O título deste texto é também o nome da palestra que Osmar A. M. Pedrozo realizou no The Developers Conference (TDC) 2019, que aconteceu na UniRitter, em Porto Alegre. O nosso CEO aproveitou o espaço do SoftDrops*, no início deste ano, para contar aos colaboradores da empresa como foi a sua participação no evento e destacar os principais aspectos da sua fala. Afinal, design, agilidade e tecnologia são os três pilares fundamentais do nosso trabalho, e é por meio deles que auxiliamos outras empresas nos seus processos de inovação e de transformação digital.
Responder a essa pergunta não é tarefa fácil. Segundo Osmar, tanto o termo inovação quanto o termo transformação digital suscitam dúvidas quanto aos seus significados, o que acaba por gerar uso indevido dos mesmos. Então, antes de mais nada, é preciso conceituar ambos.
Inovação é o processo de transformar oportunidades em novas ideias e colocá-las largamente em uso prático, capturando valor a partir delas.
(Tidd e Bessant, 2009)
Isto é: “Se criarmos algo que não seja colocado em prática e que não gere retorno, essa criação é somente uma invenção”, explicou Osmar. É importante lembrar também que inovação não precisa ser um produto ou serviço novo. Inovação pode ser em “Produto. Processo. Marketing. Organização”. (OECD, 1997).
Para exemplificar, o CEO contou que, em 2013, a SoftDesign foi reconhecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia por ter estruturado um novo processo de desenvolvimento de software. É claro que esse processo evoluiu com os anos – visto que a inovação não se estagna em si mesma – mas, naquela época, o modo como construíamos software foi considerado inovador.
É por meio da inovação que as empresas atingem diferencial, lucros, e mantém a própria sobrevivência. “Imaginem se ainda oferecêssemos ao mercado programadores que trabalhassem somente com tecnologias ultrapassadas, por exemplo? Não haveria demanda suficiente e a empresa não se sustentaria”, disse Osmar. “É necessário inovar porque produtos, serviços e experiências são copiados; porque eles tornam-se irrelevantes; e porque o mercado muda constantemente”.
Transformar não é adotar a tecnologia da moda. De acordo com Osmar, a transformação está mais relacionada ao conceito de aprender, do que ao de utilizar a tecnologia. “A verdadeira transformação está em desenvolver a capacidade de estar continuamente avaliando, testando e capturando o valor das tecnologias que surgem a todo o momento”.
Afinal, com o conhecimento disponível como nunca antes (graças a Word Wide Web), as tecnologias evoluem cada vez mais rápido e tornam a criação de novos negócios mais acelerada em todo o mundo – a concorrência tornou-se universal. Isso significa que transformar-se digitalmente é inevitável para as empresas que desejam manter-se relevantes e competitivas.
Após conceituar os termos-chave da sua fala, Osmar destacou que, na SoftDesign, é por meio de design, agilidade e tecnologia que auxiliamos empresas em seus processos de inovação e transformação digital.
“Usamos o design para resolver problemas reais. Ele nos permite explorar e entender o problema mantendo o foco no usuário. Dessa forma, aumentamos as probabilidades de criar experiências inovadoras, afinal, para inovar precisamos descobrir, não coletar”. É por meio do estudo das jornadas de usuário que os times conseguem criar produtos e serviços digitais amigáveis e funcionais, com altas taxas de adesão e retenção.
A agilidade, por sua vez, vem para facilitar e organizar o processo de desenvolvimento de software, tornando-o experimental. “Se estamos buscando inovação, não podemos demorar dois anos para lançar um produto. Os métodos ágeis nos permitem criar um fluxo contínuo de valor onde podemos testar hipóteses, colher feedbacks de usuários e, assim, adaptar conforme aprendemos, entregando ao cliente cadência e previsibilidade”.
Por fim, a tecnologia surge como a capacidade de conhecer múltiplas linguagens, de atualizar-se constantemente para avaliar e escolher a melhor opção para cada problema, produto digital. “É por isso que aqui na SoftDesign temos como propósito o conhecimento. Precisamos usar a tecnologia como suporte para nossos objetivos de negócio, lembrando sempre que nenhuma tecnologia é a prova de futuro, ou seja, é preciso estar sempre estudando”.
Osmar salientou que são esses três pilares que sustentam o trabalho da SoftDesign e é por meio deles que chegamos a uma TI estratégica, que transforma e apoia o redesenho dos negócios, com novos produtos e serviços, novos modelos de negócios e novas experiências de uso.
“Nós, como empresa que oferece serviços de Concepção, Desenvolvimento de Software e Consultorias, podemos auxiliar parceiros em três horizontes de inovação, que são de curto, médio e longo prazo:
1) melhorar a oferta atual da empresa para mantê-la competitiva;
2) criar novos negócios com base no que a organização domina, para gerar novas fontes de receita;
3) experimentação; desenvolver novos mercados com produtos e serviços únicos, apoiando a inovação mais disruptiva.
A escolha entre esses três horizontes estará alinhada com o jeito de pensar da organização, e dependerá da necessidade do cliente e do seu objetivo futuro. É claro que é possível começar no horizonte um e evoluir para o dois, e assim por diante. É o contexto do negócio, maturidade da gestão da inovação da organização que indicará o melhor caminho”, finalizou Osmar.
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*O SoftDrops é um evento de troca de conhecimento que acontece todas as quartas-feiras, na sede da SoftDesign. A cada semana, um colaborador se predispõe a expor para os colegas algum tema de seu interesse, que tenha relação com os três pilares do nosso negócio: design, agilidade e tecnologia. A minipalestra dura em torno de trinta minutos e é seguida por um bate-papo entre os participantes.
18 de novembro de 2021
26 de outubro de 2021