especialista em comunicação e criação de conteúdo.

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